Eduardo de Campos Garcia
Judas é a metáfora da relação íntima cuja imoralidade implica no rompimento da certeza. Judas participou da ceia e depois traiu Jesus.
Quando me reerguer a dor terá me ensinado a ser muito mais forte. E essa força que vem da dor tira da gente qualquer medo.
Poderá a humanidade gritar, buscar respostas na ciência; mas o mistério do universo responderá com resistência e mutação. A ciência avança, mas a natureza insiste em avisar: muda-te por inteiro para que o sofrimento pare.
A lágrima que cai individualizada convida a chuva a mostrar o sal da Terra. Não se trata de metáfora, mas de compreender as lagrimas derramadas pelo planeta como um chamado para o rompimento do egoísmo.
Enquanto governantes e Estados estiverem negociando economicamente o elixir da vida – a vacina – o vírus continuará se alterando, desenvolvendo outras cepas, fragilizando o conhecimento humano. Enquanto o ser humano se preocupar com seu status de ter por meio da dor alheia, ele mesmo será derrotado pelos ensinamentos do universo até que compreenda a sua pequenez humana.
Noé, é a metáfora do homem que se revestiu da fé e convidou a todos a entrarem pela porta estreita.
O tempo de Deus é diferente do tempo do homem porque Deus é imortal, sua essência infinitamente misteriosa não vive, pulsa em illo tempore.
Todo pensamento revela o obscuro universo de cada ser, o que se diz, nada mais é do que a transformação da verdade em um agrado palavreado para satisfazer o fazer social. As relações se estabelecem pelo Ego.