Francisco Meirinho
Quando não ouvimos estado perto pode ser surdez, mas às vezes, é porque o nosso coração está distante..
Quanto mais consciente, menos inconsequente somos. Lembrando o que escreveu G. G. Jung; “O ser humano é menos bom do que imagina.”
Evoluir sem abandonar os ídolos e os mitos é quase impossível. Mas sempre é bom pensar: Enquanto não nos sentirmos plenos sempre seremos escravos. São João nos revela que podemos ter - plenitude e graça:
“Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça.” (João 1.16)
Se a gente rejeitar os símbolos, ficam poucas coisas para interpretarmos.
Não havendo nada mais para interpretarmos é porque morremos e ninguém nos avisou.
Eliminar completamente a utopia é destruir um pouco da inspiração da vida que também se alimenta de ilusões.
O Evangelho é um eterno romance. Para gostar desse enredo fascinante, basta querer saber mais sobre a dimensão do Amor de Deus.
Na média em que construímos a nossa felicidade pessoal, independente das circunstâncias, mais segura ela será.
Na dúvida, prefiro perder para a razão. O prejuízo sempre é menor. A emoção promete momentos agradáveis, mas depois, cobra caro. Uma dose de razão na emoção permite singrar esses mares sem ficar à deriva.
QUANDO NÃO NOS RENDEMOS À Felicidade usamos de subterfúgio.
A Felicidade também tem defeito, assemelha-se a amigos. Precisamos estar “acima de suas fraquezas” e dizermos: Bem- vinda! No nosso interior e com boas conversas, a felicidade em nós vai melhorando. Na felicidade almejada o defeito está em nós ou na felicidade?
F. Meirinho
Todos os dias agradeço a Deus por tudo e peço que os meus - família, amigos, etc. sejam abençoados.
Termino minha oração dizendo: Graças lhe dou Pai!
Peço, mas não cobro. Entendo que Graça é - favor não merecido.
Até a salvação da alma não é fruto da religiosidade, mas da Graça, mediante a fé, como escreveu São Paulo: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus.”
Fique debaixo da graça!
Não desista!
Nada aqui é permanente.
Tudo passa
Quanto pior for, menos tempo dura.
Vá em frente. Você nasceu para vencer!
Já tomei quatro vacinas. Duas no Brasil e duas nos Estados Unidos. Estou pronto para tomar a quinta.
Onde tem muita muita ideologia, sempre triunfam na mente dos homens: o Ódio, Satanás e a Morte.
Nossa plena liberdade é uma ilusão. Estamos tão alienados a tudo que nos cerca, ficando com a sensação de que fomos nós que construímos o muro para nos proteger…
Comemos e bebemos mais para satisfazer os slogans inseridos em nossa mente capturada, do que para satisfazer a necessidade do nosso organismo e paladar.
Jesus Cristo e seus ensinamentos expostos pelos seus principais apóstolos no Novo Testamento, seriam o suficiente, tanto para viver espiritualmente bem neste mundo, quanto para garantir o existir no porvir. Mas, as religiões e os pregadores existem para florear todo este enredo, porque se não os cristãos abandonam tanto o Cristo como os seus ensinos. Seria isso que faz o povo exigir uma liturgia criativa?
Caminhamos celeremente para a civilização do lazer. Uma parte da humanidade vai morrer de fome e outra parte vai morrer de depressão. Os sócios das indústrias de automação serão gratificados para dividir os seus ganhos e estipular o consumo e o lazer e assim procrastinar um pouco, tanto o sofrer quanto o morrer. Quem sobreviver verá!
O automatismo avança na sociedade universal, produzindo um vazio na expectativa da relação capital e trabalho, dominante e dominado. Os pensadores e executores precisam colocar isso em discussão antes que se instale um processo irremediável de caos social.
Se o cristianismo bíblico continuar cedendo a expectativa materializada das mentes modernas, que tendem ao fútil, prazer imediato, fé na bênção da riqueza fácil, o essencial será descartável; os templos, os cultos, as reuniões podem se transformar em parques de diversão.
Para evitar que a vida seja como um barco à deriva, quando os ventos soprarem ao contrário, tenha certeza da existência da quilha do barco, que se firma nas águas, mesmo turbulentas.
Manobre as velas com perícia e entenda que o ziguezague no barco será uma reação normal, mas o propósito de chegar no destino estabelecido segue.
Não desista do propósito, mesmo quando os ventos da existência não sejam favoráveis.
A verdade em sua plenitude é como a luz do sol, que temos dificuldade de vê-lo a olho nu. Precisamos de lente opaca para encará-lo. Da mesma forma, quando vamos em direção à plena verdade, passamos pelo mito para amenizar o impacto e permitir que sua luz penetre em nosso ser com suavidade e delicadeza que resulta em aceitação e subsequente sapiência.