Gabriel Olimpio Boedo
Me interessam. Ainda resta a certeza, um silêncio, o tudo igual. Místico, tudo o quase sempre. Parar para ouvir o banal, peço silêncio. Quero poder chegar, eternamente ao mistério quando o nada for.
Mesclado lento amanhecer, manhã límpida, ousadia do tempo. Que prêmio este céu, num momento exato que a rosa floriu! Perfumando rosa de cada jardim, no luar, no horizonte, de flores. Os amores, machucaram, depois no silêncio do amor.
A arte, a lividez, cores e luzes. É isolar o mal, à mentira acabou o disfarce as frases da volúpia.. Os amores, a verdade não interessa.
Ser lembrado, é poder pensar em ferir minha alma. Esquecer por vezes a saudade imensurável consegue ou não? Sair por aí... intriados com amigos, esquecer a liberdade ou solidão?
Onde se vai um gesto de amizade? Hoje se perde tão rápido! O individualismo sedento de prazeres temporais, fere a alma, se transforma em mágoa, ressentimento. Vaidade agocentrico! Dentro minar tanta desproporção, e falta de essência, e respeito do simples gesto de humanidade. Há como é triste este hábito tão visível, disfarçado de empatia...
Será que iremos se auto destruir tão logo? O horror do ego, o forte desempenho dos arrogantes, são pés evoluídos, que inspiram os "invejosos, narcisistas, psicopatas, os sabotadores" se expõem em setisismo, uma espécie de auto piedade, insenada, de possessão. Aí não sabe-se se há esperança! Valor em adificar com reciprocidade aos que perecem se encontrarem mínimos, perdidos, neste mundo, repleto de manadas sem conhecimento, e de pouco sentimento, caminhão vazios de amor verdadeiro...
Sorte a minha entender em intensidade, passear pelas sentidos tendo esse pleno universo em materializar o pensamento. Em meio a tantas distrações não se sabe o valor de um simples abraço, um ouvir para um instante, uma jovem época de pessoas falantes, pouca concentração e menos compreensão. É como o ser humano substitui o comportamento contraditório, sem certeza, vagando sobre a grandiosa imaginação de que é possível dominar tudo e a todos. Se perde a razão em viver em resultados premeditados, presumidos, e pouca liberdade. A identidade se apaga aos poucos, e os que nada estão preparados caminham para um outro resultado sem controle e consequentemente sem qualidade das suas escolhas em conduzir-se a ter e viver numa vida simulada atrás de posses, que com ela nada se compra de tão importante nesse lugar de aprendizado e passageiro onde estamos.
Sensação prazerosa em poder escrever toda a sua própria história, para outros liberdade não tem sentido, sentido qual defino ela em sua essência constante, a trajetória, esperança, espontaneidade, se faz cada instante uma arte que resignifica a vida. Tanta experiências...