Fernanda Pimentel Sá
Eu vinha sendo minha própria algoz todos esses anos, aguardando por uma (desnecessária) aprovação dos outros, enquanto que o que eu precisava mesmo era ouvir a minha admiração interna.
Cara admiradora, hoje eu te notei e te despertei! Finalmente te vi, já rouca e cansada, quase desmaiada num canto pouco frequentado da minh’alma. Que bom! Pois posso receber milhares de congratulações… Nenhuma faz sentido quando não ouço a sua: a minha. Hoje eu te vi despertar do sono profundo e me admirar como nunca! Sou a maior admiradora de mim mesma! Viva!
Te vi, meu Eu. E você me olhou de volta com compaixão e honra! Você me viu. Eu me vi! Nós nos vimos nessa descoberta cósmica, nessa troca doce e gentil de olhares figurados. E senti o que eu sempre busquei desde a minha infância: orgulho de mim mesma.
Necessito do desfrute do entardecer, simplesmente porque a noite chega. Ela sempre chega. Invariavelmente, ela chega e negar o imutável é delírio. Mas será que é possível desfrutar de tudo o que é inevitável? Eis uma meta inalcançável. Talvez ilusória, talvez ingênua. Mas talvez seja uma boa meta pela qual viver.
Sonhar é um direito divino! A fagulha de luz que nos constitui suplica que a gente sonhe! A minha fé é vital! A minha fé em Deus, em mim, na vida, na humanidade, na bondade! O sentido da (minha) vida está permeado pela minha fé!
Experimente criar outras narrativas sobre você, sob perspectivas diferentes da sua própria história. Mude o ângulo, o foco, a interpretação, a forma de falar. Esse reposicionamento é potente.
O ser humano não é um objeto com defeito que precisa ser consertado. A Terapia Transpessoal busca a expansão da consciência, reconhecendo a integralidade e a complexidade do sujeito, promovendo o florescimento de cada indivíduo em sua jornada pessoal.