Esdras Goulart Bueno

101 - 111 do total de 111 pensamentos de Esdras Goulart Bueno

⁠Sentido faz, se entendido for, racionalmente e com a mente sã. Pois se é pobre o entendimento, frustrado e ilusivo será o seu amanhã.

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⁠E ainda que reste somente sonhos, não julgue estes como algo em vão. Pois para traçar os objetivos, encontramos em nosso sonhar a motivação!

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⁠Então, saiba que a beleza não é somente as coisas que já nascem prontas para ganharem tal título, mas a capacidade de reinventar aquilo que é bruto, e muitas vezes até mesmo menosprezado pelos olhos, em uma nova perspectiva. Pois se há na perspectiva uma beleza, porquê não encontrar na beleza uma perspectiva?

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⁠Senti o peso da vida que em meus ombros estava a maltratar, peguei-a e segurei pelos braços, salve a persistência! Continuei a caminhar.

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⁠Não importa qual é a luta!
A dor ou o sofrimento
É apenas consequência,
Mas que junto a Deus
Possamos sempre encontrar
A nossa resiliência!

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⁠Eternamente jovens

Eternamente jovens seremos se transcendermos o limite de acreditar, que a juventude está presente na forma física de ser, e quando na verdade esta é apenas matéria que se definha com o tempo! Antes a alma rejuvenescida, em um corpo velho, ao invés, de um corpo rejuvenescido, em uma alma velha. Este último é como morrer duas vezes!

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⁠- Pensamentos são vagalumes dançantes!
Pego um vidro e os coloco dentro. A luz se apaga, sem resquícios deles...
De novo eu tento.
- Lamento! Não são vagalumes... São pensaventos!

Inserida por goulart_esdras

Penso logo existo.
- Eu?
- Não! Acabou de se petrificar...
- Virou pedra no instante em que sua consciência se espelhou no pensamento...
- Ele então?
- Não! Nem ele nem eu, só Medusa, definição de infinita instância do pensar.

Inserida por goulart_esdras

Foi no meio da dança, que a música parou.

E havia uma dança acontecendo
No compasso de música agitada
Cada um em sua própria coreografia
Arriscando nos passos uma empreitada.

O salão perdia-se de vista
A maioria dançando em companhia
Seus pares eram eles mesmos
Envoltos na liberdade e alegria.

Em comum acordo de ritmo
A batida foi a de individuação
Embora a provocação ao olhar do outro
Fosse rotineira diversão.

Despertar esta atenção
Tornava a festa especial
Motivação coletiva garantida
Para a música nunca ter seu final.

Aqueles que tinham facilidade
Para criar passos interessantes
Ganharam respeito de admiradores
Que passaram a imitá-los em todos os instantes.

Os menos talentosos
Buscavam na dança dos outros inspiração
Faziam a releitura da coreografia
Com a singularidade da emoção.

Haviam também os oportunistas
E os invejosos,
Também os tímidos e os ricos
Os pobres e os ambiciosos.

Tinha de tudo um pouco
Um público bem diversificado
Comum mesmo era somente
Não olhar o outro, mas querer ser notado.

Foi assim nesse som envolvente
Que algo então aconteceu
A música abruptamente parou
O salão se emudeceu.

Salão, foi metáfora por mim usada
A música e a dança também
Nossa vida é coreografia arriscada
Dela quem está livre? Ninguém.

Como em filme de terror
Somos personagens deste roteiro real
Vítimas de um maldito vírus
Que nos levou a questionar:
Qual o novo normal?

Do silêncio que se estendeu
Por entre o rompimento da movimentação
O mundo agitado e caótico
Foi obrigado a parar, sem tempo para desaceleração.

E quando se freia bruscamente
A sorte está lançada
O impacto arremessa e puxa
Com uma força inesperada.

Quando o repente nos surpreende
Difícil é acreditar
Precisamos de tempo para compreensão
Nossa realidade só existe ao assimilar.

Esta doença abalou o super ego humano
Todos parecem agora perceber
Que não importa posição de privilégio
A morte não classifica o grau de poder

Como em um jogo mortal
Aleatória é a infecção
O sorteio da mesma é imprevisível
Resta os esforços de prevenção.

Trata-se agora do prêmio da vida
Quem tem mais chances de não perdê-la
Um por todos e todos por um
É o lema recente para contê-la.

Tic-tac do relógio
Não há mais tempo de diversão
A pandemia uniu o coletivo
Individualidade perdeu sua razão.

Enriquecer porquê?
Se não tem mais mercado
Roubar também para quê?
Se o dinheiro não poderá ser gastado.

Brigar com quêm?
Se raro são os quem vão responder
Roubar milhões... pobre estelionatário
Talvez antes disto, tua vida começou a escorrer.

Não é a economia,
Não é a educação
Muito menos o dinheiro
Tão pouco a civilização.

Nâo tem guerra quando o inimigo
É o próprio ar em movimento
Não tem política e não tem estado
Que posso revogar tal acontecimento.

Temos um recado
Em gritos e prantos a manifestar
A vida é rara mais que o ouro
Mais instável que um reator a funcionar.

A humildade é a mais singela forma
Do humano, perante a sua condição admitir
Deus, misericórdia! Interceda por nós!
No agora e no porvir!⁠

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Seria...

⁠"Seria a escolha a própria ideia da liberdade? E seria a liberdade a ilusão de se ter uma escolha?"

Inserida por goulart_esdras

⁠Quero viver a vontade

Ao chorar se confirma a vida
Já que ela nasceu desde alguns meses
Quando parte da arquitetura biológica
Forjou o coração, que bate rápido várias vezes.

Som de choro assustado
Batizando o ato de viver
Contagem regressiva do tempo
Começa então a acontecer.

Exploração dos sentidos
O corpo é uma novidade
No processo de compreensão
O nascimento da personalidade.

Infância mãe de toda a inocência
Transforma em brinquedos, fantasia e percepção
Ensinando a profundidade do real
Pela narrativa da imersão.

Identificado um eu
Então, Eu passo a me ver
Percebo que o que tenho é só a mim
Em mim é só eu que posso me conter.

Narcisista não é a intenção do ser
Porém, a própria ideia da consciência
É por mim que narro a história
O egoísmo do eu firma sua existência.

Quero tudo que posso
E posso tudo o que quero
Não há um querer único
A vontade nunca está abaixo de zero.

Como um deserto sem fim
O calor nunca para de sorrir
Logo a sede se torna infinita
Beber é algo que não dá para resistir.

A busca da água sagrada
Aquela que tem o poder
Matar essa sede que só aumenta
Salgada é o gosto de não ter.

Como um metrônomo
Em batida de inquietação
Não se para a vida que pulsa
Enquanto quem marca é o coração.

Constante galopar sempre à frente
Saudosismo do começo e medo do fim
Antagonistas que se querem foram vistos
Cercas de um único pasto, bem assim.

Respirar parece fazer lembrar
Do que se tenta esquecer
Eu quero sempre na verdade
Pois enquanto assim, estou ainda à viver!

Inserida por goulart_esdras