ElcioJose

51 - 75 do total de 227 pensamentos de ElcioJose

A vida que vivemos

"Deus nos deu uma vida para ser vivida. Vivida da melhor maneira. Vivida na Paz, no amor, na fraternidade, nos encontros e desencontros, no olhar sublime de uma criança, no semblante e sabedoria de um ancião, no verde da natureza, no azul do céu, na cascata de uma queda d'água, na felicidade da mãe que acabou de gerar um filho, no sorriso de quem ganhou um presente, no aplauso ao artista, no riso da piada, no beijo dos enamorados, no canto das aves, nos afetos recebidos, na poesia que encanta, na música que alegra a alma, nos encontros dos amigos, no lar de uma família;
Somos energia que pulsa. Somos o milagre da vida. Somos a própria vida."

Inserida por elciojosemartins

Sonho

O mal sono traz o bom sonho.
O amor um ar risonho,
A nuvem negra a boa chuva;
A mãos ásperas a fina luva.

Inserida por elciojosemartins

JUÍZO

A vida tem seu Juízo,
Na terra e no paraíso;
É preciso ser preciso,
Na escolha do sorriso.

Inserida por elciojosemartins

MORRER É PRECISO

Morrer é preciso,
Viver não é preciso;
Sorrir é preciso,
Chorar não é preciso.

Inserida por elciojosemartins

É preciso amor...

É preciso viver o amor,
Nesse mundo de rancor;
Sê honesto e trabalhador,
O exemplo o fará merecedor.

Inserida por elciojosemartins

Admitir o Erro

"Perceber e admitir o erro é uma virtude. Além de ser reconhecido pelos outros, verá crescer a auto-estima."

Élciojosé

Inserida por elciojosemartins

Palavras que valem muito e custam pouco

“Todos queremos reconhecimento e gratidão. O elogio é a maior arma que temos para conquistar alguém. Portanto sejamos corteses e elogiosos. Devemos ser sinceros e honestos, primeiro com agente mesmo, depois com nossos semelhantes. Mas devemos fazer nossas companheiras palavras amáveis e atenciosas.”

Élciojosé
Élciojosé

Inserida por elciojosemartins

É preciso

É preciso ser preciso,
No mar em navegação;
Não há ensaio e improviso,
Onde exige precisão.

Inserida por elciojosemartins

A morte e o aborto

A morte é certeira,
No ventre ou mamadeira;
Acidente ou natural,
A aborto vem do Mal.

Élciojose

Inserida por elciojosemartins

A vida

A vida é passagem,
O tempo é passageiro;
O cosmo uma miragem,
O vento é o mensageiro.

O rio caminha para o mar,
Os noivos para o altar;
Os artistas fazem o Show,
A torcida vibra com o gol.

Os poetas cantam em verso,
Voam alto em céu aberto;
Fazem do amor celebração,
Alegram a alma e coração.
Élciojosé

Inserida por elciojosemartins

A essência do Homem

A vida tem seu Juízo,
Na terra e no paraíso;
É preciso ser preciso,
Na escolha do sorriso.

O ético e o colarinho,
Diferenciam-se no ninho;
Um curte a realização,
O outro a corrupção.

O mal sono traz o bom sonho.
O amor um ar risonho,
A nuvem negra a boa chuva;
A mãos ásperas a fina luva.

A guerra traz o terror.
O encontro de almas traz o amor;
Deus traz a Paz, por favor!
Faz esse mundo encantador.

Para os reis a estrela guia,
Para os sobrinhos a doce tia;
Para a música a harmonia.
Para os magos a alquimia.
Élciojosé

Inserida por elciojosemartins

PROFESSOR
Palavra com 9 letras. Inicia-se com o “p” de paciência, “erre”, de responsabilidade, com o “o”, de ordem. “Efe” de futuro. Tem o “e” de especial, “esses” de satisfação e solidariedade. Completa a palavra com o “o” de ouvir, e, finalizando com o “r” de raro.
Ser professor é ser um abnegado mesmo não sendo reconhecido.
Ser professor é ter sua contrapartida financeira muito aquém do que merece e necessita.
Ser professor é aguçar a alma e o espírito. É despertar a consciência e a inteligência.
Ser professor é sonhar o sonho alheio.
Ser professor é dar sem receber.
Ser professor é plantar no jardim do próximo, é semear a semente em terras nem sempre férteis, mas que, em maior ou menor intensidade, gerarão flores e frutos.
Ser professor é acreditar no FUTURO,
Ser professor é fazer o FUTURO,
Ser professor é construir o SABER,
Ser professor é dar criar ASAS,
Ser professor é ensinar a VOAR ALTO.
FELIZ DIA DOS PROFESSORES.
Élciojose

É Natal...
Os três reis estão chegando,
Pela estrela vão guiando.
Caminhos difíceis hão que vencer,
Tem hora marcada para ver Jesus nascer.

É tempo de nascimento e renascimento,
É tempo de oração e sacramento.
É tempo de presentes e cumprimentos,
Com a família reunida reviver os bons momentos.

É momento de reflexão
E também de compaixão.
É hora de repartir o pão,
Com a alma e coração.

É momento de repensar o passado,
É momento de projetar o futuro.
Buscar quem precisa de agrado,
Sem grade, sem cerca e sem muro.

É momento de harmonia,
É momento de paz e solidariedade.
É momento de alegria,
De companheirismo e fraternidade.

Não importa o marketing econômico, se vai trazer alegria,
Não importa o preço, se a causa é justa. Tudo tem sua valia.
Ruas, casas e praças se enfeitam de luzes coloridas,
Famílias reinando a paz, com as mesas bem sortidas.

Nada importa quão vazias são as casas,
Se os lares são repletos e os desejos criam asas.
Não importa o tempo, se andamos sem tempo,
mas podemos fazer o tempo, pois ainda há tempo.

É Natal para afugentar o mal,
É Natal para o tempero com sal,
É Natal para agradecer o Leal.
Por intermédio do Padre, do Bispo e do Cardeal.

É Natal, dia de graça e união,
É Natal, dia de festa e oração,
É Natal, da família e do irmão,
É Natal, onde se vê com o coração.

FELIZ NATAL... Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

Era uma vez um BANQUINHO

Era pequeno, hoje é grande,
Era mero coadjuvante.
Nasceu e prosperou,
Cresceu e multiplicou.

Muitos por lá passaram,
Suas marcas deixaram.
De uma promessa distante,
Fizeram dele um gigante.

Na terra fértil foi semeado,
Desde cedo foi muito amado.
Colheu o fruto dourado,
Na ordenha e no roçado.

Dizem que um certo Roberto,
Com um grupo forte por perto,
Transformou o que era incerto,
Fez acontecer, deu certo.

Com a bússola do futuro,
Fez do verde, fruto maduro.
Adquiriu maioridade,
É o orgulho da cidade.

Vislumbraram naquele tempo
Que ele era a solução.
Na chuva ou no relento,
Deu vida a produção.

Mas sempre namorou
Uma moça nova apaixonou.
Do casamento que realizou
Muitos filhos com ela gerou.

Ruralcredi iniciou,
Sicoob se transformou;
Credinter se tornou,
O futuro? Já sei quem sou.

Hoje tem casa e tem morada,
Não precisa mais de mesada.
Cresceu forte com postura
Do relento à cobertura.

As cifras multiplicaram,
Dividendos somaram.
Deu luz aos que sonharam,
O que hoje conquistaram.

Hoje é realidade,
No campo e na cidade.
Deu guarida à mocidade,
Melhorando a sociedade.

Rogo aos Padres e Pastores,
Peço aos Santos protetores,
Que dê vida aos seus gestores.
Esses árduos lutadores.

Santa Bárbara abençoou,
O canoas batizou.
Pássaro da Ilha encantou,
Com as sementes que semeou.

Cresceu e fortificou,
Trabalhou e acreditou.
O que era sonho realizou,
Toda luta justificou.

O limite o céu alcança,
A todos trouxe esperança.
Desta casa de fomento,
Levar à mesa o alimento.

Nesta manhã que irradia
Cumprimento toda diretoria.
Comemorando 25 anos de história
Merece os rojões da vitória.

Parabéns!....
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

NUM SÁBADO QUALQUER

Num sábado qualquer, dia sagrado,
Com missa e muito agrado,
Brotou no jardim a rosa,
Capobianco em verso e prosa.

O tom era da mata,
O som era do Matos,
Os acordes por Deus, enviados,
Fizeram a alegria dos convidados.

A alegria que contagia,
A família que certo dia,
Plantou na luz do dia,
Esta linda sinfonia.

Semeou por terra afora,
A semente de outrora,
Colhe-se o fruto agora,
Pelo dom de fazer história.

De São Paulo, Monte Santo e Guaxupé,
A escolhida foi Guaranésia pra se fincar o pé,
Da família capobianco, gente de fé,
Do manga larga machador, ao produtor de café.

O Porto é seguro,
Não tem nem Páreo-duro,
Projeta-se todo o futuro,
Do verde, fruto maduro.

Do baio ao alazão,
O cavalo garanhão,
Mostrou pra multidão,
Como se faz um campeão...



Élciojosé

Inserida por elciojosemartins

A GRANDE VIAGEM - página 02
... Cinco meses de passaram. Nenhuma boa notícia. Os amigos do Sr. João não tinham nenhuma informação, acreditavam no pior. Dr. Fernando, ao contrário, ninguém sabe como, mas ele enxergava além da capacidade humana, via nas entrelinhas da alma, penetrava nas profundezas infinitas do coração de João. Dr. Fernando Osório tinha certeza de que a qualquer momento seu querido amigo-paciente estaria sorrindo novamente. O povo continuava ali. Todos queriam notícias. A cada momento novas informações, boas, ruins, uma eterna dúvida;
Um burburinho começou no corredor. “O que aconteceu?”. Era a pergunta geral. Uma notícia deixou todos estupefatos. Como num passo de mágica, uma ajuda dos céus, um milagre, uma mágica. Sr. João sai do coma. Gritos e mais gritos de alegria. O choro era a comunicação nesse momento. As lágrimas brilhavam nas faces de homens, mulheres e crianças. Dr. Fernando, mesmo com todo treino, não segurava suas lágrimas de mel. No Hospital tudo era festa e choro de alegria. Os médicos que acompanharam todo o processo de luta na recuperação do Sr. João, não acreditavam no que viam. “É um milagre”, dizia o provedor, Dr. Iran, “É uma força Divina”, dizia Madre Sinhá. Todos queriam vê-lo. Escutar sua voz fraca e doce. “Mais alguns dias de repouso e acompanhamento médico. Logo ele deverá ter alta”, dizia o enfermeiro Gurgel. Seus familiares, da cidade de São Pedro, cuidavam da documentação. “Como vamos pagar o hospital, o médico?”, dizia o pai. “Como vamos conseguir dinheiro para cobrir todas as despesas?”, dizia o irmão mais velho. Esses eram os comentários de seus pais e irmãos. Seu tio Barrica era muito rico, mas ninguém tinha coragem de pedir a ele a ajuda necessária. Era sovina de pai e mãe. Diziam na cidade que ele era tão rico, mas tão rico, que só tinha dinheiro.
. . . Até aquele momento ninguém sabia seu nome verdadeiro. Era conhecido apenas de Sr. João, o mascate. Em sua certidão de nascimento estava escrito: “João de Deus dos Milagres, nascido na cidade de São Pedro, no dia 20 de agosto, filho de Maria dos Milagres e José de Arimateia dos Milagres”. Solteiro, mulherengo, tinha uma namoradinha em cada cidade que passava;
Alguns dias se passaram. Já era chegada a hora de Sr. João Ver a luz do sol. Sua alta se aproximava. No dia “D”, pouco antes de Sr. João deixar os aposentos, surge, na esquina da Rua Misael Sandoval, um carro vermelho, novinho em folha, para em frente ao Hospital. Uma bela Senhora, bem vestida, cabelos longos, alta, aparentando uns trinta e cinco anos, desce pela porta de trás do belo automóvel. Com toda elegância sobe as escadarias do Hospital. Seu nome era Sara. Não conversa com ninguém, apenas cochicha com o Dr. Fernando. Seguem rumo ao escritório do Hospital. De longe, percebia-se que ela emitia um cheque, entregando-o ao gerente da tesouraria. Até aquele momento ninguém estava entendendo nada. Imaginava-se que seria uma sócia do Hospital ou fazia uma obra de caridade, porque o Hospital sempre recebia esses donativos. Mas algo chamava a atenção, era diferente. As indagações começaram a sondar cada espaço. Pelos corredores funcionários e familiares conversavam sobre o mesmo assunto. A bela senhora deixa o Hospital e retorna pelo mesmo caminho. Surpresos, todos. Era um novo capítulo de uma nova novela. Todos se perguntavam o que havia acontecido. Mas, eis que surge a verdade. A enfermeira Isis, amiga da família, leva a boa notícia. Neste momento, Sr. João já estava com toda a família reunida. Disse ela: “Sr. João, pode ir para casa, tranquilo, dormir com todos os anjos, aqueles que sempre o acompanharam. O Senhor não deve nada ao Hospital.” “Mas como?” perguntou ele. O que ela respondeu: “Dona Sara, aquela bela senhora que há pouco veio ao Hospital, acredito ser parente próxima de Dr. Fernando, também não sei a razão, mas ela pagou toda a sua conta.” Com um grito muito fraco Sr. João, sem entender nada diz: “Mais um anjo em minha vida! O que fiz para merecer tanto carinho, tanta graça! Qual a razão disto? Será que Dr. Fernando pediu a ela?”. Sr João, sua família, funcionários, médicos e amigos não entendiam o que se passava. “Como pode uma estranha pagar uma conta tão grande?”, dizia o irmão mais novo. “Por que será que ela pagou?”, dizia a mãe. Essa era a pergunta geral.
Sr. João se preparava para sair. A multidão o esperava lá fora. Fogos de artifício estouravam de alegria. Os olhos de cada um eram como o brilho de um cristal. Tudo era festa.
Em um instante tudo ficou em silêncio. Para na porta do Hospital, novamente, o belo carro, desce dele a linda Senhora juntamente com o Dr. Fernando. Adentram ao Hospital. Mais surpresa, tudo volta à estaca zero. O que estava ficando claro, agora, novamente, se enrola nos fios da incerteza. O que era certeza virou dúvida, O que era dúvida virou mais dúvida ainda. Todos em estranha sensação. Sr. João, sentado no sofá, aguardava as ordens para a partida. Eis que surge à sua frente Dr. Fernando Osório, acompanhado da bela Senhora. Tira do bolso um papel branco, escrito à caneta, entrega-o ao Sr. João. Ele calmamente o lê. Aos poucos as lágrimas, como nascente de um grande rio, se esbaldam e brilham na face do pobre homem. Seu coração dispara, seus batimentos sobem rapidamente. Recosta no sofá. Suspira lentamente. A cor de sua pele clara altera rapidamente. Dr. Fernando se assusta, pede que todos se afastem, vem o enfermeiro com a maca, leva-o ao primeiro quarto que avista. Suas mãos antes calmas, firmes e afinadas, agora tremem desafinadas como vara verde. O silêncio novamente se codifica na linguagem momentânea. Mas os anjos de Sr. João não desistem. Uma força que vem não se sabe de onde o faz reagir e, ainda pálido e fraco, com a ajuda do grande mestre Dr. Fernando, levanta-se com dificuldade. Seu coração aos poucos se equilibra no ritmo das lágrimas do estimado Doutor. Uma voz uníssona se houve lá de fora. São seus amigos a gritar seu nome. Uma só voz.
Todos que presenciavam a cena pensavam e perguntavam o acontecia. Era estranho, sublime. A emoção tomava conta de todos. Novamente, o chão encharcava de lágrimas. Dr. Fernando, com sua simpatia e gentileza, toma Sr. João pelos braços, leva-o ao seu peito. Abraça-o. O choro é a linguagem codificada. Não queriam largar mais um do outro, parecia que os dois eram apenas um. A felicidade tomava conta. Tudo era tudo e não era nada. Tudo se explicava e nada explicava. Eram certeza e dúvida, pântano e lírio, ostra e lodo, morte e vida.
Até aquele momento nenhuma palavra era pronunciada. A voz embargada não tinha força para soltar o grito da vontade. Anos de procura, anos à espera da verdade, anos à espera da concretização do sonho. O sagrado se fez presente e um presente se fez sagrado. Chegava ali o final feliz da busca incessante. Os braços se soltam das costas um do outro. As mãos continuam dadas, firmes, olhos nos olhos. Uma Luz desce entre a fenda que se abre no telhado. Um suspiro, outro suspiro. Dr. Fernando, em lágrimas, tenta gritar, a voz quase não sai. “Pai. O Senhor é meu Pai!”. Sr. João quase não aguenta, cai sobre o sofá. Com uma voz oca, roca, pede um abraço, beija-o. Inicia-se ali uma amizade, de pai para filho, de amigo, de irmão. Nunca mais se separaram...
. . . Dr. Fernando, noivo à época, se casa no ano seguinte. Exatamente nove meses depois nasce seu primogênito. Recebe o nome de João Fernando Osório dos Milagres. Sr. João continua sua vida de mascate, mas seu maior trabalho é cuidar do querido neto. O hospital, onde já foi paciente, agora é local de visitas. Quando Sr. João por lá aparece, é sempre uma festa.
Vida e morte estiveram juntas num corpo físico durante meses, que parecia um século... A fé, o amor de seus amigos, a crença e a dedicação de Dr. Fernando, a qualidade do Hospital, a resistência e saúde de Sr. João. Tudo isto não se explica, não convence. Tudo são indagação e sugestão... Mas, para todos que tiveram com ele nesses meses de agonia não deixam dúvidas. Foi um Milagre. O Milagre da Vida...
ÉlcioJose

Inserida por elciojosemartins

ESTAMOS EM VIAGEM
Estamos em viagem. Estamos no trem. Entra passageiro, sai passageiro. O maquinista é exigente. O bilheteiro é chato. O gerente é bravo e pouco cortês. A viagem continua... Novos passageiros, novos gerentes, novos instrutores. Os guardas de plantão não perdoam. A equipe ta tensa, mas a viagem tem que continuar. O preço tá alto. A comida tá cara, quem sabe vai um por fora. Tudo caro e o retorno ruim. O maquinista tá louco da mente, mente. A locomotiva falha, o trem balança, os passageiros se atormentam. Os trilhos velhos, usados, viciados, direcionam a locomotiva por caminhos tortuosos. Sem freio, caminha na direção do caos. Ninguém sabe onde vai parar. Dizem que depois da tempestade vem a bonança. Será? Há luz no fim do túnel. Cadê o túnel, não está ao alcance ainda. Pode haver esperança. À frente o clima pode mudar. Ai, tudo muda, tudo pode se encaixar novamente. Ávidos da felicidade, esperamos um amanhã sem dor e sem vela. A estação pode florir novamente. A ajuda mútua se faz necessária. Com o frio há a necessidade de um aquecer o outro. No calor há a necessidade do distanciamento e da roupa fresca, do banho frio e da bebida gelada. A alegria voltará. Cantaremos novamente. Acreditaremos novamente. Voltará o direito de, quando anoitecer, curtir a beleza das estrelas, dos poemas ao luar e da poesia dos amantes. E a viagem caminha para um destino desconhecido. Que ela seja bela, doce, florida e Calorosa. Cada um viaja na estação de sua preferência. Boa viagem...
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

DIA INTERNACIONAL DA MULHER – 08/MARÇO
Este é um dia mais que especial. É dedicado a àquelas que se desdobram em várias para cumprir as tarefas cotidianas. Àquelas que amam pelo amor, que riem pelo riso, que dançam pela dança e que vivem pela vida.
Feliz do homem que tem uma mulher à sua espera, uma mulher pra chamar de sua, de sua mulher. A mulher é única e especial.
FELICITAMOS POIS O DIA ESPECIAL DAS GRANDES E ESPETACULARES DAMAS que enfeitam lares e se doam para transformação de um mundo mais justo e mais feliz.
Élcio José Martins

Estranhou-me tudo!...
Estranhou-me o seu não aconchego;
Estranhou-me sua forma de dizer as coisas;
Estranhou-me sua maneira de esconder-se;
Estranhou-me tudo;

Estranhou-me a amizade efêmera;
Estranhou-me a não reciprocidade;
Estranhou-me o não retorno do carinho e do afeto;
Estranhou-me a não compreensão;

Estranhou-me entristecer e magoar;
Estranhou-me os questionamentos;
Estranhou-me não acreditar que vale a pena caminhar no bem;
Estranhou-me não esperar retorno;

Estranhou-me a bela amizade ceifada em sua origem;
Estranhou-me ouvir e compartilhar;
Estranhou-me conhecimentos com pessoas interessantes;
Estranhou-me crescer e enriquecer nas relações humanas;

Estranhou-me ter força de vontade;
Estranhou-me o desejo de ser bom;
Estranhou-me vencer os obstáculos da vida;
Estranhou-me a luz para trilhar os caminhos do bem;

Estranhou-me a Fé para cultivar o amor;
Estranhou-me semear a gratidão;
Estranhou-me tudo isso;

Estranhou-me as lições apreendidas nas coisas boas e não tão boas;
Estranhou-me aprender na felicidade e na tristeza;
Estranhou-me a gratidão por tudo;

Estranhou-me que nada vem por acaso;
Estranhou-me que tudo tem sua razão de ser e de existir;
Estranhou-me que toda atitude tem sua origem na coragem ou na falta dela;
Estranhou-me que toda atitude gera consequências; às vezes, irreversíveis;

Estranhou-me que somos responsáveis por quem cativamos;
Estranhou-me que nossos valores são bússolas que nos levam ao objetivo traçado;
Estranhou-me que a anti bússola é não enxergar o óbvio;
Estranhou-me, enfim, que tudo vale apena.
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

Um dia especial

É aniversário, um dia especial,
Tem bolos, velas e castiçal.
Pássaro da ilha o cântico entoas,
Às margens do Rio canoas.

Anos vividos com alegria,
Com muita luz e muita poesia.
Leva a batuta com maestria,
Pois nasceu pra brilhar um dia.

Seu sorriso e simpatia,
É ouro que reluz de dia.
É o centro da atenção,
Tem os amigos de prontidão.

Por todos é muito amada,
E, nesta data festejada.
Não contenta com feijoada,
Espera champanhe gelada.

Receba meus cumprimentos,
Não podia ficar de fora.
São poucos esses momentos,
De parabenizar quem a gente adora.

As mensagens que chegando,
Dos amigos que estão enviando.
Bronze e prata estão somando,
Mas o OURO está estourando.

Curta muito este dia,
Com o amado, os amigos e a titia.
Brinde e grite de alegria,
Esbanje seu sorriso de luz e melodia.

Parabéns e felicidades;
Com saúde, paz e alegria.
Pois quem cultivou amizades,
Terás sempre companhia.

Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

O valor dos intervalos

Será que conhecemos o valor dos intervalos? Temos intervalo pra tudo. Na escola, no trabalho, nas reuniões, nos encontros profissionais, sociais, religiosos, etc.
Temos um intervalo muito importante, especial, que se dá nos últimos dias do ano, aproveitando os feriados de Natal e ano novo. Esse intervalo é momento de reflexão, de homenagens, de presentes, de mensagens de otimismo, de confraternização e de fraternidade.
Temos ainda os intervalos chamados feriados folclóricos e religiosos, como o Reis entre os dias 25 de dezembro e seis de janeiro de cada ano. O carnaval que acontece às vésperas da quaresma. As festas juninas que acontecem no mês de junho. Outras festas regionais como o congado, as cavalhadas, a festa do divino e o bumba meu boi.
Mas para que servem os intervalos? Uns dizem para descansar, outros, para participar das festas tradicionais, outros, para se alimentar, outros, para um bate-papo. Cada um utiliza este tempo à sua maneira.
Não fomos treinados há usar esse tempo especial, fomos treinados sim, para o trabalho. Às vezes nem sabemos o que fazer nesses minutos, horas ou dias especiais.
Esse intervalo deve ser entendido e valorizado como a possibilidade dos encontros, da união das pessoas, da troca de gentilezas, do convívio fraterno, da oração, do descanso merecido depois de um dia de trabalho, do direito à pachorra, do cochilo sem culpa, do não fazer nada.
Consciente ou inconsciente aos poucos vamos aprendendo utilizar esses momentos especiais em proveito individual e coletivo.
Algumas pessoas aproveitam esses intervalos de tempo para a beneficência. Visitam as entidades sociais como ASILOS e APAES, por exemplo. Outros preferem curtir a família, outros preferem viajar, outros preferem pescar, outros preferem o mar, outros preferem as chácaras, ranchos, rios, outros preferem o aconchego, outros, simplesmente não fazer nada.
Os intervalos são dedicados aos momentos especiais como o encontro das famílias e dos amigos. O momento de abraços e afetos.
Precisamos dos intervalos, e, cada vez mais saber o que fazer com eles.
Bom intervalo a todos...
Élcio José Martins.

Inserida por elciojosemartins

A lágrima chora
A lágrima da madeira,
Vira rio, desce a ladeira,
Escorre por ribanceira,
Corre mansa e vira cachoeira.

No seu leito, diariamente,
Caminha lentamente,
Beijando flores à sua margem,
Já cansou de reportagem.

Em sua caminhada, abandonado,
Sofre no presente como no passado.
Tem ganância, tem matança,
Falta lei e segurança.

A natureza não reclama,
Mesmo transformada em lama.
Com ela não se brinca,
Pois um dia ela se vinga.

A serra corta na carne, sem dó,
Tudo se esvai, não fica nem o cipó.
Poderosos, sem coração e piedade,
Aos poucos destroem a humanidade.

O verde da floresta,
Devia estar em festa.
Ao contrário é só tristeza,
A natureza esta perdendo sua beleza.

Em nome do desenvolvimento,
Tem fogo e desmatamento.
Tem pássaros em revoada,
Não tem casa, não tem morada.

É a luta do momento,
Ainda há discernimento.
Poucos lutam pra valer,
Pra não deixar o mundo morrer.

De tristeza, a lágrima chora,
De sede, a fome implora.
Vem nos salvar, Nossa Senhora,
Acabou o sonho, não tem aurora.

Inserida por elciojosemartins

Carol e Rouxinol

Lá pras bandas de Gardênia tenho muito que contar,
De um peão de rodeio que na arena era exemplar.
Seu nome era Rouxinol, seu prazer era montar,
Carol, moça bonita, fez o moço apaixonar.

Filha nobre de pai fazendeiro,
Dono de fazendas tinha muito dinheiro.
Na cidade era coronel,
Era ele na terra e Deus no céu.

Não permitia o namoro,
Ela rica, ele pobre, um desaforo.
Tempos passaram e as paixões só aumentaram,
Por todo esse tempo pouco se falaram.

Escondida do pai alguns rodeios assistia,
Apenas sua avó o namoro permitia.
Para ver Rouxinol tudo fazia,
Casar com ele era o que pretendia.

Namoravam pouco e sempre escondidos,
Só beijos e abraços eram concedidos.
Nunca desanimou. Ele sempre acreditou,
Do amor daquela moça ele nunca duvidou.

Era linda, era faceira, era vaidosa,
Das flores do jardim era a mais formosa.
À noite em oração, pedia por proteção,
Pra cuidar de Rouxinol e de seu sofrido coração.

Estava chegando a hora da maior competição,
E todos já comentavam quem seria o campeão.
Vinte de agosto era a final,
Maior rodeio da história, ele era especial.

Arena lotada, muita gente de pé. Só faltava Carol,
O público ansioso queria aplaudir Rouxinol.
Todos já sabiam de seu amor por Carol,
Sempre bem alinhado vestia um cachecol.

Carol já estava na estrada,
Gardênia era a parada.
Cidade progressista era a rainha do rodeio,
Rouxinol só perguntava por que seu amor não veio.


Inicia-se o rodeio, o locutor faz a chamada,
Os peões em fileira, Nossa Senhora era aclamada.
Em oração pediam proteção,
Para saúde do touro e a vida do peão.

Pulos e tombos era a alegria da moçada,
Carol na beira da cerca já estava apavorada.
Todos esperavam por Rouxinol. Ele era a sensação,
Logo apareceu montado no touro malhação.

Lua brilhante e céu estrelado,
Em cima do arreio ele era iluminado.
Mais uma vitória, classificado pra final,
Venceu mais uma etapa no lombo desse animal.


Os dez classificados num canto em oração,
Era pura adrenalina e muita emoção.
Malhação volta pra pista e derruba Genebaldo,
Rouxinol estava calado e se mostrava preocupado.

Rouxinol já se prepara para o touro mais atrevido,
É hora de enfrentar o bravo touro bandido.
Peão e touro tinham muita harmonia,
A arena era o palco dessa linda sinfonia.

Rufam-se os tambores, O DJ já se prepara,
Pra entoar bem alto o hino da vitória.
A emoção toma conta num silêncio magistral,
Chegou a hora de rever esse encontro maioral.

Abrem a porteira...
No lombo do animal segura firme nosso peão,
Bandido pula forte e levanta a multidão.
Num golpe certeiro leva Rouxinol ao chão,
Seu chifre feito ferrão quase atinge o coração.

O público cala...
Carol entra na pista pra salvar sua paixão,
Leva uma rosa vermelha e entrega ao campeão.
A rosa se misturava com o sangue do peão,
Beijos e abraços selam a paz no coração.

Era chegada a hora da esperada declaração,
Que marcou Gardênia e calou a narração.
Esta é a historia de Rouxinol e Maria Carolina,
Agora tornou mulher e deixou de ser menina.
Élcio José Martins.

Inserida por elciojosemartins

SÃO PEDRO DA UNIÃO
Cidade do sudoeste mineiro,
Terra de um povo hospitaleiro.
Sua história vem de um jovem lenhador,
É a razão desse povo trabalhador.

1853 é o marco na história,
Que com o tempo se perde na memória.
Pedro Espetáculo com a foice no roçado,
Encontrou a imagem de um Santo muito amado.

Imagem talhada em madeira,
Escondida entre o mato na ribanceira.
Deve ser milagre, ficou lá o seu segredo,
Por que estava ali a imagem de São Pedro?

Proprietários de terra da redondeza,
Homens dignos de pura nobreza.
Suas terras doaram,
Para construção do sagrado santuário.

Em pouco tempo distrito se tornou.
À comarca de Rio Grande se ligou.
Recebeu o nome de São Pedro da União,
Desde cedo foi um marco na região.

Passos, Jacui e Guaranésia foi certo tempo subordinado,
Adquiriu maioridade, aprendeu bem o recado.
Com o cavalo, o boi e o arado,
Deu a colheita do que outrora foi plantado.

Ao oeste mineiro era ponto de passagem,
Para muitos ele era estalagem.
A cidade que nasceu de uma imagem,
É a mata, é o rio, é a miragem.

Agricultura era a renda do povoado,
Tinha colheita farta em um solo preparado.
O café hoje é sua riqueza,
Tem o cheiro e o sabor da natureza.

Saudades das árvores lá da praça,
Dona Fiica, Dona Chiquita, cheias de graça.
Da igreja com muito amor cuidavam,
Para a fé e a paz dos que rezavam.

No grupo era Dona Encarnação,
Brincadeiras com ela não tinham não.
Calça curta e vergonha de montão,
No recreio tinha manteiga e requeijão.

Bola na rua era alegria da criançada,
Ruas com sarjeta e sem calçada.
Na descida era carrinho de madeira,
Machucava e não tinha choradeira.

Do Ginásio muita saudade,
Da adolescência e também da mocidade.
Festas religiosas eram alegrias da moçada,
Primeiro beijo e primeira namorada.

O campo de futebol era chão duro,
O gramado era futuro.
Aos domingos a peleja era garantida,
Os gols eram alegria da torcida.

Na garagem improvisada,
O bailinho sempre rolava.
A praça era o palco dos amantes,
Dos beijos e abraços picantes.

O rio era a piscina,
Tinha regra e disciplina.
Nas ruas sem asfalto,
A poeira era o assalto.

Nos pomares frutas maduras,
Jabuticaba nas alturas.
Pros garotos uma loucura,
Não tinha cerca e nem altura.

Na escada da igreja matriz,
Tinha musica, tinha raiz.
Serenata muito som e cantoria,
Nas casas uma janela se abria.

Uns saíram outros ficaram,
Desafios enfrentaram.
Temos muita gratidão,
Somos São Pedro da União.


A vida de cada um norteou,
Uma semente semeou.
Na escola que se formou,
Um sonho realizou.

Somos filhos de São Pedro,
Com muita luta e sem segredo.
Recordamos com alegria,
Da cidade que deixamos um dia.

Saudade imensa dos amigos que ficaram,
E de todos que viajaram.
Momentos bons proporcionaram,
Que hoje à tona retornaram.
Saudades!...
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

A ESCOLHA É SEMPRE MINHA
"Tenho fome e sede, a laranja está bem no alto do pé. Ou subo para colhê-la e saciar-me, ou, por preguiça, medo ou falta de coragem, preferir-me a fome e a sede. Somente eu tenho a escolha a fazer. Mesmo com alguns arranhões causados pelos espinhos ávidos a esperta-me, minha escolha é apanhar a mais bela laranja, no mais alto galho. A escolha é sempre minha."

Inserida por elciojosemartins