Fernando Reis Luís

51 - 75 do total de 145 pensamentos de Fernando Reis Luís

Arte é tudo aquilo
Que é capaz de criar asas
Concretizando o sonho de voar

Inserida por fernando_r_luis

Se aceitarmos jogos
Sem regras definidas
Seremos sempre vencidos

À espreita do dia seguinte
Seremos ludibriados pela areia
Correndo na ampulheta da luz

Inserida por fernando_r_luis

A distância entre os instantes
Vai encurtando nas espirais do tempo
Até à redução a um ponto

Inserida por fernando_r_luis

A poesia não é o final do atalho
É o próprio caminho
E o seu odor silvestre

Inserida por fernando_r_luis

Cada manhã é um manancial de oportunidades
Repetidas ao acaso na luz
E que terás que agarrar antes do ocaso

Inserida por fernando_r_luis

O poeta é um mágico
Capaz de transformar palavras
Em candeias de luz na noite

Inserida por fernando_r_luis

Porque é mais leve
Que as folhas das árvores
O corpo do poeta é levado no vento

Inserida por fernando_r_luis

Os impulsos do coração
Não chegam para alcançar
Os frutos nas árvores

Inserida por fernando_r_luis

O homem inventou as letras
E estas retribuíram
Inventando o Homem

Inserida por fernando_r_luis

A idade é a arte
De respirar o chão tangível
E os ecos do seu sopro

Inserida por fernando_r_luis

As rugas profundas da pele
São os vales dos rios
Que nos levaram para a foz

Inserida por fernando_r_luis

Renovadas nas mãos dos poetas
As folhas caídas no outono
Voltarão a ser folhas de papel

Inserida por fernando_r_luis

Mais que rimar palavras
Importa à poesia
Rumar as ideias

Inserida por fernando_r_luis

Pelas mãos dos poetas
As palavras libertam-se
Dos ferretes dos dicionários

Inserida por fernando_r_luis

Os instantes da metamorfose da voz
Poderão construir o corpo
Ou ser ecos perdidos

Inserida por fernando_r_luis

Até que o silêncio os dissolva
Os ecos perdidos no ar
Repetem-se ocos como balões de papel

Inserida por fernando_r_luis

Olhando para além das sombras
Conseguiremos ver
Para além da luz

Inserida por fernando_r_luis

Em ritual de água e fogo
Misturo as folhas dos livros
E faço uma tisana de palavras

Inserida por fernando_r_luis

Seguindo um rumo à deriva
Só depois de pisado
Se saberá se o chão é firme

Inserida por fernando_r_luis

A arte de saber olhar
É conseguir observar
Para além da penumbra do nariz

Inserida por fernando_r_luis

Soletro as tuas vértebras uma a uma
Para descobrir os poemas
Que existem no teu corpo

Inserida por fernando_r_luis

Coabitando o lenho
Das árvores que plantei
Nunca me faltará a seiva

Inserida por fernando_r_luis

Coabitando o lenho
Das árvores que plantei
Nunca me faltará a seiva

Inserida por fernando_r_luis

No extremo dum abismo
Admiro a paisagem
Mas a falta de asas matará os sonhos

Inserida por fernando_r_luis