Edna Batistella Lopes
Hoje é dia 23/8/2016 e faz 42 dias faz que meu anjo Rafael partiu. Ele tinha 25 anos 6 meses e 17 dias. Deus o acolheu em uma parada cardíaca. Era forte, cheio de vida, cursava faculdade de educação física. Estou ainda entorpecida, assustada, arrasada, fracassada, impotente, com o coração alma e vida partidos. É uma dor sem nome que não tem fim. Jamais será substituída, preenchida ou esquecida. Mesmo com o sol brilhando estou ainda na escuridão. Sei que jamais serei eu mesma, um pedaço do meu coração foi arrancado, estou amputada. é uma ferida que até pode cicatrizar, mas vai sangrar sempre. Nunca serei mais 100%. Foi uma perda sem aviso e sem sentido. O vazio de sua ausência eternamente vai ficar e o pior que eu sei que não tem volta.
Tenho mais dois filhos, um deles é o irmão univitelino do Rafael. Parecidos ao extremo. Mas nessa parte sou egoísta, queria ainda ter os três comigo.
Nessa minha angustia, por várias vezes eu implorei a Deus que não só estendesse a sua mão, mas me carregasse no seu colo e tenho certeza, ainda estou no colo dele.
O que me restou foi a fé que eu tenho. Que é uma força inexplicável que está vindo de mansinho e vai me fazer mover do lugar, caminhar, mesmo sobre as pedras e os espinhos. Quero ter esperança nesses passos, transformar a tristeza dos ombros em chão firme. Tenho certeza Deus vai estar junto a mim para nunca desistir.
Essa força desejo a todas santas mães que viram seus filhos partirem. Nós somos anjos de uma asa só. Quero que nós possamos conjugar diariamente os verbos: Orar, esperar, lutar e vencer. Que possamos ter paciência para poder passar por esse vale tenebroso.Que possamos chorar e que Deus enxugue essas lágrimas. E que Deus nos dê o mérito de jamais desistir porque para Deus nada é impossível. Que da fé brote uma esperança de reencontro. Que possamos renovar nossas esperanças e animo. Que a tempestade acalme em nossos corações. Força queridas amigas dessa dor.
De toda a dor sentida o que me restou foi a fé que eu tenho. Que é uma força inexplicável que está vindo de mansinho e vai me fazer sair do lugar, caminhar, mesmo sobre as pedras e os espinhos. Quero ter esperança nesses passos, transformar a tristeza dos ombros em chão firme. Tenho certeza Deus vai estar junto a mim para nunca desistir.
Essa força desejo a todas santas mães que viram seus filhos partirem. Nós somos anjos de uma asa só. Quero que nós possamos conjugar diariamente os verbos: Orar, chorar, esperar, lutar e vencer. Que possamos ter paciência para poder passar por esse vale tenebroso. Que possamos Deus enxugue essas lágrimas. E que nos dê o mérito de jamais desistir porque para Deus nada é impossível. Que da fé brote uma esperança de reencontro. Essa esperança renove nosso animo. Que a tempestade acalme em nossos corações. Força queridas amigas dessa dor.
Porque hoje dia 23/8/2016 e faz 42 dias faz que meu anjo Rafael partiu. Ele tinha 25 anos 6 meses e 17 dias. Deus o acolheu em uma parada cardíaca. Era forte, cheio de vida, cursava faculdade de educação física. Estou ainda entorpecida, assustada, arrasada, fracassada, impotente, com o coração alma e vida partidos. É uma dor sem nome que não tem fim. Jamais será substituída, preenchida ou esquecida. Mesmo com o sol brilhando estou ainda na escuridão. Sei que jamais serei eu mesma, um pedaço do meu coração foi arrancado, estou amputada. é uma ferida que até pode cicatrizar, mas vai sangrar sempre. Nunca serei mais 100%. Foi uma perda sem aviso e sem sentido. O vazio de sua ausência eternamente vai ficar e o pior que eu sei que não tem volta.
Tenho mais dois filhos, um deles é o irmão univitelino do Rafael. Parecidos ao extremo. Mas nessa parte sou egoísta, queria ainda ter os três comigo.
Nessa minha angustia, por várias vezes eu implorei a Deus que não só estendesse a sua mão, mas me carregasse no seu colo e tenho certeza, ainda estou no colo dele.
Ainda não aprendi a dizer adeus. Vai demorar.
Ainda vivo no vale de lágrimas banhadas de dor inigualável.
Ainda estou entorpecida.
Ainda parece que tenho concreto e cimento nos pés, fixando-me no chão, impedindo-me de caminhar.
Mas, de pouquinho em pouquinho, vou saindo desse abismo de trevas. Pois o amor incondicional pelo meu filho que partiu continua tão grande quanto o universo. Tanto quanto o amor que tenho por Deus e a fé que possuo.
Esse amor me sustenta e vence o impedimento de caminhar. Amor que faz dissolver o concreto e cimento dos meus pés e, mesmo cambaleando, vou tentando encontrar forças para poder continuar a caminhada.
Continuo orando diariamente como sempre fiz pelos meus 3 filhos. Embora você, Rafael, não esteja presente com a gente. Continuo tendo os 3 filhos. Conto os minutos, horas, dias, noites, semanas, mês e hoje, 12/09/2016, completa dois meses da última vez que te vi fisicamente, que conversei contigo até a parada cardíaca te levar para sempre só com 25 anos, 6 meses e 17 dias, rompendo todo o seu futuro e seus sonhos aqui na Terra. Você era tão saudável. Fazia faculdade de Educação Física.
Mesmo ausente, você não sai do meu pensamento e do meu coração amputado. TE AMO!
Até um dia, filho amado!