Edgar Fonseca
As Finanças públicas num País que se quer sustentável, constituem a base sólida para o desenvolvimento de uma Nação, mas, para que isso seja possível, é preciso que a transparência na execução orçamental seja um facto real.
Realizar despesas para a satisfação de um povo dilacerado pela pobreza, implica, tão somente, ter a capacidade de sentir o mínimo possível, o sofrimento que assola a vida de quem pretende ver o pão na mesa para alimentar os seus filhos.
As Finanças Públicas só servem de facto para satisfazer os anseios do povo, quando os gastores da coisa pública entendem que o dinheiro colocado a sua disposição em nome do Estado, servem para gerar riquezas para povo e pelo povo.
O programa de estabilidade econômica e social criado por um Estado, tendo em conta o futuro, quando no presente se vive a instabilidade extrema, torna este programa um fracasso logo à nascença, pois, não se pensa em estabilizar o futuro, quando o presente não nos dá a certeza de que voltaremos a ter um amanhã.
A estabilidade social de um País, não está na elaboração de um programas político bem concebido, está antes, na capacidade dos gestoras públicos tornarem eficazes e concretas as suas ações, que visam resolver na prática os problemas reais que afligem o povo, que vive em extrema pobreza.
O dinheiro posto à disposição dos Estados para incorporarem no orçamento de um País, não provém do nada, é sim dinheiro colocado nos cofres do Estado pelo povo, por intermédio do pagamento das suas obrigações ficais, por isso, o povo não tem de agradecer, quando o Estado cria programas que os satisfaçam.
Por mais que se busque maneiras de empregar todos os jovens desempregados de uma Nação, estes jovens só serão fundamento para o desenvolvimento do seu País, se admitirem o emprego com sentido de Estado, retirando da sua consciência a ganância, que os leva a CORRUPÇÃO.
A linha do tempo, marca os passos que damos indefinidamente em busca de auto-realização, mesmo que a nossa esperança não alcance um novo começo.
A única certeza que temos sobre o nosso alento, é o sentimento voltado ao facto, de que todos os seres vivos são mortais.
Somos donos da nossa própria vida enquanto detemos a possibilidade de respiramos, mas, a vida nunca nos pertencerá em pleno.
Já rasguei páginas inteiras de varios livros escritos sobre o meu coração, mas, nenhuma das páginas reescritas de muitos livros da vida, traduziram o sentido real do amor.
Fiz um balanço do tempo que um dia se foi embora, sobre a nostalgia do suor que embalou o teu corpo no sono do meu amor, dooei parte do meu coração ao teu profundo suspiro.
Sem receio da copiosa falácia retumbante dos lençóis que nos embalam, escorraço a noite que nos embebeda com os aromas dos nossos corpos, que sentidos e precionados pelo desejo de amar, nos levam a consumir o o desejo do nosso corpo horas em fio, sem pressa que o amanhã chegue.
Os suspiros que acompanham as noites que lapidam a nossa alma, mesmo que inocentes, nos tornam sombras em trevas criadas pela harmonia vivida entre a ternura e a paixão atingida pelo nosso coração.
Sentido ou não, vibra o corpo energizado pelo amor contemplativo de uma paixão traiçoeira, que numa noite flagelada pelo aroma da pele estasiante de um anjo feito mulher, invade o homem em mim, sem pedir licença ao meu coração atingido pelo meteorito da paixão celestial.
Os anjos imploram para que os nossos corações não se deixem ocupar pelo flagelo mágico da paixão, mas, os pequenos astros do amor, cintilam em redor do nosso desejo e, nos entregam a um prazer sem igual, nos convencendo que somos parte indetectável de um saboroso momento.
Ofereço um terço do meu corpo, para servir de terapia para o teu coração desejoso de prazer, quando em momentos de sede pela docura mágica dos beijos que nos enfeitiçam, meus lábios aí não estiverem para compensar o prazer que em ti se impõe.
Se muitos dizem que não há cura possível para COVID-19, o meu ser nega de forma veemente esta teoria, pois, tu és o antídoto mais eficaz e mais puro para qualquer pandemia global.
Muitos procuram perceber o motivo pelo qual, a lua tem varios momentos e várias formas, mas eu, apenas olho no fundo dos teus olhos e percebo que a lua reflecte a doçura e a sensibilidade dos teus lindos e maravilhosos olhos.
As mulheres são o doce mais puro e mais suave que existe, cuja doçura, sente quem tem sensibilidade no paladar e quem cultiva a essência de amar a mulher a quem se entrega em momentos mais cruciais da vida.
Se tivesse de decretar Estado de Emergencia ao meu coração, com certeza que escolheria como motivo pandêmico o amor incondicional que me dedicas, ainda que muitas vezes meu ser, não mereça o muito que tens sido para minha vida.
A força de viver a cada amanhecer é tão doce, que a minha alma exulta de tanta alegria, só de saber que a cada brilho resplandecente do sol que invade o meu rosto, me torna no ser mais completo do universo.
Uma alma que volita entre o prazer e a nostalgia silenciosa da entrega ao destino majestoso do corpo pecaminoso, sem medo de viver sobre o templo do desejo, sacrifico o meu sentimneto em nome do bem-estar e da felicidade.
Suave desejo que ampara a minha ansiedade, entre o pulsar forte do meu coração investido pela nobreza da adrenalina do prazer, que num ataque atômico dos cosmos da ternura, me deixam desarmado preste a entrar em combate com o teu corpo majestral.
Se invadir o teu corpo em nome do amor, deixai-me ser o teu inquilino, mas, nunca me tornes o proprietário dos compartimentos da tua paixão, para que, em dias de desalentos, possa seguir um caminho que nos torne felizes.