Eduardo de Paula Barreto

A vida não consegue sorrir para as pessoas que a levam muito a sério.

O meu feitiço virou contra o feiticeiro, quis torná-la escrava do meu amor, mas o seu amor me escravizou primeiro.

Tem gente que, de tão idiota, consegue se tornar imbecil, sonhando em voltar a ver botas nos pés do presidente do Brasil.

Não há náufragos no mar das idealidades porque os sonhadores são ótimos timoneiros, os naufrágios restringem-se ao mar da realidade no qual viajamos como passageiros.

É difícil fazer íntimas confissões, só Deus sabe o quanto isso me custa, confesso que vivo no mundo das ilusões porque a realidade me assusta.

Precisamos nos esforçar para entender o que vemos porque é muito difícil gostar daquilo que não entendemos.

Você ambiciona tudo conhecer, desvendando os segredos do infinito, mas nem ao menos é capaz de descrever as características do seu espírito.

Os espaços vazios nas estantes do conhecimento são preenchidos com as crenças.

No seu jardim serei o Sol para evaporar qualquer gota de orvalho que queira rolar sobre a pétala do seu rosto.

A sua lembrança se acomoda entre as frações do tempo.

Para não ter que me lembrar de você, jamais a esqueço.

Quando o vento apaga a chama da vela, a culpa não é do vento, mas de quem não fechou a janela.

A lágrima rega a planta da saudade.

A minha sombra sofre de fotofobia.

Pobre do homem que só consegue ser bom quando acredita que tal postura lhe trará benefícios noutra vida. Tal homem não é bom, mas apenas um negociante.

Quando você sair para me procurar, convide-me, eu adoraria conhecer tal lugar.

Ao dar vida às verdades condenei à morte as ilusões!

O passado recebeu o futuro de presente.

Tenha cuidado porque ao destruir um coração talvez você se encontre entre os escombros

A pior pobreza é a espiritual, pois não existe esmola para os pobres de espírito.

Seja feliz porque a vida está sempre por um triz.

Não seja cúmplice do seu lado perverso.

Mães, mãezinhas, mamães
Merecem mais do que pães
Ou joias cheias de brilho
Precisam apenas ser amadas
E no colo suavemente embaladas
Como se mães fossem seus filhos.

Na escuridão da noite as cortinas de nuvens se abrem revelando as estrelas da ribalta que iluminam o cenário exibido no palco da abóbada celeste, no qual a Lua apresenta o seu monólogo.

A sabedoria que procuramos não está no lado de fora, no lado de fora está o conhecimento, que é apenas um veículo para a sabedoria que está no lado de dentro.