Francis Cirino
Conheço FUNDAMENTALISTAS dos mais variados tipos; Os mais conhecidos são aqueles das confissões religiosas, mas também há os que esperam impor ou sobrepor suas opções ou orientações sexuais, seus hábitos, suas raças, seus gêneros, suas ideologias, seus conformismos. Religiosos, xenofóbicos, cientificistas, sexistas, materialistas, idólatras, miseráveis de espírito(...)
É importante saber que esses DEMÔNIOS emergiram todos do mesmo abismo, e que embora possam atender por diversos nomes e atuem nos mais variados flancos (alguns falando em nome do deus, da bondade, da vida, de liberdades ou de uma suposta igualdade), todos eles têm uma só raiz.
¹{Minha utopia é acreditar que haverá um tempo, nalgum lugar do mundo, onde eu possa viver e criar os meus filhos, seguindo no meu caminho, sem ser obrigado a suportar o peso desse dedo em riste, distante do tribunal desses hipócritas, que tanto falam em defesa de suas convicções e se contradizem com suas atitudes opressoras.}
²{Conheço bons crentes (creia lá no que for), mas infelizmente a maioria deles só ficarão felizes se conseguirem te convencer de tudo aquilo que virou razão de suas vidas. Voltem pro seu inferno pessoal!}
Direita ou esquerda no Brasil é o discurso da suposta transitoriedade do poder, não passa do jogo das perspectivas de quem vai ou de quem vem.
O Brasil está reescrevendo a sua história com uma tinta que não se apaga. O suor, as lágrimas e o sangue do nosso povo deixaram de ser invisíveis e romperam com a velha forma.
Eu vi o amor em guardanapos borrados
Via em sorrisos congelados nos protraits
Senti uma brisa, mas não havia ninguém por perto
Amor é sentir
Sentir-se inseguro de dia, sentir-se forte a meia-noite
E se não houver sentido, não haverá motivo para sorrir,
E nem para seguir no caminho
Se outra vez perguntam isso, eu respondo: Amor é caco de vidro no pé direito do menino, e um par de asas brancas no desanuviar.
Eu vi o amor em guardanapos borrados de vermelho,
Via em sorrisos congelados nos protraits,
Senti uma brisa, mas não havia ninguém por perto
Amor é sentir {e não enxergar}
Sentir-se inseguro de dia, sentir-se forte à meia-noite
E se não houver sentido, então não haverá motivo para sorrir
E nem para seguir no caminho estreito
Se outra vez perguntarem isso, então eu responderei: Amor é caco de vidro no pé direito de um menino e um bom par de asas brancas no desanuviar.
Eles ainda estão procurando vida lá em Marte enquanto destroem a vida aqui na Terra. Não são vidas o que eles buscam, são novos mercados.
Esta 'republiqueta' privilegia os usos e abusos da força policial e despreza o poder transformador da educação.
No palco imaginário do teatro pós-moderno vivemos uma vida que se liquefaz nas constantes explosões dos pixels e slogans – deixo registrado meu exemplo.
Trocamos a lança, a espada e a faca por bons livros. E agora sim, estamos armados e oferecemos perigo.
Morremos um pouquinho a cada dia,
Morremos com os que se foram e com os que ficaram.
A grandiosidade dessa realidade geralmente não ofusca a pequenez de nossas vaidades, mas a verdade continua a ser: morre(re)mos.
Não ofereça amor, carinho, amizade e respeito esperando receber algo de volta. Tente imaginar uma árvore que demorará anos e anos para crescer, cujo os frutos você jamais verá, mas que deixará plantada para toda a sua descendência.
Toda essa parafernália, sistemas formais, a aparências das coisas, o entretenimento sagrado, essa bebida e os remédios, nosso trabalho, aquela religiosidade mesquinha, toda essa maquiagem borrando o seu rosto são evidências da nossa decadência, resposta de que 'nada vai bem' nesses dias de riso fácil. É problema de alma e não de corpo, ainda que os bíceps sejam malhados. Almas que se desacompanham e que se atormentam no inferno das relações modernas.
Ninguém mais quer brigar, lutar ou morrer por suas causas. É que ninguém mais suporta ouvir o outro, e por isso brigam, ferem e matam.
