Eduardo de Paula Barreto
O que faz você ler este texto é a necessidade de preencher os espaços vazios que há em seu íntimo. A expectativa de encontrar alimento imaterial torna os seus olhos estáticos, a sua respiração profunda e o seu cérebro atento. Olhe ao seu redor com a mesma atenção que está aplicando nesta leitura e descobrirá que o alimento buscado está em todo lugar e que apenas precisa ser identificado.
As pessoas sensíveis têm mais dificuldade para sentirem-se contentes porque quando não sofrem as suas dores, sofrem as dores dos outros.
Perdoe, mas não se esqueça das dores que lhe causaram, para que você nunca cause dores semelhantes em outras pessoas.
A liberdade é uma ave cujas asas precisam ser aparadas para que o seu crescimento desordenado não a torne pesada demais para voar.
Meça o seu crescimento pessoal com a sua régua e nunca com as dos outros, pois quando a alface e o eucalipto atingem o ápice do crescimento, as suas estaturas são muito diferentes.
A felicidade é uma conquista individual, não existem grupos felizes, mas grupos de indivíduos felizes.
Muitos que choram nos velórios o fazem, não pela morte consumada exibida no caixão, mas por saberem que lhes é reservado o mesmo destino.
Somos prédios em construção que nunca ficarão prontos, pois sempre haverá espaços para novos tijolos.
Os cofres servem apenas para guardar o que tem valor restrito porque tudo o que tem valor real prefere ser espalhado pelos ventos.
Se o seu desejo de vencer se baseia na necessidade de provar algo para alguém, não se trata de desejo de vencer, mas de convencer.
A pessoa sábia expõe
Mas nunca impõe
Os seus conceitos
Manifesta-se com elegância
Exercendo a tolerância
E oferecendo respeito.