Felipe Sousa
Para muitos é difícil reconhecer, elogiar, torcer de coração pelas conquistas do outro. Na cabeça destes ficar feliz por alguém é quase se diminuir.
A inquietude de uma invejinha desmedida prevalece ao bom senso e normalmente seus comentários são sempre precedidos de um “mas também...”. Esse tipo de gente normalmente não disfarça o ranço, não do outro, mas sim da própria mediocridade.
O progresso, a felicidade de outrem só incomoda àquele de alma apequenada e profundamente infeliz.
Não se espante quando você não tolerar mais conversas vazias. Em um mundo cada vez mais razo, profundidade é Cisne Negro, um evento tão raro que se chega a questionar de fato a sua existência.
Existem dois tipos de pessoas aquelas que dizem “como isso aconteceu?” e as que dizem “como você se sente?”. Não é preciso mais que isso para saber de quem se afastar e quem manter por perto.
Um sábio certa vez disse: o homem que volta ao mesmo rio, nem o rio é o mesmo rio, nem o homem é o mesmo homem.
Heráclito, 470 anos antes de Cristo, já traduzira com maestria a essência de um #TBT.
A singular temporalidade dos mortais onde cada momento é ÚNICO e não volta mais.
O ano corrente não está ensinado nada que 2018, 2000, 1990 não já o tenha ensinado.
Talvez você só tenha mais 24 horas, 24 dias, 24 anos, quem sabe?
Que nossa breve e imprevisível temporalidade só tenha espaço para o bem, para o amor, para aproveitar cada instante.
Ame mais, sinta mais, seja mais, seja... cada vez mais feliz com o que e quem realmente importa.
Em essência a esquerda luta para que o estado garanta as liberdades. A direita, por sua vez, luta para que cada indivíduo seja responsável por sua própria liberdade.
O que poucos entendem é que ambas as causas não são opostas, pelo contrário, são complementares.
Qualquer luta longe disso é causa própria, fruto de qualquer que seja a cegueira ideológica que exala a ignorância de representantes que fingem lutar por liberdade, mas estão mentalmente presos aos seus próprios paradigmas.
O que é a vida?
A vida é o cintilar dos mortais em meio a eras, é a brevidade finita no infinito, é um sopro de existencialidade em meio ao caos.
Hoje está cada vez mais fácil se sensibilizar com causas de comoção nacional.
Basta compartilhar aquela imagem descolada e pronto, você é parte da causa,
fez sua parte!
O que está cada vez mais difícil é quem sabe fazer a sua parte sem postagem.
Sempre há chances de um novo aprendizado, novos erros, novos começos... saia da mesmice e simplesmente viva.
Nem sempre estamos no controle.
A vida por mais monótona e previsível que seja, por diversas vezes é inesperada, e quem está preparado para o inesperado?
Uma dor de cabeça, uma depressão, um acidente, um câncer, um mal súbito... tudo isso é mais comum do que se imagina, mas quantos de nós está realmente preparado para lidar com isso ou pelo menos parte disso?
A vida é vivida sem manual e o que você tem feito a respeito? Como tem levado a sua vida, como tem lidado com seus amigos, com sua família, com as pessoas que realmente se importam com você?
O inesperado é mais inevitável do que imaginamos, tudo bem, podemos ser mais fortes do que acreditamos.
Para toda história sempre existem duas versões e a verdade. Se você só conhece uma das versões então você não sabe nada.