Do lado de fora os outros cantam espantando a solidão
E eu no silêncio enganando o coração
Como é leve seus lábios
Na intensidade de prazer
De um beijo macio
Esse sangue tão amargo
Foi derramado
Por um amor doce
O Tempo foi criado
para impor limites nas escolhas
Nos sonhos
A realidade é uma teoria
O que me segura esse desejo por você
É a insegurança que senta em nosso meio
Tudo que acontece hoje na rotina da vida são respostas de perguntas não respondidas no passado.
Tentei me jogar da ponte
Mas a morte segurou minha mão
E disse que a graça da morte é esperar a ida e não antecipá-la
Vozes famintas em meus ouvidos
Me fazem ficar
Onde não quero estar
Tão diferente de tudo que já vi
Esse sonho acabou
O quê eu mais quero é te encontrar
Tantas escolhas sem nenhum fim
No palco da dor
O coração é o protagonista
Minha mente é a antagonista
Meu sentimentos são os coadjuvantes
Esses olhos de ansiedade
É o início da minha insanidade
Essa escuridão que me preenche alegremente
Aquela sensação que vem do vão de porta aberta é minha única companhia
O sabor da terra é mel para a tristeza
A respiração ofegante é minha calmaria
O som da escuridão é fino e elegante
Como é difícil segurar o ar afundando na água
mesmo em terra firme
Como entender essa prisão
com essa a chave na mão
O quê meus olhos veem
A mente descartaser ilusãomesmo com eles fechados
O peso das correntes
Se tornaram algodão
Com o passar do tempo
Como é saboroso esse sentimento sem sabor que me alimenta
E essa escuridão tão simples e clara ao mesmo tempo
Estou degustando com tanto prazer essa Romã
Tão macia e com sabor de única e primeira vez