Elenita Rodrigues
E a confusão sincrônica das minhas más decisões e das suas me colocam em um estado de suspensão que nem sei...
Nosso tempo aqui é breve demais pra desperdiçar com coisas pequenas. No fundo é só mesmo o amor q importa. Só o amor. E eu amei.. fui feliz.
Que essa noite o meu beijo atravesse os 4 cantos. E que vá sem direção, mesmo sem saber ao certo aonde, dormir tranquilo aí pertinho de vc.
Quero preciso exijo meu pseudo pleno amor arcaico, intenso, inventado e possessivo. Ele faz parte de mim, faz parte do q desejo e do q sou.
(...) Prefiro a improbabilidade, o acaso, a incerteza. Escolho o sentimento incomensurável, mesmo que momentâneo.
"E, cada vez q eu tiver vontade de desistir do q eu mais quero, vou me lembrar q Deus nunca deixou de estar comigo..."
"É sempre estranho pensar que na vida a gente escolhe caminhos e q esses mesmos caminhos vão nos levando pra tantas direções diferentes..."
"...E a manhã tinha gosto de fruta, mas com jeito de fim de semana, com edredon, tapete, almofada, sofá, jardim e cinema."
"O que você sente é seu, não é de mais ninguém. Vem de você, e é em você mesmo que fica, encontrando o seu destino ou não"
E mesmo que o mundo inteiro nunca saiba... eu sou mesmo uma idiota porque eu sinto é saudade de você?
"Não existe isso de "estou sem tempo". (...) Temos tempo para aquilo que a gente prioriza. A verdade é bem essa."
"As coisas podem não ser exatamente da forma que você espera. PODEM SER AINDA MELHORES. É só confiar."
A maior verdade de todas é mesmo esta: Se queremos amor é amor q temos q oferecer, não receio, titubeio, covardia. Óbvio e incrível, eu sei.
Mas se na vida há que se entender que não é o destino, mas a jornada, eu posso dizer que sem dúvidas a jornada foi incrível. E eu chorei, sorri, me indignei, bradei. Eu vivi. Repleta de desabores, rumores, temores, humores, vivi.
E eu fico com aquela sensação meio adriana-calcanhoto-vem-vambora-você-tem-meia-hora-pra-mudar-a-minha-vida... mas vai passar. Porque eu me conheço e eu já comecei a achar você estranho. Meio idiota até. E eu lamento, sabe? Profundamente? Porque podia ter sido incrível. Absoluta e irreversivelmente incrível. E nunca, nunca mais vai ser.
É isso. Um brinde a todas às impossibilidades não-vividas ... pra que elas se libertem, sabe? E talvez o mundo gire e você tenha sempre com você a incógnita do que nunca vai encontrar por aí... (nem tão cedo.) (Não como a gente.) (Não como eu.)
Só que eu não vou estar mais aqui.
Talvez eu nunca descubra se foi invenção ou se houve alguma coisa, algum lampejo, e no fundo você só teve receio. Talvez eu inventar na minha cabeça que você teve foi medo do que poderia ser, seja só uma forma de ajeitar essa narrativa louca, frustrada de tudo que a gente (não) viveu. Mas podia.
É que algumas coisas passam a ter valor pela presença sem que você menos perceba. E a ausência que elas deixam fragiliza e abre espaços que dificilmente se preenchem. E é estranho.
Um namorado muito bonito, li uma vez, é como um sofá branco: um convite ao desastre. A questão é que eu gosto de sofás brancos. E desastres têm lá o seu charme."