Fernando Guifer
Nós, homens de verdade, devemos proteger nossas mulheres de alguma forma com as armas que temos, seja no aspecto jurídico, seja com nossa arte, seja indo às ruas, seja brigando por leis mais eficazes ou, quem sabe, denunciando situações suspeitas - mesmo que o meliante seja alguém próximo.
A única coisa que todos temos de forma pessoal e intransferível, independente de classe social, é a honra. E isso não é - em hipótese alguma - negociável.
A honra de uma pessoa jamais deve ser violentada, pois é coirmã dos nossos valores e princípios, aqueles que nos guiam diariamente na busca por sonhos e ideais.
Quando se comete um crime à honra de um ser humano, você também esfaqueia objetivos, privacidade, planos, vigor, dignidade, autoestima e, claro, toda integridade física e psicológica.
Mulher deve ser respeitada, e ponto. Não importa a roupa que ela usa, os lugares que costuma frequentar, a música que ela ouve ou a dança que a encanta.
Dependendo do quão respeitoso você for, ela quem vai resolver se é para o teu bico - e não você!
E se não for para o teu bico, entenda o recado, vaza e não olhe para trás.
Deixe-a em paz!
Enquanto houver uma sociedade machista, retrógrada, que pensa no próprio umbigo e trata as mulheres com inferioridade, deve haver o feminismo!
SER PAPAI DE PRIMEIRA VIAGEM É...
Descobrir que o amor incondicional existe e o maior e mais sincero de todos está bem diante do nosso abraço.
É dizer nas reuniões de família que os defeitos são da mãe e as qualidades são nossas.
É achar nem que seja uma pinta em comum para afirmar que o bebê é nossa cara.
É comprar um bodyzinho do time que torce para desfilar na frente dos amigos e mostrar "quem manda!".
É pôr às mãos no rosto, tirar, e depois dizer: "Achooou!".
É falar com a voz do bebê o tempo todo e dialogar consigo mesmo na voz original.
É se pegar chorando na primeira ida ao pronto socorro.
É deixar a criança beber água com sabão na hora do banho e dizer para a mãe que "foi só um golinho".
É comprar roupinhas com frases engraçadas ou de super-herois e ter que ouvir um monte da mãe depois.
É olhar torto para os bebês meninos (quando se é pai - machista - de menina) com quem diz: "Tira o olho da minha filha, rapá!".
É avistar uma bebê menina (quando se é pai - machista - de menino), pegar o filho no colo, apontar com o dedo, e dizer: "Olha lá, filhão, sua futura namorada!".
É colocar o bebê no cavalinho e depois pedir desesperadamente para alguém retirá-lo por medo de derrubar (e quem sabe, “matar”).
É quase arrancar a cabeça do bebê ao tirar a roupinha por não saber para que serve os botõezinhos na gola.
É se descobrir capaz de qualquer coisa por aquele pequeno ser (e ficar assustado ao refletir sobre essa descoberta).
É esquecer por uns momentos que o bebê também tem uma mãe (e principalmente que nós temos uma esposa/namorada).
É acumular a função de segurança não-remunerado.
É se conformar com a realidade de que nem o celular e nem o controle remoto são nossos.
É vivenciar a sublime sensação de ser amado verdadeiramente e para sempre, independente de classe social, posição política, cor ou religião.
Ser papai de primeira viagem é tentar ser o melhor pai do mundo mesmo sem ter a menor noção de por onde começar - embora seja muito claro em nossa cabeça qual caminho se deseja trilhar. S2
Facilite a trajetória e seja amigo da coragem. Esfregue os olhos e enxugue suas lágrimas. Adote, enfim, uma nova chance!
Custamos em praticar o desapego do projeto em curso por medo justamente do improvável, aquele que, seguramente, nos colocará no trilho da vitória pra valer!
Não se deixe guiar pela repulsa do "tentar", pois é um sentimento co-irmão do tal fracasso.
Permita-se avaliar o caos que lhe cerca para extrair o melhor dele na hora de alicerçar um futuro cujo medo não tem vez.
O destino está sob domínio de uma humanidade que foi dividida em dois grupos:
1- As pessoas que mudam o mundo e buscam incessantemente deixar sua marca na história;
2- As pessoas que estão presas na zona de conforto assistindo toda metamorfose pelo vidro.
Com isso, você passou a ter duas opções para fazer (ou não) a diferença e, quem sabe, mudar o rumo da tua história:
- Vencer o medo do improvável, juntar-se ao grupo 1 e deixar sua loucura fluir para contribuir e ter poder de voz ativa;
- Estacionar em sua zona de conforto e ser, por toda eternidade, parte do grupo 2, este que é dominado pelos loucos corajosos.
E então, já decidiu a qual grupo VOCÊ pertence? Afinal, é sim uma questão de escolha!
Querer efetivamente que o próximo alcance o sucesso e o ápice de sua felicidade é um ato de grandeza, sabedoria e generosidade. Mas isso, meu caro, é privilégio de pouquíssimos.
Se você tem um sonho, lembre-se de que tem a permissão de Deus para nutrir tal fantasia. E, por mais voltas que o mundo dê, vai realizá-lo se não desistir.
Se o nosso relacionamento 'homem x mulher' é para sempre eu não sei.
A única coisa que posso afirmar é que nosso amor sim é para toda vida!
Uma criança é capaz de nos transportar a outro estado de espírito e nos fazer feliz mesmo quando estamos cercados de qualquer infelicidade propagada pelos demais seres adultos.
Seu filho, a criação e o futuro dele devem ser mais importantes do que tudo pra você, pois lá na frente toda colheita da educação que tiver cairá sobre teu colo.
Faça a poda e regue sua mudinha conforme vocês, pais ou mães, entendem como adequado - e depois terão prazer em se responsabilizar pelos frutos que serão colhidos.
Não dá para criar um filho hoje baseado no que se aprendeu em 1950. Não tem relação com arrogância ou falta de humildade, e sim, apenas um bom fardo de realidade.
A queda se faz necessária para o amadurecimento do nosso filho. Não devemos ensinar os filhos a não caírem, e sim, ensiná-los a sempre bater a poeira, levantar e seguir na luta.
Os filhos são o reflexo de um espelho que vem dos pais ou das pessoas responsáveis por sua criação, e este sistema se modifica apenas na fase adulta do descendente, quando ele estará emancipado e terá asas suficientes para poder voar e tomar as decisões que achar mais conveniente para o seu futuro.
O primeiro amor da vida de uma menina é o pai. E o primeiro e único grande amor verdadeiramente incondicional de um homem é sua filha (ou filho).