Giovane Silva Santos
Sou eu que ordeno
Plante, cante, caminha
Vai na direção da fé
Mesmo que belisque o prato de pé
Prove da minha vinha
Sou eu que ordeno
Cada promessa que fiz
Quebro laços de veneno
Realizo tudo que o livro diz
Sou o de ontem e também agora
Estou abençoando todo dia e toda hora
Meus amados que lutam e choram
Que sentiram a dor e adoram
Minhas bênçãos e meu amor
Minha misericórdia, seu temor
Sou aquele que brada justiça e bondade
A que seu sacrifício tem que ser de verdade
Sou eu que ordeno
Cada promessa que fiz
Quebro laços de veneno
Realizo tudo que o livro diz
Acreditar é a lei do realizar
Escreva sua história sempre perseverar
Ainda que tropeces, não pare de caminhar.
Giovane Silva Santos
Eu conto a ti meus medos
São casos, feitos e ocasiões
Eu sei muito dos teus sinais
O quanto tem manifestado perdões
Mas uma misteriosa força me prende aos currais
Eu conto a ti meus medos
Sou livro aberto e não tenho segredos
Eu vejo o rompante do tempo
O medo do destino se for como vento
Se planto ou colho nada vejo
Mais do que medo é esta cegueira
Ainda que realizar é que almejo
Sabendo da plenitude celestial verdadeira
O caráter humano fraco e falho se instalou
Junto uma bagagem de um sonhador
Talvez não sendo capaz de criar a oportunidade
Estou nas mãos do senhor essa é a verdade
Ainda vejo guiar meus passos
Na queda ou redenção seu forte abraço
A bênção e a promessa no vigor a refletir
O espírito do senhor que vem em mim emergir
Eu conto a ti meus medos
Sou livro aberto e não tenho segredos
Eu vejo o rompante do tempo
O medo do destino se for como vento
Perante a ignorância fica a intenção
Nos moldes da possibilidade sua mão
Ao meu alcance a oração
Perdoe me não ter a serena aptidão.
Giovane Silva Santos
Clamando oportunidade
Nas calçadas da redenção
Onde o concerto dos passos do coração
Ainda que pequeno e muitas vezes incapaz
Onde o inimigo brinca sagaz
Clamo oportunidade
Aquela chance para ingressar
No deleite do prazer da redenção
A glória e honra do teu coração
Por todas circunstâncias e tentativas
Meus sonhos e sofrimentos
Lamentação e rebentos
Senhor meu amigo, meu tudo
Que eu não confunda a sorte do mundo
Pois a glória pelo teu nome tem a graça
Seja meu anseio e tua piedade que faça
Clamo oportunidade
Aquela chance para ingressar
deleite do prazer da redenção
A glória e honra do teu coração
Sonhos, conselhos, falhas e dilaceração
Correndo ou dormindo vejo a canção
Que ora e que pede, porém muita devoção
És tu senhor a própria oração.
Giovane Silva Santos
Ainda não sei onde vivo
É uma aldeia, uma metrópole, uma cabana, meus passos, meu galope, uma verdadeira tripartição, paraíso, inferno, podridão, uma vida de rei, uma vida de cão, que descansa nos lenços sujos e na malvada azaração, um jardim florido, nesse sonho consumido pelo destino dizendo não, a enfermidade perversa, o milagre sem pressa, meu mundo é violento, mente acelerada, emoção roubada, personalidade trêmula, sensatez apurada, deveras não, por ocasião sou danado malicioso, pelo prazer gostoso, muito ansioso, bom, deixa o caldeirão ferver, vou tentando viver, descalço ou com vestes honrosas, na tentativa das prosas, aflito, aliviado, achei, não, ainda perdido, não sei onde vivo.
Giovane Silva Santos
Perdi a visão
Não percebia os rumos dos meus passos
No caminho cheio de espinhos
Caminhando eu continuava descalço
Cara ferida cada embaraço
Foi uma cegueira tal
Perdi a visão geral
Sem temor e sem instrução
Confusa mente e coração
Assim é o fruto da insensibilidade
O peito de enche de razão
Os olhos não vê o ladrão
São prantos violentos da vaidade
Já dizia Salomão
Tempo para cada ocasião
Naquela armadilha
Estava o destino na confusão
Foi uma cegueira tal
Perdi a visão geral
Sem temor e sem instrução
Confusa mente e coração
Cada momento reflete um renovo
São momentos de novo pensamento
Ainda vejo e sinto uma mente resistente
Agora de olhos abertos ao que se vê e sente.
Giovane Silva Santos
O que eu queria e não sabia
De verdade talvez não queira saber
O que minha mente pensa
O que meu coração deseja ser
De rei a mendigo nas ruas e castelos
Trafegou meus sonhos e desmantelos
No barulhento confronto da guerra cotidiana
Os pensamentos e as vontades são levianas
Sem espada e sem escudo
Contemplando a escória do mundo
No embaraço da noite e no raiar do dia
Estava ali o que eu queria e não sabia
O dinheiro corrompe e traz dificuldade
Como apartar dessa crueldade
Então a conclusão clara se veio
Deus não pode ser produto do meio
Fazer do senhor o próprio altar
Mas não posso ignorar
Que a mente é um repleto devaneio
Logo me lembro do jovem astucioso
Cada deslize o fazia criminoso
Pois a consciência traz até os dias atuais
O peso consequente da mente fugaz
Podem julgar e ironizar
Um velho sou com alma de moleque
Embriaga se na malícia
Vira caso de polícia
É como diariamente tomar um pileque
Então a conclusão clara se veio
Deus não pode ser produto do meio
Fazer do senhor o próprio altar
Mas não posso ignorar
Que a mente é um repleto devaneio
Giovane Silva Santos
O que ainda não consigo alimentar
Essa bebida amarga não me seduz
Porém confesso que foi minha cruz
Uma viajem louca
Um vácuo escuro, vida sem luz
O que ainda não consigo alimentar
A esperança é o ponto
Por qual não consigo realizar
Luto para esse feito, esse conto
Otimismo muitas vezes irregular
É ofertada a serenidade e oportuna chance de lutar
Mas as sequelas não se pode negar
É forte a compreensão
O olhar diz não
A dúvida impede alcançar
O talvez, pode ser, se, ou será
Oh senhor quanto tempo mais esperar
Minha falha é estampada nesse receio
Junto com derrota o pensamento veio
Porém sei que nada posso cobrar
O que ainda não consigo alimentar
A esperança é o ponto
Por qual não consigo realizar
Luto para esse feito, esse conto
Otimismo muitas vezes irregular
Preciso ler teus sinais
Meu ego ignorante e fugaz
Os olhos diante da cegueira
Perdão senhor essa maneira
É a busca pela paz.
Giovane Silva Santos
Pode até parecer besteiras
Aos olhos passageiros o argumento do não, o desprezo pelo que a escrita do coração, pode até parecer besteiras, é certo de como é a vida, imbuída de asneiras, mas o meu falar ou escrever, é o meu sentir, meu velar, são letras que contém meu particular, entendo que possa se identificar, muitas vezes a redação é uma forma embriagante, no entender por cada vírgula intrigante, a quem diga ser um papagaio falante, também compreendo o quanto é nulo o ignorante, pois bem, apenas uma consideração e tenho mais de sem, porém reclamar e lamentar não convém, é que minha teimosia de escrever a quem não aprecia, nos deleites fugaz da palavra, os inimigos da resistência, o mundo sem paciência, na frenética música aborrecida, o conteúdo da vida, a que se possa explorar, as glórias do maior colocar, falo do que simplesmente merece altar, meu senhor em todo lugar.
Giovane Silva Santos
O rebuliço do dinheiro
Não se tem por inocente, eu e você não somos diferentes, esse jargão popular, o dinheiro é atrativo é a maneira de amar, perdoe me semelhantes, mas vou adiante, não é julgamento, apenas uma consideração verdadeira, o mundo é embriagado pelo poder, ser, se brincar irmãos o mundo se chamará dinheiro e as pessoas habitarão nos cofres, comerão moedas, olha, quanta insensibilidade, a natureza violada, a mata estuprada, os rios engasgados de esgoto, povo escroto, eu não merecia aquele sacrifício, a cruz, pois o submundo que seduz é sujo, matança e reverência a serpente é o que faz essa gente, pois bem, querem beijar a democracia, o iluminismo, o egocentrismo, a elite falida de caráter e sobretudo sem temor, sem conhecer o amor, a devoção pelo que nos foi ofertado, é no Brasil e no estrangeiro, esse nojo e rebuliço pelo dinheiro, eu nesse caráter humano também sou o primeiro.
Giovane Silva Santos
Pensar sem hipocrisia
Dentro do meu ego covarde
Que alimenta a chama que arde
Pela intolerância do mundo que é sua e também minha
Vou colocando pendências mesmo tarde
Simplesmente a palavra de cada dia
Renova e com o temor se alia
Entendendo simplesmente não ter razão
Pensar sem hipocrisia
Revolto comigo e também com os céus
Não sem de merecimentos e de culpas
Ainda que a Deus são dados os troféus
Mas também me perco no embaraço das lutas
Tão pequeno sou que minha fragilidade mergulha na ingratidão
Penso que sou aquela criança abandonada
Que as bênçãos não são alcançadas
Essa minha vida turbulenta
Emoção que a mente pede arrego
Uma caminhada sem chão
Um caminho do medo
Simplesmente a palavra de cada dia
Renova e com o temor se alia
Entendendo simplesmente não ter razão
Pensar sem hipocrisia
Medo que a enfermidade se apodera
Que os anjos abandonam
Que os sonhos adormeçam
Se o céus não me aceite
Então vou dizer
Pra que viver
Se nunca sou merecedor
De experimentar a água da fonte
Na planície ou no monte
Oh, medo, segredo
Perdoe se errei no enredo.
Giovane Silva Santos
Minha percepção
Quando elevo meu pensamento, seja na oração, no devaneio ou na devoção, seja escrevendo, tecendo a arte da poesia, ou meramente rimas, ou simplesmente palavras ao léo, seja como for, como quiser, xingue ou tire o chapéu, enfim, minha percepção, interferência, auxílio, influência ou dom da questão, um alimento diferente, sempre um sopro, um dedilhar, uma orientação, prefiro acreditar que são os anjos que vem acrescentar, um toque, uma palavra, uma frase, uma dica, repreendendo também, porém o contexto edifica, como se alguém acompanhasse meus passos, minha mão, dizendo, escrevendo, continue nesse ritmo, nessa canção, é uma magia, que flui, que vagueia e cria, incentiva e da vida, até aqui são 35 obras, ainda sem reconhecimento e sem dinheiro, porém o pensamento é agraciado pela recompensa da satisfação do próprio ego, meu plantio entrego, no teor dessa minha decisão e grato pelo privilégio de dedilhar a gratidão, eu sinto essa minha percepção.
Giovane Silva Santos
Os males da tributação
Eu disse os males da tributação, o que vou dizer talvez tenha razão, ou não, vamos lá, são muitas as reclamações, carga tributária elevada, precisa ser repensada onde está a podridão, de fato, cuidar com o preço do feijão, mas e o automóvel e a multa da contramão, oh meu caro digo então, a vaidade e o luxo precisam ser cobrados sim, tão quanto a falta de educação, no Brasil se mija e defeca na rua, se anda nas rodovias a 200 verdade crua, o empresário bem sucedido, que olha somente o próprio umbigo, multas sim, aos políticos que não conseguem sanar a dor da natureza, que não tem a sensibilidade de plantar e pior vem a demolir e acabar, sei não gente, esse embolado curral precisa quebrar as correntes da truculência, a pior violência essa matança desenfreada da retidão íntegra capaz de sinalizar um novo rumo, enfim, essa maneira de saquear os cofres e também destruir a natureza precisa ser tributada fortemente, pois muitos inocentes estão nascendo sendo castigado.
Giovane Silva Santos
Quando eu pensar em desistir
Já cansei exausto meu pai
Falaram que junto de ti ninguém cai
Por isso eu continuo a jornada
Porém sinto perdido na caminhada
Quando eu pensar em desistir
Renova, me busca e acolhe
Se tu ver, então olhe
Sozinho não vou conseguir
Preciso de te porque sei que na frente tem parede
Tem armadilha e tem rede
A pescaria do mundo é violenta
Pessoas, peixes, ninguém aguenta
O que anseio e atrevo
Pode ser que não devo
Não é meu campo de atuação
Mas navego nesse barco com tua permissão
Na ideia, palavra, pensamento e ousadia
O concreto e correto que eu dizia
Depende da sua primazia
Quando eu pensar em desistir
Renova, me busca e acolhe
Se tu ver, então olhe
Sozinho não vou conseguir
Almejo saciar da tua orientação
Meu senhor sabe de toda limitação
O impossível é contigo
Podes dar me a condição
Giovane Silva Santos
“A loucura do mundo pode ser o equilíbrio da sua sensatez, desde que esse mundo louco não habite em você.”
Giovane Silva Santos