Gilberto Araújo de Alcântara
Ajudar não é fazer algo por alguém. É permitir que alguém tenha capacidade de fazer algo por si próprio.
A depressão é como olhar para o fundo do abismo. A confiança é descortinar o cume da montanha. A esperança é enxergar as estrelas. A fé é conseguir perceber além delas.
Por que temer a morte se, em alguma hora, ela vai ocorrer? Por que ter receio da vida se ela acontece a cada segundo?
Quando o ser humano destrata o ambiente, a natureza adoece, com o risco de o planeta ficar em estado de coma irreversível.
Sabe-se que a vida é recheada de incertezas; a morte, por outro lado, é acontecimento certo, mas ainda surpreende mais que a própria vida.
Os dias estão sempre ensolarados e as noites, estreladas; por isso, não se deve culpar as nuvens por não os perceber.
No reino da biologia, pertencemos ao mesmo gênero e à mesma espécie; porém, não precisamos ser genéricos, porque cada um é especial no reino de Deus.
Para alguns, basta o vento soprar a favor para seguir adiante; para outros, é necessária uma ventania.
Observar-se com os olhos dos outros é enxergar-se como escravo. Conseguir ver-se com os próprios olhos é descobrir-se como dono de si.
Deixar cada um ser como deseja é brindá-lo com asas. Acolhê-lo é deixar pousar no terreno de seu coração. Permitir-se deixar amar, da maneira como bem entender, é deixá-lo voar.
Não costumo deixar um amigo na mão, nem a pé. Porém, por nascermos e morrermos sozinhos, é preciso que se aprenda a tomar-se nas mãos e a caminhar com as próprias pernas.
Não ser modesto demais para não correr o risco de ser espezinhado, nem imenso a ponto de atemorizar pessoas. Importante é a grandeza de caráter.
Na vida, às vezes, é preciso parar, andar devagar, apertar as passadas, correr, tropeçar, cair e levantar. Basta ter vigor nas pernas para continuar o percurso.