Guilherme Givisiez
A verdade é que perdemos tempo demais elaborando teorias que que justifiquem a efemeridade do amor, mas, na prática, o tratamos como as flores de plástico que enfeitam as estantes.
Amor é prática diária. É cuidando das raízes do outro e cultivando a relação com pequenas atitudes que podemos contemplar o desabrochar de seus botões.
Flores artificiais ficam lindas na estante, mas nunca darão vida à primavera.
Há duas coisas que nunca se preenchem por inteiro em mim:
o coração, que sempre procura mais amor e carinho; e o estômago, onde sempre cabe mais um pouquinho.
Muita gente se acha especial por, mesmo em meio a tanto desamor, ainda acreditar na humanidade. Mas, mais bonito do que não perder a fé nas pessoas, é ser uma pessoa que inspire as outras a, ainda, acreditar.
Não procure razões para crer no amor. Seja uma!
Não duvide de si mesmo quando alguém tentar diminuir o seu valor. Tem muita gente perdida por aí, ferindo os outros para se sentir superior.
Lembre-se: quem se acha demais, na verdade ainda não se encontrou.
Ter conversas difíceis às vezes é necessário para evitar uma vida difícil. O que você diz, cura. O que guarda, adoece.