Felipe Matos
Quem há de fazer um maior genocídio: Um maldoso homem com uma arma ou um maldoso homem intelectualmente capaz de usar sua sabedoria para o mau?
Embora uma desgraça seja ruim, o pior é saber que o acontecido não teve nenhuma relevância além de lhe destruir.
Não se surpreenda se um dia enxergar enganando a si mesmo para participar de algum grupo ou agradar uma mulher.
De que vale aprender a cuidar de um rebanho de ovelhas, se através das máscaras de bovídeo são todos lobos disfarçados?
Minha angústia só pode ser curada através de contato humano, ironicamente, a mesma raça que me põe constantemente neste vórtex.
Não me impressiona que o Governo omita fatos de sua população. Afinal, uma geração que participa de protestos sem conhecer a pauta, idolatra ignorando os fatos, compara humor negro com preconceito, cerceia o pensamento alheio e diz ser a favor da liberdade de expressão, não poderiam estar prontos para a verdade.
Não consigo te manter distante.
O meu não, deve ferver o prazer em ti.
Pensas que me enganas com palavras tolas e banais.
O acervo mais completo em ti eu já os lí.
Respiras em pensamentos.
Eu soletro em palavras.
Meu não, para ti, é um sim
Quando digo que SIM.
Tu me vem com o: TALVEZ.
Se me deixo pensar e eu quero digo: NÃO!
E dai pela tua prepotência não curada
E os meus devaneios sentimentais fazem com que venhamos nos encontrar outra vez.
ANDORINHA.
...
...
A andorinha quando aprende a voar
Ela jamais volta ao seu ninho para ficar.
Sobre o ar e o vento ela começa a bailar.
Pousa também em ambientes que se sente segura.
Tentei escrever como te conheci.
Pensei na ANDORINHA e vi que não vale apena voltar atrás.
Tenho que seguir.
Te deixo pelo caminho.
Não quero mais voltar ao ninho.
Fica a lembrança de um passado lindo.
Quero voar!
Quando puder pousar, quero colocar meus
Pés onde sinto segurança.
Voa andorinha.
Voa andorinha.
Eu amaria me entregar por completo à ti,
Renunciaria o imprevisível, o intangível e o infinito...
Mas meu coração se oblitera quando da luz só enxergo e ouço o imperceptível
Pois mesmo que com toda fúria eu rogue para que à ti eu seja um favorito,
Ainda à mim faltará grandeza para calçar as sandálias de um discípulo
Ainda à mim faltará a natureza de em última instância clamar pelo nome de seu filho.
Saiba porém que apesar de no ombro pontiagudo da angústia eu repousar
Não esquecer-te-ás que meu amor imutável por ti não há de se imutar.
Não sejais ingrato aos que, com o coração conduzido de Philia, coçarem suas feridas com uma luva de lã.
Já sabes que a ti pertenço...
Desde meu primeiro adoentado suspiro,
Até meu derradeiro, imerso no imprevisível.
Por vezes devo me esgueirar pela porta da reguarda,
Mas na ida do sol e vinda das estrelas,
Com meu coração fragmentado e a morte à sua silhueta,
Cruzarei outra vez o imponente portão de sua residência,
Onde ao mal não é tolerado a prevalência ou espreita.
Adão e Eva, Facínoras do Viridário:
Renuncie à seus ídolos e para trás me veja definhar no obscurecimento
Alcançar-te-ei assim que das trevas eu for isento
Contudo, não poderia permitir-lhe que à meu retrato intensifique o confuso
Pois foi durante o sono dos justos,
Com seus corações enfermos e carregados do impuro,
Que tais facínoras sucatearam minha alma ao dragão e seus súditos.
À matéria do inevitável, sua carne será dilapidada pelo infesto anjo
À matéria do escolher, sua alma será resgatada pelo soberano.
Vórtex da dor:
À mim, lance o bendizer
Ou ao abismo, lance meu corpo
Te importuno com esse ultimato, pois neste ciclo doloroso,
Minha carne já se encontra nua de tanto pelo mundo ser açoitado
Corações Painita:
Colares reluzentes, almas acorrentadas pela sofisma
A queda nunca foi sutil para tais que fomentam a idolatria.
Seja ela por aquele ou aquilo, não houve Rei que não fora a ruína
Seja ela por embolsar poder ou carisma, não houve embusteiro que fora ladeado pela graça divina.