Eraldo Costa

Noite de ventania!
Forte tempestade se aproxima.
E que as flores se agitam.
Como a despedida de outrora.
Você foi a flor, que partiu sem voltar.

Adeus, meu bem, eu vou embora pra não mais voltar.

Oh! Maldito amor, que tu me amou....
Me fez chorar, Me fez sofrer.
Agora vou embora sem olhar pra trás.

Se ele é poeta, sabe todos os segredos.
O poeta é a ponte entre dois mundos.

Arrancou meus suspiros!
Despertou em mim tristezas.
E na sua forma mais devastadora, despertou o meu amor.
Agora sofre o meu pobre coração.

O meu coração é um cofre de coisas velhas

O que restou daquele que foi eu?
Uma sombra sem reflexo!
Resta um poeta de poucos versos.
Porém esquecido por aquela que ele tanto amou.

Qualquer outra inveja o amor que sinto por você.

Foi bom ouvir sua voz....
Foi uma canção pra minha alma.

Exatamente isso, sou louco por você.

Acorde meu amor!
Pois a madrugada é fria e solitária.

O amor parece uma loucura sem explicação.

Essa distância só machuca

Falta de amor próprio, é a desgraça desta geração.

Sentimento amadurecido, é outro nível

Antes eu gostaria de um café.
Agora prefiro você.

Já fiz amor contigo, na cama da minha imaginação.

É amor, aquele sentimento que não te deixa dormir.

Sonhar acordado, só se for contigo.

Meu amor!
Me deixa ser feliz, todos os dias ao seu lado?

Ressurge o poeta esperançoso, pra amar o teu coração.

Madrugada fria!
Em vez de dormir, tremendo eu te escrevo versos.
É que o vento forte suspira seu nome.

Em vez de tristeza, risos.

A minha noite inteira, só existiu orvalhos e prantos.
É que morrendo de saudades, não consigo te esquecer.

O vento sopra sua pálida face.
Não tenhas medos!
Veja querida, que não vou te abandonar.