Franciane Costa
Hoje saí por aí, procurei caminhos e revirei certas lembranças. Não era minha intenção enterrá-las, aliás, nunca foi minha intenção estar longe de você, mas nessa vida é preciso encerrar caminhos e abrir novos horizontes. E foi assim, sozinha, que eu me encontrei.
Quando a saudade resolver assombrar sua vida e suas noites parecerem intermináveis, nem pense em me ligar, esqueça que eu existo. Estou matando aquela menininha que sempre estava a sua disposição, a partir de agora ela não existe mais, assim como o meu amor por você.
Eu tenho muitos medos presos aqui nessas linhas, muitos deles eu nunca mencionei em nossas conversas, talvez eu tenha deixado transparecer, mas juro que deve ter sido num momento de pura carência. Agora estou assim, contendo palavras, imaginando cenas, criando diálogos e tenho medo. Medo que isso um dia nunca passe de mera imaginação.