Geraldo Neto

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Passei minha vida inteira estudando nos livros, revistas, artigos de opiniões sobre os sistemas políticos, econômicos e as várias formas de Estado até os sistemas civilizatórios do Brasil e do mundo.
Constatei que um joga a culpa no outro, um sistema econômico e político tenta fazer uma nefasta ruptura com os antecedentes e o caos para os subsequentes.

Síntese: o melhor de todos é o que proporciona ao menos uma dignidade mínima para sobreviver e não disfarçar escravos com pele de cidadão, poisa apenas será um disfarce.

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Fui educado em uma escola pública aqui de Uiraúna que a política era uma das proezas mais significativas e honrosas para o homem e necessária para a humanidade, feito um ideal artístico, o sabor da melhor comida e o cheiro da mais cara fragrância, sendo uma das formas de concretização da justiça social.
Peço gentilmente a todos, não estraguem esse meu aprendizado e não me desmotive a lutar pelo meu País, pelo meu Estado e por minha cidade.

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Ao invés de estarmos o tempo todo discutindo se Luis Inácio vai ser candidato ou não, ministro ou não, é inocente ou não, vamos se preocupar com outros problemas mais urgentes e preocupantes no campo social, já que a política e a estrutura moral, ideológica, partidária, administrativa está banalizada e torturada em plena democracia, vamos ajudar nosso irmãos que sofrem mediante as nossas possibilidades e assim por essa solidariedade muita coisa iremos amenizando...

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Poesia - desilusão, amor e paixão.

os olhos tímidos a vagar,
a olhar pela tola sedução,
que nem o amor e o coração,
sabe o que estou a procurar;
os outros olhos passam a disfarçar,
sem escutar os meus a dizer,
que bem maior e mais profundo que o mar,
está meu "eu" junto a você querendo viver;

mais do que mais que não for o nada,
sem palavras que passaram a se esconder,
atesta que nada tem a dizer,
nada, nada, pois já basta;
tipo paixão que a tudo incendeia,
sem mais esperar, sem mais nada perceber,
está custando a vida toda pra entender,
que não valo mais que um grão de areia,

mesmo sem querer saber: o que não pode ser amor, tende-se a esquecer e com isto um dia morrer...

dentre as mãos - quisto vivente,
nos encalços dos meus passos,
é o amor que ninguém mais sente,

o soluço de um sorriso calado.

é a dor dos torturados
da opressão e do horror
feito escravo que engole sua dor

sobrevivente de um amor açoitado.

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vi do horizonte brotar uma rosa
feito arrebol na mansidão da aurora
nas tempestades de onde brotou o sol.

Silêncio, silenciosamente
a vida se cala profundamente

no entreter das horas
no último canto das aves candoras
na desilusão do anoitecer

a vida, simplesmente a vida
um dia irá amanhecer.

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Adeus, adeus
vou deixando os meus

sem dor e cicatriz.

Sorrir, sorrir
o bom da vida é não desistir

das pessoas que me fizeram feliz.

se restar ainda uma verdade
será apenas a saudade.

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minha grande ternura pelas pessoas que naturalmente e sem nenhuma invasão ocupam a mente e compõe a alma da pessoa que com ela sorrir naturalmente e pelo seu jeito de ser prende a sua atenção.

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lembro dos meus amigos com resquícios de eternidade, enquanto eu estou no esquecimento, recordo os bons momentos de grandes amizades que as guardo como sendo a cada dia a primeira vez que conheci e falei:

- oi tudo bem amigo, quero ser sempre seu amigo.

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na solidão das desoras,
das dores envoltas de maldades,
vai escurecendo a noite tenebrosa,
e chuvas cálidas,
de lágrimas e saudades.

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não sei mais escrever, nenhuma poesia, muito menos alegria, o que sinto é SAUDADE!

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As lágrimas da escuridão
vagando na vasta imensidão
da solidão.

nada se ouve e se ver
sozinho a se perder
nos intervalos do viver.

o acaso solta rojões
de infindáveis ilusões
que só merece orações.

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canto em qualquer canto a felicidade
de um amor que sequer ama de verdade
como um pássaro a voar em liberdade
a última lágrima tortura a alma
e hoje só resta a tal da saudade.

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quando ausente eu me fizer,
e mesmo sozinho a morte vier,
cantarei a meia noite em tons de saudades,
daqueles momentos com sabor de eternidade.

e os amigos são amigos para sempre,
mesmo que a dúvida meu ser atormente,
que desde a mocidade,
ainda tenho na vida, amigos de verdade.

as estrelas no céu pintado de azul
uma a uma mostrando seu brilho
de uma luz distante e sem sentido

não podemos voar e tocá-las
na alegria triste de um suspiro
no conter-se de apenas imaginá-las

no êxtase da rebeldia
de contrariar a cada dia
o prazer e o querer se invalida

e assim,

reinventamos a vida.

Ao lado de uma boa companhia, na inércia inanimada, lê-se poesia...


comentário ao monumento de Carlos Drummond de Andrade, Rio de Janeiro.

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o amor que dedicastes
no êxtase da mocidade
apenas expressava
o quanto eu amava de verdade.

éramos alegria
a pura nostalgia
de sermos um, paixão das idades,
que hoje só resta, só resta saudades.

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Vou me tornar apolítico, não sou um cidadão o suficiente para construir o bem comum.

Apoiei o impeachment de Dilma e sei que ela cometeu crime de responsabilidade e fui taxado de "golpista" pela opinião contrária e sempre defendo que as contradições gera o equilíbrio a qual chamei filosofia das contradições, pois só a filosofia alcançaria a magnitude de toda e qualquer compreensão.

Idealizei projetos para a cidade de Uiraúna, cidade que arquitetei meus sonhos e derramei minhas lágrimas, porém, não trago o que o ermitão traz para sua comunidade, o alimento e a sobrevivência.

Sonhei em ser até Governador e ser conhecido pela minha luta a favor da cultura e da educação e Presidente da República sendo o salvador da Pátria.

Sonhei ao tomar banho em ser presidente de todo Poder Legislativo Federativo, começando pela Câmara de Vereadores de Uiraúna, Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba, Presidente da Câmara Federal e do Senado Federal, com toda as minhas contas aprovadas e mostrar probidade e moralidade no trato com a coisa pública.

Decido apenas em ser um cidadão e contribuir com algo pela minha cidade, Estado e País, a Ordem DeMolay me ensinou isso, em servir ao povo e pelo povo carente lutar, mesmo em ser apenas mais um cidadão cheio de utopias.

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as águas que correm do monte se acalantam lentamente entre as pedras e se jogam oferecidas ao infinito.

ainda há sangue nas feridas que causou logo pela manhã o destino, quando cantava o novo dia o assobio de um passarinho.

haverá chuva e sol, assobios e caminho, um dia encontraremos nosso ninho...

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palavras que calei em meus tormentos
agarrei-as pelas pontas dos dentes
enxugando as suas lágrimas com a língua

falavam de horror e do tempo de amor
de uma paixão que não se incrimina

vou te falar o que existe no meu pensamento
na libertinagem do encanto
talvez não fale quem amo tanto
por ser a obra do meus inventos

e em silêncio vou saciando
em mim vou te levando
na PALIDEZ DO TEMPO.

quero sempre estar por perto
do verão ao inverno
numa relação sem nada de eterno

pois enquanto existirmos de verdade
nas músicas e nas bebidas da sobriedade

falará mais alto a nossa amizade.
bem mais alto, bem mais alto,
mais alto que nossa mocidade.

Lembra de mim sem coação e tormento
pois tu estarás vivo do meu coração ao pensamento

o tempo é tão inútil quanto seu penar
e vou ter com esse tempo te esquecer
e com você em minha vida morrer
como se eu nunca tive que te amar

para sempre, não posso te chamar de amor
foi alguém em minha vida que tudo alegrou
a minha vida, minha vida de horror

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era a última poesia e a última quimera, era um poeta e um drinque, a solidão ouvindo uma música qualquer, se ouvia ventos e ventos, sozinho e sem escrever, dentre os dentes mastiga alucinações e na cabeça recordações - na poesia querendo morrer e preso na vida para viver... sou a música esquisita e a última bebida como sabor de não sei o que...

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almas sozinhas vagam e se espraiam
nos vazios das saudades desesperadas.

O sol se agoniza ao se pôr em seu próprio ventre com raios luminosos se envermelhando.

as flores despetaladas no caixão acenando para o fim em lágrimas contidas quando a garganta estava chorando.

o sangue que corre todo ser é algo perplexo que invade o peito quando nada dá jeito e o medo assola volta e meia assobiando.

o girassol se curva à noite na fidelidade espúria da natureza, com a certeza do nascer do sol.

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ouvi a voz do vento a me chamar oscilando as cortinas da janela do meu quarto, reparei a lua e ela estava coberta por nuvens negras sem poder me inspirar, sem poesia, sem nada, pois a lua em sua infidelidade acariciou os instantes e fez de uma noite qualquer, o beijo daqueles apaixonantes quando eu olhava pra noite esperando ouvir palavras delirantes e ao despertar vi o sol ao romper o horizonte com tristeza, sem noite,sem lua e sem estrelas...

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coladinhos falando com seus lábios vou dizer que estou com saudades da minha língua passando por eles de seus dentes a morder os lábios meus, na arte louca do prazer, mordendo sua orelha e bem baixinho dizer, sou teu, me morde, me bate e me faz ser todo seu...

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