Giovane Silva Santos
Eu não posso ser egoísta
Fazer se incapaz de examinar a história
Ignorar toda honra e toda glória
Somente por não reconhecer
O que acontece na minha vida
Cada página que ainda não foi lida
Deus conhece meu proceder
Eu não posso ser egoísta
Fechar os olhos por toda criação
Todo milagre e todo pão
Ainda que o caos está na terra
A bondade não se encerra
É grande a compaixão
Incrivelmente o que Deus faz
O sopro da vida
O pequeno ganhar a corrida
Tudo que falta ele traz
Preciso reconhecer a graça na minha família
A bondade perante minha nação
Coloca o defeituoso na trilha
Alcança até quem não faz oração
Eu acredito que o senhor pode mudar a sorte do mundo
Mesmo na guerra pra frustrar o imundo
Derramar uma chuva de bênçãos em todo lugar
Assim como seus sinais no deserto
Queria mesmo ver de perto
O cajado abrir o mar
São possibilidades e acontecimentos que já são milagres
Um avião voar
Um barco em alto mar
Aquele Bebê que nasce
Aquela árvore que o homem nem precisou plantar
Eu não posso ser egoísta
Fechar os olhos por toda criação
Todo milagre e todo pão
Ainda que o caos está na terra
A bondade não se encerra
É grande a compaixão
Giovane Silva Santos
Como olhar a vida
Com certeza a visão de todo ciclo é uma ótica singular, as maneiras se divergem cada olhar, porém o intuito é generalizado, realização e aprendizado, conquistar, progredir, mas as mentes também flutuam pelo aborrecimento das ambições, o contentamento ausente, a chama das prisões, o dinheiro, o poder, o ter, o homem e a mulher escultural, a febre vaidosa, o erro natural, do que os olhos do interesse engana, a escolha marginal, a carência pela capacidade, de analisar a qualidade, a bagagem frenética do ego inflamado, o beijo da vida pode atrair, a malícia pode sucumbir, sim, é tanta fantasia que o senso perde a magia, de conhecer o fruto do espírito, deixa de saciar a doçura do semblante humilde, onde o orgulho é vencido, todos os dias separar joio do trigo, enfim, o olhar da vida, é uma mensagem leda pela maneira peculiar, a cada palavra interpretar e dá vazão a um contexto que cada um justifica, como conduzir e olhar a vida.
Giovane Silva Santos
Quando somos ignorados pelo dinheiro
Corriqueiramente esse laço eloquente, os olhos do materialismo fala e determina como deve ser feito, o honesto sem valor, o pensamento coerente sem sabor, a oportunidade consumida pela voz perseguida, o poder, a vaidade, a ganância, a maldade, a covardia o engano que ganha espaço, o ciclo insano que tudo apraz, seja nas relações de intimidade amorosa, seja no elo social, na condição política que poderia ser honrosa, enfim, o ideal é ignorado, a vocação pela soberba é incrivelmente aderida no conceito da nossa sociedade, desde antes a era do cruzeiro, os sonhos, os anseios e brios são passageiros, quando somos ignorados pelo dinheiro.
Giovane Silva Santos
Coisas que não entendo
Qual seria o cabelo bom e o cabelo ruim, a diferença talvez é que um seja caracolado, outro liso e outro crespo, ditar o valor pela entidade da beleza fugaz, da vaidade preconceituosa, deixa pra lá, então aquelas falácias que alguns cidadãos revelam, 7, 8, 9, 10 pauladinhas antes do amanhecer do dia, sei não viu, eu sou frakim, só passo a segunda marcha e o motorzinho já pede arrego, papo de boleiro, papo furado, pode me chamar de poeta fuleiro, não sou arqueiro, mas vou lançando minhas poesias flechas, estou lembrando aqui, eu sou um menininho de sentimentos recolhidos, tenho medo desses conceitos desmedidos, a menina falou pra mim que não tem preconceito, que é independente e presa pela temperança sensata, eu disse que já fui louco e logo ela ficou maluca e correu, mas eu mesmo que estou dizendo coisas que não entendo..kk
Giovane Silva Santos
Tudo que sou e tenho
O tempo é uma caminhada, muito pó na estrada, a verdade da direção existe, coberta de um turbante triste, a mulher árabe, a vaca indiana, o buda, a quem bate um papo com Maomé, ui, calafrio, aqui no meu Brasil, arrepio, a livre expressão, seria a bela canção, mas a imagem está comprometida, muita balela envergando o caráter da família, bom, o vento do norte, cheiro forte, o pecado, a morte, ai quem não admira uma princesa de bicicleta, uma Dinamarca discreta, valorização do garí que vence a desigualdade e esse reinado sucumbido, falo que pode ser e não tem sido, o pensar diferente, trafegar na mente de um novo progresso, pois esse imenso universo carente de Salomão e Davi, que ainda possa emergir, quero estar aqui, pelo silêncio que dita, que a arte não minta e possa esculpir, lá do sertão que o canal morreu, a poeira corroeu e ainda que não se reconheça, que a garganta que arrebenta e nada diz, ao que clamo e aguardo, a petição composta, quem sabe se o pensar fugaz e a poesia confere a sensatez impedindo o desdenho por tudo que sou e tenho, a poesia que sente, fala e não mente.
Giovane Silva Santos
Meu nome é loucura
Estou em toda esquina, meu grito é escutado pela viatura do exército Chinês, São numerosos o que me negam e maior os que me perseguem, sou enclausurado pela família impaciente, pois a reação consciente é internar meu pensamento, onde a leitura do sentimento é logo ignorada, o desprezo da ex amada que logo atestou, perdeu a doçura quando teve que abraçar a loucura que não entendia nem 10 por cento da intolerância da sociedade, logo a multidão se chama Maria, tão comum e mortal e continuava não percebendo que a loucura continua tecendo, uma fantasia universal, a diferença é que a arte foi para o hospital, foi lá que se deu a intimidação, calou se a loucura, pela liberdade pura, onde sua doçura tornou arquitetura, matéria minha, agora virou poesia, sou arte, sou poesia, sensatez e fantasia, prudência e faminta alegria, um luar e pôr do sol, pesquei essa nostalgia no meu anzol, doido, louco, nessa sanidade faço uma varredura, poesia meu nome é loucura.
Giovane Silva Santos
A força do medo
De tudo que faz incapaz, impotente e fugaz, quando pratico o não, dou liberdade a covardia, já não realizo o que devia, quando sonho logo acordo, percebo que tudo é pesadelo, ainda se fala de fé e esperança, pois existe a crença no passo de mágica, mas a realidade é trágica pela negação da competência, abre se a tendência que essa aparência é uma lamentável constatação, reprimir a inteligência, o conhecimento, a bagagem do anseio e da capacidade de persuadir as possibilidades, que o fluir da criatividade é uma singular qualidade, então se questiona, porque não alimenta a condição, um diferencial cidadão, que brada de certa maneira, a esperança seja derradeira, quem sabe os céus contempla e o altar da vida possa apresentar, príncipes, reis e rainhas, mas logo vem uma maquiavélica violenta bruta e ignorante capacidade de adormecer o pensar, que impede de sonhar, que reprime a atitude e ameaça detonar , acabar com a paz, a razão, sabe se que o valente espírito penetra nos segredos, e o inferno conspira contra, faz prevalecer o gosto azedo, e logo percebo a fraqueza na força bruta do medo.
Giovane Silva Santos
Olha o que seu preconceito falou pra mim
Relatos e fatos, verdades e atos, as bestas feras que mostram as asas, no que dizem, pensam, atitudes rasas, quando criança eu ouvi um sonoro chicote, um infeliz de camarote que repetia diariamente, dirigia se a mim com a palavra mendigo, eu nunca rebati, a indiferença me acompanhou, no estaleiro da fama a oportunidade rolou, porém minha estatura, seria loucura um jogador pequenino, pois bem, até eu mesmo não me aceitava, de tanto mastigar a intolerância uma febre na mente sucedeu, aquela menina disse, se aceitar esse namorado, a louco sou eu, o não emergiu na minha juventude, fui alimentado pela atitude, sempre mais um insensato rude, então eu percebi que a loucura é mais viva do que pensa e fala, é retrato nas atitudes, a bagagem é pesada, como carregar essa mala, um cidadão disse que sozinho não conseguiria reagir, concordo, eu preciso do único que é imparcial, quebra a radiação do mau, a ignorância viva é real, um cavalo manso querem montar, mas um selvagem ninguém quer domar, interessante que a mente quando perde a sintonia é internada no hospital, onde vem o julgamento da sociedade letal, porém a ignorância e a podridão do má regimento social sofre as penas, também passa pelo processo clínico da vida, que ensina, modifica e mostra que a indiferença no que cada um pensa pode ser multado, de alguma forma, através de alguma situação, és tu sem compaixão, com esse ar arrogante é louco sim, olha o que seu preconceito falou pra mim.
Giovane Silva Santos
Os amores modernos
Eu amo tanto e tanto, tenho para ti um jardim, porém regado aos prantos, eu dou te um coração manso, a tempestade da tua ambição impede de aceitar, então dou te apenas uma flor com símbolo daquele canteiro reservado para você, no entanto não percebes o valor da rosa, queres tu uma aliança de ouro e um buquê de pétalas, não, não, suas vestes nua e transparente mostra uma colisão na busca da felicidade, oh meu amor, quão difícil foi meu dia, porém trago a ti um abraço, oh querido, queria mesmo é aquele presente que vi no shopping, aquele colar, não tenho dinheiro, mas para ti quero olhar, admirar, saciar do teu sorriso, queria dizer, amor não enche barriga, és tu desempregado eu quero divorciar, oh meu amor pensei que nosso casamento seria eterno, quero botar biquíni no verão e agasalho no inverno, és tu ultrapassado, curtir a vida, assim são os amores modernos.
Giovane Silva Santos
“Em pleno avanço dos séculos os estados dão margem a incompetência de armar a sociedade.”
Giovane Silva Santos
“O estado que não pensa não fala, e se cala consente a manifestação repetida dos erros.”
Giovane Silva Santos
“O estado precisa mudar de FAB, forças armadas brasileiras para FEB, forças educativas brasileiras.”
Giovane Silva Santos
O exame do meu coração
Um diagnóstico cruel, mas não poderia ignorar, essa doença espiritual que tenta assolar, uma alma sentimental e sonhadora, aquela atitude fora da incubadora, eu vi naquela corrente sanguínea, a pulsação, o sentimento anão, oh pai, de fato, por todo ato, conclusão, pequenino, um grão, sou a menor das criaturas, insignificante gravura, prestes a chegar aos 42, o antes e depois, nada, pó, um reles mortal, isso tudo quando sou carnal, pecador dilacerante, cheio de argumento, porém ignorante, nada tenho e nada sou, ainda na maturidade, na experiência viva da idade, na loucura, na sanidade, talvez com valor menor que o pardal, passando atestado de incompetência, puro sono, sonolência, evidência, sequelas da viva enfermidade, a vergonha, a timidez, o gole do pessimismo, a embriaguez, roubaram meu tempo, a juventude sem perdão, meu pranto, minha lágrima, juro que um dia almejei, o brilho do palco da vida, ser exemplo desejei, porém o vacilo, o tropeço, a contramão, o exame do meu coração.
Giovane Silva Santos
Poder algoz
É esquisito, falo comigo, tenho dito, leio tudo duplicado, as vozes de puro eco, soa na minha mente um reflexo diferente, estão falando comigo, estou sendo perseguido, a condição neolinguística, pode ser coisa mística, sei não viu, a tecnologia, os mestres virtuais, a inteligência, a negligência, o poder, comando, ordem mundial, controle mental, carne sangrando e espinho na mente, a depressão e o inferno descontente, quer esmagar, fazer sofrer e aniquilar, o homem querendo fazer justiça e acaba sendo algoz de seu dom, esse é o tom, a voz dos discípulos, brincam com a maestria, porém a hipocrisia, pois bem que seja tomada a classe de vítima, que a tribulação plebe leve a uma canção, de orquestra sedenta da prudência, humildade e sagacidade, para aderir o que de fato vale a pena, enquanto o poder faz esquema para criar ao fraco um dilema, a percepção do fraco se faz aguçada, pela fé e decisão compõe a casa arrumada e que o aprendizado do mundo feroz, seja também dado pelo poder algoz.
Giovane Silva Santos
Hoje amanheci assim
Eu queria hoje habitar na avenida principal, colocar uma pesa e dar expediente, falar do meu pranto profundo, ainda que não se importe o mundo, um café forte, acho que faltaria o pão, no intervalo um belo cochilo no tapete de papelão, ouviria ruídos e burburinhos e eu continuaria tentando ouvir os passarinhos, ou melhor o barulho dos carros e motos, de repente alguém tirando fotos, o coitado caiu na net, ato que se repete no meu Brasil, cheio de malucos febril, é que na verdade a covardia não deixa desprender, mas o alívio estaria nesse enredo, é um segredo, nas telas da internet, do meu lado a garrafa com água, aquela pet, bebida não mais, talvez embriagaria na bíblia pequenininha dos Gideões, contraditório essa esperança, me leva pra dança e quer resgatar, meu sonho vivo, que existe e tudo que sei, que muito errei e o julgamento é longo, porque o pensamento vive no escombro, eu tento, lamento e busco, mas o destino insiste com o não e não vejo a mudança, a transformação, ou sou eu cego então.
Giovane Silva Santos