Gabriel Judiação
Havia um tempo
Este tempo não passava
Havia um sonho
Este sonho não chegava
Havia vida neste tempo
Mas o tempo não respirava
Tempo que o tempo não contava
Mas o tempo com o tempo amarelava
Havia eu que só me amava
Havia um tempo que eu não chorava
Tempo que o tempo me contava
Com o tempo ele reclamava
Cadê você que não te vejo mais
O tempo passa e você não mais esta
Havia tempo que eu era seu
E você me pertencia
Volta para o tempo
Antes que o tempo passa
O tempo é uma criança
Que doçura você era
Agora amargura o tempo que passou
Juntos sempre
Lembrar é ter
Ter, é não esquecer
Eternizar o que foi
Peito estampa contornos
Preto e cinza ficou
Nem eu, nem o tempo apaga
Saudades e lembranças
Sempre e sempre ficará
Havia...Gabriel judiação...02-01-2017
Havia um tempo, em que o tempo não parava
Havia um tempo, que fazia sentido contrário
Neste tempo eu me lembrava
Sorria e também chorava
Doce criança, ternura materna
De dia eu brincava
De noite lamentava
Achava que nunca existia
Um dia o tempo mexeu
O nunca chegou
E pra nunca mais
Vou ter o tempo que passou
"O tempo é o mestre da evolução e a luz sempre acaba triunfando sobre as trevas", "E assim é porque a ignorância dos homens não pode se opor eternamente à ascensão do conhecimento".
PENTAGRAMA
DO CORPO FIZ MINHA TERRA
TRONCO DE MINHA ALMA ME SUSTENTOU
A ÁGUA TROUXE MINHAS EMOÇÕES
BUSCOU EM MINHAS VEIAS MINHA RAIZ
DOS PENSAMENTOS AR EU FIZ
LIBERDADE VIM DE A MIM
O FOGO LEVOU MINHAS PAIXÕES
AQUECEU MINHA ALMA
CHAMA INTENSA AGORA SOU
REDUZI-ME A CINZAS
SOPRANDO O AR ME LEVOU
GOTÍCULAS DE ÁGUA ME SEPAROU
DE VOLTA A TERRA AGORA ESTOU
CONCLUI E REDUZI
RENASCI E AVALIEI
MANTENHO-ME EM VIDA
PROCUREI E ACHEI
QUINTO ELEMENTO EU SOU
ESPIRITO DE DEUS
Você não vê...
As vezes sou sombra
As vezes luz
Sei quem sou
Andarilho do tempo
Perambulando em confins
Por fim com Serafins
Querubins vagalumam
Deslumbrando os saaras
Encontro dos anjos
Sobe, desce, não esmurece
Sou antídoto
Sou apocalíptico
Sou a in'tolerância
Esmagada por muitos
Curvo, enduro, pulo
Salto os abismos
Bera em eira
Eis que estou aqui, acolá
Sou mutante, sou o eremita
Virando luz, deixando meu cajado
Olhar distante que você não vê.
Aquário Planetário
Ser mais um
Ser o mesmo
Ser igual
Ser o conveniente
Ser o desejado
Respirar o mesmo oxigênio
Estar na mesma água
Por onde ondula
Você vai, quem é!
Este peixe!
Sabe qual?
Peixe vidro, aquele ornamental
Aquele! Que sabe que existe
Mas ninguém vê
Quem é você!
Assim!!!
O tempo deixa marcas
Daquilo que vivemos
Umas superficial
Outras profundas
Umas cicatrizadas
Outras abertas
Assim são todas as vidas
Iguais nos sentimentos
A rosa traz a beleza a fragrância
Traz também os espinhos
Não existe delicia sem dor
Não existe você sem eu
Nem eu sem você
Uma tese minha sobre a:
Apreensividade?
Porque será que as pessoas vivem sempre apreensivas em sua vida? Porque será? que elas se consomem seu tempo com isso. Será que toda esta insegurança tem a ver com a instabilidade emocional ou será ela profissional ou mesmo familiar. São dúvidas decorrentes no cotidiano das pessoas isto traz para muitos problemas neotransmissor distúrbios em descarrego nas áreas mais frágeis do corpo humano. Transmissão assintomática com consequências mesmo que aparentemente superficial com o tempo passa a ser até mesmo irreversível ou fatal. Eu pausei minha mente para analisar eu e até pessoas ao meu redor por algum tempo. E percebi que as pessoas chegam ao ponto de sucumbir até mesmo as remotas possibilidades de achar uma solução para tal. Temos variáveis pensamentos sobre o que a pessoa pensa de si! E que os outros pensam dela? Esta é talvez a mais contundente de todas elas. Também temos muitas inercias em vários campos e segmentos de trabalho etc. talvez retrata bem a questão cultural e neoliberal a falta de preparo seja na educação, e profissional. Pois pessoas não preparadas politicamente correta acaba não atendendo as expectativas de suas funções. Outros por ser indubitavelmente inertes sempre estão na defensiva que logo alguém ou alguma coisa o substituirá. Assim muitas vezes ele se objetiva não em si mas no outrem. Causando danos a sua própria saúde e até mesmo a saúde da sociedade. Por não ser capaz de se avaliar e ajustar os maus hábitos por avaliações construtivas em seu desenvolvimento e empenho. Fica o alerta tudo pode ser curado e sanado quando estamos voltado para si e ver os outros como um conjunto de cada um faz a sua parte! Fazendo!
Não me chame de 'seu'
Pego no colo
Coloco os na cama
Acendo abajures celestial
Cometas ilumina o infinito
Cadentes saltitando
Mirra penetra a narina
Arpa dos anjos
Soneto uma canção
Sussurro as escrituras
De uma a dez
Cravejo em ti o saber
Nino até adormecer
Querubins ao derredor
Velo o sono
Sopro de ventilador
Graveteio a lareira
Aquece o coração
Alvejo sua alma
Esquadrinho seu sonho
Redesenho o caminho
Ânimo te dou
O dia começa
Eterna seja ela
Não te abandonarei
Não te esqueças
Não me chame de 'seu'
Sou teu Deus
Meu filho
Silêncio
Nasci do silêncio
Cresci nele
Calei-me diante dele
Me vi nele
Deparei-me com as amarguras
Sorri para ela
Fingiu não me ver
Silencioso sussurrei
Porque não me enxerga
Tú ainda não aprendeu
Silêncio fala
Silêncio sente
Só você não vê
Se calou sempre
Diante das adversidades
Sobreviveu holocaustos
Nem gemeu, dor existiu
Seu coração sentiu
Corpo não padeceu
É no silêncio que você aprendeu
Não implores
Nem sucumbe
Fortes é tú
És o reino do infinito
Que silencia dentro de você
Abster-se não é calar-se é distanciar os interesses meus daquilo que só a mim me cabe dizer, fazer, falar e sentir. Sinto muito...
Donos do destino, mas não dá vida. Sabedoria é saber que as vezes a distancia é propriamente dita atalhos que a vida te ofereceu de melhor.
Nostalgia
Perambulando pelas estradas
Encontro pessoas
Nelas aprecio suas faces
Dentro delas vejo solidão
Disfarço meu olhar
Confundindo sua visão
Faço bocas e caras
Para chegar até elas
E deixar meu coração
Sublimação
Sobreponho minhas vontades
Desejando indesejar
Um convite vou te dar
Onde lá nada se é
Tudo se cria, tudo se faz
Está terra chamada nunca
É para lá que vou te levar
Nunca desista dos seus sonhos
Pois lá eu vou estar
Para sempre vou te esperar
Cotidiano
Altero meus dilemas
Não as rotas
Altero meu humor
Não meus compassos
Envergo, não sucumbo
Hoje sou cara
Amanhã sou coroa
Sou a metade de tudo
Mas não o entulho
Sou a verdade de cara pintada Aquela que você não vê
Inocência de criança
Eu amo o belo
O clero
O caramelo
Sei não? se faz marmelo
Sei que o cogumelo
São casinhas de sapinhos
Inhos são nominhos
Assim oh!
Gabrielzinho
Era ele um menininho
Ainda pequeninho
Brincava de cirquinho
Sonhava ser um palhacinho
Hoje é um homem grandinho
Sem perder o jeitinho
De amar grandinho
Chega! Com jeitinho
Vem fazer parte do meu mundinho
Bem! Vindos ao meu cirquinho
Anjo da punição
Andei pelos mundos
Vagalumei os escuros
Findei os muros
Cresci em masmorras
Escrevi nas cavernas
Fingi de sucumbido
Engoli leões
Venci os dragões
Empunhei minha espada
Escudei-me do medo
Enjaulei-me no tempo
Ampulheta quebrei
Vejo me agora
Diante da verdade
Cavaleiro andante
Errante entoa berrante
Segue-me agora
Sou mutante, distante
É chegada a hora
De mostrar, quem sou "Eu'
Alma do circo
Somos alma saltitante
Somos equilíbrio
Somos palhaços
Tirando sua dor
Trazendo o sorriso
Velejadores do tempo
Remamos lugares nunca visto
Aportar só quando avista você
Em solo fazemos o picadeiro
O céu nossa lona
Seu sorriso os holofotes
Que reflete
Em mim, em você
Insesates
Sonhei sonhar
Neste sonho
Via você
Ao sonhar
Você dissipou
Os meu sentimentos
Busco agora
Donde tá você
Além de mim
Sou verbo
Sou provérbio
Distancio nomes
E pronomes
Sem sobrenome
Assim sou traços
Souu rastro
Pedaços de mim
Jamais cosidos
Faço festa
Seresteiro dos meus eus.
E agora!!!
As vezes as proezas
Nem sempre são coesas
Andante, Andarilho
Mundos diferentes
Gestos confusos
Distrai minha mente agora
Onde vou o que eu quero
Simples vivo
Busca insensante
Caminhos variáveis
Bifurcações impostas
Posta a frente
Escolha chega
Não defino
Findo os pensamentos
Não chega conclusão
Hora! E agora!
Donde vou
Vejo-me entre
Ventre construo formas
Para renascer
Um novo jeito
Estiriopo sou
Retalhos de mim
Trapos jamais
Talvez!? #GabrielJudiacao
Quem sabe
Quem explica
Quem duvide
Quem vai
Quem fica
Quem continua
Quem é quem
Não se sabe
Não se mede
Não se avexe
Talvez não saiba
Responder pra que?
Oras bolas, carambolas
Sou o que sou ou não
Um hábito, eterno sem terno
Viajante do tempo
Que não se explica
Mas se aprende
Com o tempo que já se foi
