Gabriel Maia
Todo mundo tem direito de cometer erros, mas algumas pessoas fazem isso por vocação. Nunca vi tanto talento pra ser idiota.
Certa vez, minha amiga Lucy, comentou que a humanidade odiava tudo aquilo que era diferente.
Talvez Lucy tivesse razão em alguma coisa em seu pensamento, mas a ideia principal a qual queria passar, era equivocada.
O sentimento o qual Lucy se referia não era ódio, era medo. A humanidade tem uma estranha reação sobre tudo aquilo que é diferente; ela teme. Não por maldade, mas por um instinto básico de se preservar.
O diferente, é desconhecido, e o desconhecido assusta. É aquele terreno incerto onde não se sabe o que irá encontrar. Dá medo. Medo de não saber o que vai encontrar, medo de não poder voltar, medo de não ser suficiente para aquela nova verdade, aquela nova realidade. Medo. Esse pode ser o sentimento mais básico. Todos temem algo em algum nível e muitas vezes nem mesmo se dão conta disso.
Às vezes vc se afasta não por deixar de gostar mas por respeitar o espaço do outro. Cada um tem um tempo diferente pra cicatrizar e pra perceber o porquê.
A conversa não é necessária, é preciso interiorização e reclusão para entender as necessidades de mudança. Entenda que o silêncio é o tradutor do caos .
No dia em que meu silêncio e afastamento for maior que minhas palavras, pode ter certeza de que não foi em vão.
A vida só floresce em jardim fértil e não em um chão de cimento.