Elvis Danilo

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Com apenas uma moeda o garoto apostou. Seu tesouro em risco. Tudo pereceria caso o garoto vivesse derrota.
Com fé ele suspirava tranqüilamente enquanto o mundo parava ao seu lado. Sem medo ele apostou, mesmo.
Pegou sua moeda e arriscou que conseguiria amar alguém mais que ele mesmo.
Hoje ele é afortunado.
Hoje ele sabe que apostar no amor da moça valeu tanto que certamente ele apostaria novamente apenas para ver seu sorriso quando a olha e se deslumbrar com o olhar vivo da garota doce.
Gritou do monte da ponta do mundo: - Ouçam, o amor é a mais pura riqueza entre nós dois.

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Queria realmente escrever algo bom, algo que você poderia dormir pensando, mas desculpa.
Deus já o fez...
escreveu minha vida e colocou você na história, a partir daí passou a valer a pena lê-la.

Os sonhos não vem em vão; Ilusões nem sempre são ruins; Assim como o amor o desamor também faz sofrer; Tudo é muito simples,o complicado é ter simplicidade.

Inserida por elvisdaniloescritor

Era noite naquela sala e isso era certo, não pela varando olhando o céu, mas pela lareira acesa e os pés juntinhos.
Cobertos com o mesmo lençol dos primeiros dias relembravam naquele instante os primeiros beijos, as primeiras risadas juntos.
Os dentes ficaram pra trás, assim como o tempo ruim. Agora era festa, pois as bodas de vidro era comemorada com profundidade e amizade.
A cor do cabelo combinava com a pele dela e ele achava isso lindo.
O fogo era o clarão dos seus olhos ao encontrar por mais uma noite o dele. Não precisava da lareira. O vinho sobre a mesa e as taças nas suas mãos. Esperando o momento pra dizer adeus, mereciam por seu bonito amor mais tempo na vida. Por ser sua ele a tinha como um vidro verdadeiramente. Cuidava e quando cortava-se em seus pedaços de orgulho restaurava a pele do corte e o coração dela do ego indecente.
A cada toque, lento, e repleto de imensidão amorosa, ela acreditava que amanhã não estivesse mais perto do fim. A história dos dois não merecia o castigo do tempo. Superaram tantos bocados e tantos males de outrora que a pena existia nos seus olhares sábios.
Então deixou a sua senhora no sofá e caminhou ao quarto. Apoiado em sua bengala retornou e trouxe consigo um laço.
Era 30 de janeiro de anos atrás...
Ela enquanto o amava e se entregava em seu aniversário deixou cair do cabelo aquele laço vermelho.
Sorrindo e cansada no momento não se levantou, mas abriu os braços e aquilo já era perfeito pra ele.
Voltou ao sofá.
Juntou os pés.
Bebeu o vinho.
Abraçou seu maior amor.
Pra sempre no último instante.
Depois de certo tempo não se ouvirá falar dos dois.
Agora falam do amor que eles deixaram.

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O que seria de mim se não te escreve hoje ?
Não sei, ou melhor, até sei, pois em vão seria meu viver.
Está chegando aí, daqui a pouco outro inverno, outros filmes juntos, outros dias com você na minha cama, outros tempos...
Não nego a ansiedade pela aurora do dia do teu aniversário, do meu, do nosso.
Vamos realizar os nossos planos e sonhar mais, assim, só assim, serramos mais.
Não vou esquecer o que passou, nem o que virá. Estarei contigo e esquecer-nos é impossível.
Estarei sentado perto do lago imundo bebendo lama suja e podre, ao caos, ao alento, se desaparecer da minha vida.
Eu te amo muito, garota que se faz mulher comigo e me transforma em um homem bobo e sem medo de querer te fazer rir.
Gosto dele, o Senhor sabe, sou apaixonado pelo teu sorriso e conto os segundos de todos os anos que restam na minha vida para vê-lo.

Inserida por elvisdaniloescritor

Estou com saudade, muita.
E pra acabar com essa dor de está longe sou capaz de comer a Antártida com uma colherzinha, ou quem sabe, eu conte cada folha de cada árvore na floresta Amazônica.
Estou com saudade, amor.

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"Não precisamos de muito e nem de tão pouco.
Precisamos apenas um do outro."

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Seu choro já enxerguei, já enxuguei, me despedacei. Acreditei que nada nessa vida faria sentido sem ti. Quando minha pele sentiu o abraço frio do fim, alí chorei. As cores não eram nada mais que borrões cinzas pretos, embaçados e enclausurados. Me vi perdido sem você. - Não somos breve, somos pra sempre.
Se digo que chorei por você, chorei, assim como quando digo que te amo, pois te amo.

Inserida por elvisdaniloescritor

Não somos breve, somos pra sempre.

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É que na verdade tudo passa,
mas nada se apaga com o tempo.

Inserida por elvisdaniloescritor

E pra quê noites mal dormidas ?
E por quê sonhos não sonhados ?
Se preferir a solidão deve sofrer intensamente acordado.
E por quê canções nunca tocadas ?
E por quê frases nunca cantadas ?
Se for preferir o silêncio que seja sem pensar em quem te leva ao som.
E por quê um mar sem poder navegar ?
E por quê o céu sem estrelas a testemunhar ?
Se tenho que pedir, peço a lua a me iluminar.
E por quê chorar agora ?
E por quê sofrer agora ?
Se é pra não te ter, não me desejo a felicidade.

Inserida por elvisdaniloescritor

A muito tempo atrás ouvi-se falar de um casal que mudou seu rumo por amor puro.
Eram jovens e felizes, mas o destino tem idade e maldade.
Após anos juntos o deslumbre estava o mesmo, genuíno como nunca antes e isso era de arrepiar de tão bom.
Após a injúria de tantos e todos eles decidiram-se abandonar a carona do tempo e seguir os passos sentido as feridas dos caminhos difíceis, escuros e impetuosos.
Pois bem, não me estendendo em todo conto, deixar claro eu devo que sofreram muito quando as multidões pediram o fim daquele amor verdadeiro.
Eles passaram por tantas e tantos.
Viveram como nenhum outro casal.
Se amavam.
O fim...
...chegou quando partiu do passado a obrigação da moça impor o futuro.
Ela intimou o rapaz que soluçou de choro e tinha que decidir-se entre viver sofrendo os erros que carregava mesmo não a tendo em seus braços ou se preferiria viver amargamente a vida sabendo que seu amor sofreria até o fim da vida.
Ela lhe deu duas pedras.
Na primeira estava escrito: Sofrer sem ti ter.
Na segunda era: Sofrer quem me faz viver.
Então após alguns dias era chegada hora daquele angustiado romântico subir ao topo da montanha que beirava o mar e jogar a pedra que não queria.
Ela ficou de costas e de joelhos com a mão na testa esperava a decisão.
Ele se segurava, orava e clamava.
Pedia sabedoria.
O som surgiu nas águas calmas naquela tarde de domingo de primavera.
Era o sinal.
Todos os olhos daquela multidão que queria o fim estavam atentos e olharam e surpresos se fecharam em silêncio.
A moça foi a última, pois após o barulho no mar só existiam razões nos quatro cantos do mundo.
E quando olhou ao topo da montanha, ela não avistou o amor da sua vida.
Chorou. Se despedaçou. Não curou. Viu que ele foi capaz de provar que não existiria sem ela.
A multidão não se perdoou. O tempo não apagou. Seu sorriso não levou assim como nenhuma flor. A demora não durou. Tempo ali parou. O destino se traçou. Ele apenas provou que as pedras são como seu amor algo que nunca se acabou.

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É que podemos cantar alto.
É que podemos sonhar bem mais.

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Do céu caem gotas de fogo transparentes.
Elas doem, do céu ao rosto e se espalham no corpo quase nú.
Elas caem e maltratam como saudade.
Se estais dormindo agora não entendes quando vi e ouvi o raio cortar a garganta do céu e fazê-lo gritar enfurecido, estrondoso e sua ira se espalhou aos quatro cantos da terra firme e do meu ser.
Lembrei que nessas gotas ardentes de falta de abrigo estavas no meu lençol.
"-Eu sou o teu sol a noite."
Te cobria com meu corpo, e do ombro o travesseiro.
As mãos juntas perto da boca clamavam pelo fim da tempestade e do enfurecer do céu rancoroso que disparava seus clarões e esbravejava pra nos assustar.
Os pés juntos anunciava o nosso amor em momentos em que nos queimamos por dentro com o cair das gotas ardentes.
Agora o céu chora, o raio que o feriu fugiu, o relampejar o procura nos escombros das nuvens, o grito se espalha cada vez mais impetuoso.
E senti falta da moça que agarrava-se em um heroi medroso naquelas noites de tempestades de gotas de fogo transparentes.
Transparecendo o amor da gente.
Por fim nesta madrugada depois de muito clamor ao Onipotente para que o seu sonho não fosse interrompido, o céu se calou, encontrou e perdoou o raio que o rasgou ao meio e silêncio-se.
"O clarão que vi no céu tinha o brilho dos seus olhos."

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Minha sombra está por trás da luz de quem desejo ser.

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Dos lábios partiram o ataque. Com toques. Das mãos ao rosto e logo após nas pernas. O cabelo entre os dedos e os olhos entrelaçados, abertos e fechados. O sorriso leve trazia desejo e a mordida, e a língua no dedo. No céu. No céu da boca percorria e de lá perto do canto da boca caia, escorria e corria ao encontro do umbigo. Sarcástico pedido e de lá perto do ouvido a boca já havia partido, dos pés iam subindo depois das coxas chegaram onde o corpo tremido sucumbia a um desejo escondido, liberto com a língua que junto ao lábio dançava entre os espaços das pernas. No cabelo sentia a mão que puxava querendo mais, bem mais. A boca não parava assim como o corpo que era dominado pela boca. Depois do ataque dos lábios perdidos, o corpo, a alma, era refugiu de um amor quente, intenso. De amor nosso.

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Na vida aprendi sobre os sonhos(...)
Sobre os que queremos sejam reais e os que jamais queremos está.
Na vida aprendi sobre dias e noites(...)
Sobre os dias que demoram longamente a se desfazer e a noites que o amor nunca se deixou perecer.
Na vida aprendi sobre rios e mares(...)
Sobre o quanto é bom percorrer a terra escondida e se misturar ao sal do entardecer.
Na vida aprendi sobre passado e momento(...)
Sobre o dia de hoje que é um filme árduo e fabuloso dos momentos que já vivi.
Na vida aprendi sobre se despi(...)
Sobre se despi dos rancores e dores, das tristezas e desamores.
Na vida aprendi sobre mim(...)
Um sonhador que dias e noites amanhece a beira do rio em riso e ao fim da noite se esconde nos escombros do mar de choro, aquele que diz que o passado vive atuando com louvor nas lembranças dos novos momentos que não se despem por nada.
Na vida aprendi sobre o amor(...)
Sobre o quanto é valioso aprender a amar, sobre o quanto é valioso ser o amor.

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Andava perambulando minha vida ao redor de mim. Por tempos. Tempos fui assim.
Vivia cantando sozinho longe da platéia; longe de mim.
Cantava a cantiga antiga que ressoava e feria o coração de quem a ouvia. Eu ouvia. Apenas eu.
Beijava minhas mãos com os olhos fechados imaginara que podia ser lábios dela.
Subi e desci, pois não enxerguei o tom de sua beleza na platéia.
Subi e desci, pois não ouvi palmas de quem eu esperava.
Subi e desci, ao solo, cansado; abatido; e algo mais.
Agora desci pra sempre.
Desci ao final de mim.
Perdi minha ribalta de outrora e não consigo mais subir.

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No momento não penso.
Nem respiro. Nem falo.
No momento apenas amo.
É de amor que vivo.
Do teu.
Do amor puro igual ao sangue que escorre do pulso de um louco que se cortou por amor.
Sou seu.
Teu.
És minha grafia.
Meu "amorgrafia".

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Um poema encontrado em algum lugar...

Não sabe onde me encontro quando encontro o teu olhar vindo ao meu encontro.
E nesse encontro o desencontro se esquece, pois nada mais me aquece a não ser o teu olhar.
No encontro em que padeço agradeço por em teus braços me encontrar.
Sou a sombra da tua luz, o teu vento me conduz, e em meio ao oceano perdido me encontro tentando navegar pra te encontrar.
Sou teu pecado venenoso em uma taça de desejo esperando os teus dedos e teus lábios encontrar.
Nos escombros dos amores encontrei a porta que guardava desamores e tranquei a vida amargurada longe dos nossos sonhos de amar.
Amar é te encontrar em mim, e por fim, sendo assim, não posso mais negar: - que só me encontro quando encontro o nosso encontro na vastidão do teu olhar.

Inserida por elvisdaniloescritor

Sou teu pecado venenoso em uma taça de desejo esperando os teus dedos e teus lábios encontrar.

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Estou parado.
Nada mais faz sentido.
Cheguei em frente a porta e vou partir.
Agora é a hora que me despeço, lá fora traz saudade por isso estou aqui dentro de mim, parado e querendo que o sentido existisse, mas não, mas não.
Estou sem destino, sem sentido, sem me encontrar em movimento. Adeus.
Agora é a hora que me despeço, pois não consegui fugir de mim, do meu triste orgulho virtuoso e aguerrido.
Adeus, por tudo agradeço, por mim padeço, por nós pereço, entretanto digo: - Agora é hora de partir. Sem fingir, omitir e se despir de mim. Adeus por tempos eternos. É tudo, é a última frase que diz: adeus, agora é a hora de dizer adeus.

Inserida por elvisdaniloescritor

O rádio anuncia a chegada da canção e não.
A canção se engrandece e meu coração perece, mas não.
Os tons dos seus acordes me prende na melodia que criei em meu viver e não.
Ouça agora o silêncio, pois ele é o maior dos sons e grita que não.
- Não é feliz quem vive sem adormecer nos braços de quem ama.

Inserida por elvisdaniloescritor

Sou a aurora de outrora que serve-se da luz da tua alma para amarrar o céu de cores vivas e me espalhar em busca do teu corpo abraçar ao se despertar.
Te aqueço, pois nada seria justo para mim que sou uma rica obra de arte que sente falta da admiração dos teus olhos ao acordar.
Leva o olhar ao céu agora ou apenas feche os olhos e abra os braços, e sinta-me se for capaz te abraçar.
Sou o alvorecer dos teus sonhos e a imensidão da minha luz padece ao lado do sol que se empobrece quando beija o mar.
Meus tons impedem a penumbra, mas pela noite não clareio e deixo-me de recordação nos seus sonhos se envolver esperando levemente o nosso amanhecer chegar.

Inserida por elvisdaniloescritor

Sou a plena escuridão que assombra o amor vivido em eras de clareza.

Inserida por elvisdaniloescritor