Eduardo de Campos Garcia
O corpo nada mais é que um minuto de passagem terrena. Feliz aquele que está em conexão com seu elemento fundador porque compreende o sentido entre vida é existência. A vida é finita enquanto matéria. A existência é eterna porque consiste a inteligência em plenitude.
Nascemos por meio do gemido de dor de uma mulher sendo esse som o substrato do rebento. Entretanto, a de se compreender que a dor do parto é anúncio, com raras exceções, de felicidade e realização.
O ser humano acredita que pode dominar a sabedoria universal, mas não pode. É ele quem é dominado por ela a todo tempo.
Somos seres sociais. Ninguém nasceu para viver sozinho. Ensinar que a felicidade não se constrói na vida com o outro é o mesmo que afirmar que viver é uma ação solitária. Essa afirmação serve ao capital na medida em que torna a vida egoísta e autocentrada.
A vida nos ensina, por meio das dores, dos momentos e das alegrias, tudo aquilo que a espiritualidade pode oferecer a todos nós. Estamos seres terrenos e seguimos nessa jornada para nos melhorarmos como espíritos. Desse modo, com nossa alma/espírito fortificado e por meio do aprimoramento moral, nosso corpo mudará sua conduta a cada dia um pouco e, em cada pouco, para ser melhor consigo e para com os outros. Que esse dia seja de reflexão e aprimoramento, uma oportunidade para nossos espíritos encarnados vibrarem na frequência da paz, da paciência e da humildade.
Que antes de pedir, saibamos agradecer .Antes de agradecer, saibamos ajoelhar. Que antes de ajoelhar, saibamos que nenhuma folha se solta de uma árvore sem a ilustre força do Universo.
Nada numa existência dói mais do que preferir aprender, sobre aprimoramento moral, pelo sangramento da alma.
Não é mais sobre ter, mas, simplesmente, projetar-se. Isso é que corrompe o ser humano, a incalculável necessidade de mostrar-se muito além do que é.
Guias espirituais são oportunidades metafísicas de aprendizado continuo. Exercitar a humildade é necessário para aprofundamento celestial.
Faça suas escolhas por amor, não por obrigação. A espiritualidade faz germinar o que pelo amor se manifesta.