Eli Odara Theodoro

Sou brasileira seu moço! Sou brasileira, afro descendente, tenho minhas origens de pertencimentos, ainda criança não perdi minha identidade no medo praticado por nossos algozes .Não! Não, estou perdida em identidade, meus pais me disseram quem eu sou, tenho orgulho da minha ancestralidade e ela alimentou minha causa, interroguei, pesquisei toda história do meu povo... Porque? Há! Nos porquês de uma criança negra, que conhece o preconceito, esta a formação de um adulto consciente ou não...É foi lá na base que começou a construção da minha resistência... Sou PRETA, de uma diáspora, e não permito apaguem o legado deixado por meus antepassados, eu sei quem sou, aprendi o que era liberdade ao nascer, mas entendi que para mantê-la, tem que lutar, fazendo jus ao sangue de guerreira que corre em minhas veias, não pode baixar cabeça moço. Estou convicta que o terror do opressor não pode limitar quem conhece sua raiz e tem identidade.

O RACISMO NÃO VAI BARRAR IMPEDINDO MINHA CONSCIÊNCIA DE CAMINHAR.

Vai pegar a rosa negra, suas pételas vão se abrir ao seu toque, vai tomar posse, sentir teu cheiro, acaricia-la, vai invadir o universo da flor, mas depois vai devolve-la ao seu abtat natural, no mesmo ponto que a encontrou sem alterar seu estado natural, mas pode ficar com as gotas de orvalho que seu toque provocou.

Hoje, o tempo é o tema das mensagens enviadas, é preciso entender as mensagens dele, sem apressá-lo, com calma e discernimento deixando-se conduzir também porque não? apressa-lo é envolver-se de forma condizente com nossa evolução espiritual. eu sou o tempo eu faço meu tempo de acordo com o conhecimento do divino, de acordo com as portas que deixei de abrir e as que não deixei de abrir, sou eu quem determino de forma progressiva ou regressiva minha caminhada, através desta minha relação com o tempo, sinto o aprimoramento; o melhoramento, pois ele também é o antidoto para este desconforto das busca, dos porquês, mas no livro da vida é necessário rever as lições, porque a depender do momento emocional em que a lição foi aplicada, ela terá o efeito prioritariamente destinado aquela situação, não atingindo todos os setores que necessariamente precisamos deste avanço, então me sinto neste contexto uma eterna aprendiz, mas sinto ser necessária esta busca para o primoramento, mas: a virgília e a relação com o divino. Estes, não posso jamais descartar, jamais, a unica certeza que fica é que abdicar deles é priorizar sentimentos destrutivos que desarmonizam e, isso é uma regressão sim, sei disso por experiência e experiência se adquire com o tempo.

Os que não vivenciam a realidade do racismo, comumente dizem que o país vive uma democracia racial e que devemos esquecer todo sofrimento que nossos antepassados viveram, como? Eles acham que acabaram as chicotadas, acabou o racismo, e as marcas que ainda se fazem hoje presentes com seus efeitos sobre crianças, adultos idosos adolescentes e mulheres, estes dois últimos em maior grau, projetadas por um sistema racista que tem como filho o preconceito. Mas no dia em que a consciência despertar neste povo guerreiro, nada nem ninguém vai impedir que valorizem sua história e nem se deixem abater...

É a expressão da singular beleza de um povo simples e acolhedor , mas que conserva inabalavelmente e tradicionalmente sua cultura de forma harmônica...

O Brasil tem um câncer em seu sistema, isso justifica nossos sucessivos combates a esta doença racismo, e ainda hoje em pleno sec XXI, se deparar com este tipo de retrocesso, após tantos avanços... E a luta continua sem trégua!!!

Garanto-lhe sinceramente minha alma esta em paz. E ela esta tão em paz, que não estou sega, as chagas que acometem a sociedade e talvez seja esta, a real diferença, entre minha condição de visionária e as concepções, de pessoas que por medo e insegurança vivem o ilusório de uma falsa realidade democracia racial, onde a felicidade esta completa, porque é mais fácil fazer de conta que nada acontece, acomodar-se vivendo na ilusão. Ora! Ora! Todos são legalmente tratados como irmãos...É isso. Não amigo, se este é o preço que pago por encarrar o mundo dentro das reais perspectivas que ele se apresenta, então que seja estou doente. kkkk Mas não estou cega!!! Quanto ao exposto a cima, o real objeto de minhas postagens. É na realidade uma expressar, indignação ante uma comparação absurda, de que animais enjaulados, causam a mesma indignação que pessoas negras enjauladas. O que faço aqui é um total combate a qualquer atitude que venha a abalar a autoestima do negro, nesta diáspora ou qualquer lugar, estou em pleno combate as atitudes de entonações racistas e esta é minha bandeira.

Jamais deixarei de indignar-me com atitudes provocadas por mentes que promovem e adotam atitudes racistas...Mas, não temerei quem o prática, porque isso não me limita...!!!

Foram tantos passos juntos, que em tão breve momento, não posso descrever as vivências de todos estes anos em que preenchemos a vida um do outro e tudo que nos tornou unidade no amor para esta vida... Vamos brindar nossa resistência!!!

Toda batalha vivida, vencidas ou não no caminho do preconceito, regaram as sementes que lancei, extraídas dos frutos da minha resistência, minha natureza é raiz... Raiz de minha consciência.

Existem momentos mágicos que nos permitem enxergar outra realidade, mas ainda expressada nela, nos faz viajar por um mundo de brilho e esperança, refletidos no olhar carente, de oportunidades, mas ricos de coragem e resistência...observe as flores que foram plantadas no jardim do mundo, para você regar.

Eu sou uma flor negra, com orvalho cheirando melanina, que transformou por resistência a delicadeza de suas pétalas em aço, sem alterar sua originalidade... E os espinhos que carrego por todo meu legado de consciência, feri! Toda tentativa discriminatória de opressão ou invisibilidade que se processe contra minha identidade, sou também ornamento no jardim da diversidade.

Eu sou uma flor negra, transpiro orvalho com o aroma de melanina, transformei por resistência a delicadeza de minhas pétalas em aço, mas sem alterar a originalidade... E os espinhos que carrego por todo meu legado de consciência, feri! Toda tentativa discriminatória de opressão ou invisibilidade que se processe contra minha identidade, eu sou também ornamento no jardim da diversidade.

Acredito na proliferação das flores de esperança elas sustentarão todo legado de resistência, disseminando as bases que sustentam as raízes e semeando frutos conscientes para nivelar as desigualdades.

Na leitura de sentimentos o coração batia descompassado e o corpo numa ardência de sentidos despiu-se para sinfonia do silêncio que permitia em conserto divino a dança do corpo com a alma.

Encantadora é a visão que nos remete as estrelas, quando no aconchegante sorriso da ternura, encontramos o brilho da esperança, iluminando a alma de amor!

Como é maravilhoso conjugar o verbo amar, com expressões na ternura dos sorrisos e esperanças refletidas em cada olhar.

Caminho simbolizando resistências, quando meus passos não recuam frente as árduas, carentes e quase inexistentes possibilidades de avanços, mas permito-me derramar um tímido sorriso que enobrece um coração cansado, que bate descompassado na pulsão da fé, enquanto a veia bombeia esperança.

Meus passos determinados vão traçando marcas profundas nas resistências, condicionando os volumes das demandas, que minha nobre consciência com fé, suporta carregar.

SORRISO NA DESIGUALDADE NOBREZA DE HUMANIDADE!
Combatente da cotidiana desigualdade, com resistência assumo minha inabalável identidade, com essência divina de humanidade, na busca incessante da tão necessária igualdade.

A esperança tem laços identitários, que revelam tua nobre natureza ancestral e com o brilho da ternura, flutua sorridente na felicidade das possibilidades.

A expressão de uma essência se faz revelar na nobreza de altivez iluminada que a pureza de um sorriso consegue iluminar.

Guerreiros da resistência!
Seguem seu caminho iluminado, condicionante da fé, sustentáculo de resistência nas demandas, para consagração das dadivas futuras.

Minha coroa adorna de minha resistência, aflora minha consciência, iluminando minha identidade, num cerimonial de liberdade.