Georgia Medeiros
Eu quero é descansar!sossego e afastamento de reclamações desnecessárias, comentários inoportunos... É um momento que eu eu só peço respeito. Cada um lida com a dor do seu jeito, e eu prefiro cuidar dela sozinha.
A noite é muito mais sincera. Ela pode ser solitária e ao mesmo tempo quente, acolhedora. Quando a claridade se esconde, podemos encontrar os medos, angústias, ansiedade, sonhos e frustações no cantinho do nosso quarto, junto com a bagunça que evitamos organizar. Sem uma sombra pra nos escondermos, automaticamente suportamos os temores durante o dia, com medo de sermos notados em momentos frágeis. Sempre gostei do frio da solidão, do timbre do silêncio. Traduções nas noites em claro.Palavras, lembranças, soluços... adeus sono.
Odeio enxergar tudo por diferentes ângulos.. desse jeito é mais difícil eu ficar plenamente satisfeita com algo.
Você não precisa provar nada pra ninguém. A melhor sensação é quando você supera os obstáculos da sua própria mente. O único limite que nós temos, somos nós mesmos. Chegamos até onde a nossa mente permite chegarmos... então pare de se preocupar com os outros, sendo que apenas nós somos responsáveis pelas próprias conquistas.
Eu to tentando... não sei por quê, nem por quanto tempo.mas o que importa é o agora, não é? As únicas certezas são as incertezas... não são? E você, não tem medo? Medo de encarar tudo o que você sempre quis, medo de deixar escapar talvez a sua única certeza? Não tem?
Eu não quero público, muito menos aplausos.Eu quero o meu espaço, viver as minhas ideias sem a preocupação do que te parece certo ou não.
Eu não quero público, muito menos aplausos. Eu quero o meu espaço, viver as minhas ideias sem a preocupação do que te parece certo ou não.
Tanto fez, tanto faz, tanto fazerá, tanto fazeria, tanto poderia ter feito. Mas não, tanto que não fez.
As cordas do violão soam em suas leves dedilhadas e o vento sopra em meus cabelos.É a paz que eu preciso pra hoje, é no seu sorriso de criança que eu posso repousar.
O seu dedilhar nas cordas de um violão, a simplicidade em um sorriso e o carinho no olhar. Aquelas cordas continuam a soar, trazendo a saudade de um passado onde teve alguém para ensinar como caminhar. Foi ali que encontrou a segurança tão procurada, acompanhada de confetis e serpentinas.Ainda ali que tanto quis desabotoar um sorriso, de um alguém com que só poderia sonhar. É nele que ela vive um sonho sem querer despertar.
Rabisco as palavras que expressam muitas vezes o que eu não consigo dizer. Rasgo as folhas que ecoam os meus anseios e conjugam o meu medo de arriscar com a impossibilidade de largar. Esqueço que tudo o que foi liberado de mim assombra o meu reflexo no espelho. Até se eu aprender como esquecer o que eu me tornei a ser, eu ainda a mesma serei.
Não quero aprender a viver sem mudanças, sem vontade de arriscar e força pra levantar em todas as vezes que eu cair. É a única coisa que espero de mim mesma, nunca me acomodar!
Não há religião que cura ausência, não há dinheiro que traga de volta, não há uma felicidade completa, não há amor que substitua, não há uma vida que sobreviva sem a outra.
Ah, se os homens tivessem metade da percepção e sensibilidade feminina... tão fácil uma mulher entender a outra!