Ellen G. White
Os que abrem as Escrituras para encontrar discrepâncias não têm conhecimento espiritual. Com sua visão distorcida, verão muitas razões para dúvida e descrença em coisas que são realmente claras e simples.
Em vez de discutir e especular a respeito de coisas que você não entende, deixe que brilhe a luz que já lhe foi dada, e você receberá mais luz. Pela graça de Cristo, desempenhe os deveres que já conhece, e será capacitado a entender e a desempenhar aqueles sobre os quais ainda tem dúvida.
Satanás está sempre buscando tornar sombria a vida religiosa. Seu desejo é fazer com que ela pareça trabalhosa e difícil. Quando o cristão apresenta essa visão da religião em sua vida, ele está confirmando, através de sua incredulidade, a falsidade de Satanás.
Todos nós temos provações, pesares para suportar e tentações difíceis de resistir. Não conte para simples mortais suas dificuldades; leve-as a Deus em oração.
Devemos amar e respeitar os outros, a despeito das falhas e imperfeições que não podemos deixar de notar. Devemos cultivar a humildade e desconfiar de nós mesmos. Devemos ter paciência com as faltas dos outros. Isso destruirá o egoísmo e nos dará um coração longânimo e generoso.
Algumas pessoas estão sempre com medo e envolvidas por dificuldades. A cada dia são cercadas de evidências do amor de Deus e desfrutam das riquezas de Sua providência, mas não estão atentas para as bênçãos presentes. Têm a mente voltada continuamente para as coisas desagradáveis que temem lhes sobrevir.
Jesus promete Seu auxílio, mas não dispensa nossos esforços.
A felicidade que se busca por motivos egoístas, fora da trilha do dever, é desequilibrada, falsa e transitória. Ela passa, deixando o coração cheio de solidão e tristeza. No entanto, há alegria e satisfação no serviço de Deus, pois o cristão não é deixado nas incertezas do caminho nem abandonado aos desgostos e decepções.
O espírito dos pequeninos pode ser ensinado a se voltar para Jesus, como a flor volve para o Sol as pétalas que se entreabrem.
É porque os ricos negligenciam fazer pelos pobres a obra que Deus lhes indicou, que eles se tornam orgulhosos, mais autossuficientes, mais indulgentes consigo mesmos e de coração endurecido. Afastam de si os pobres simplesmente porque são pobres, e isto dá a estes ocasião de se tornarem invejosos e ciumentos. Muitos se tornam amargos, impregnados de ódio para com os que têm tudo enquanto eles nada têm.
Passando em revista a nossa história, percorrendo todos os passos de nosso progresso até ao estado atual, posso dizer: ‘Louvado seja Deus!’ Quando vejo o que Deus tem executado, encho-me de admiração por Cristo, e de confiança nEle como dirigente. Nada temos a recear no futuro, a não ser que nos esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado” (VE, p. 204).
Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida a que Ele pertencia.
O sacrifício de Cristo como expiação pelo pecado é a grande verdade em torno da qual se agrupam as outras. A fim de ser verdadeiramente compreendida e apreciada, toda verdade da palavra de Deus, de Gênesis a Apocalipse, precisa ser estudada à luz que dimana da cruz do calvário
"Quantos,para escapar de prejuízos ou sofrimentos na vida secular,sacrificam descaradamente os princípios Cristãos,a consciência e o Dever apontam um caminho,mas o interesse egoísta leva para outro;o caminho de marginalizar o nome de Cristo."