Edgar Fonseca
Somos responsáveis pelo mundo, mas, não queremos nos responsabilizar pelas mudanças que impomos ao universo, quando nós nem sequer aceitamos alterar alguns dos nossos comportamentos na terra.
Extraímos de dentro de nós a bondade que nem sequer conhecemos e, sobre a nossa consciência de humanos falhos, admitimos a possibilidade de nos desculparmos pelos erros cometidos com o nosso próprio eu.
A dor que se instala em nosso coração, motivada pela decepção de um dia termos amado alguém para quem não tínhamos nenhum projecto futuro para vida é pior que viver solitário pelo deserto da nossa vivência.
Não é triste viver amando alguém, mas, é triste amar e importar-se com alguém que nem sequer te considera ou é grata por aquilo que fazes por ela/e.
Caminhamos pela vida buscando motivos para aprender sobre a vida, de forma ingrata e inesperada o tempo combina com a vida e nos põem pela frente alguém a quem dedicamos o nosso tempo, o nosso respeito, a nossa devoção e logo descobrimos, que nunca significamos nada na vida e para vida desta mesma pessoa.
O jardim da paixão tem de ser constantemente irrigado com a proteína da ternura, para que ao florescer, possa transformar a vida de quem visitar este jardim em um grande amor para a vida.
Os nossos olhos nos tornam escravos das nossas atitudes, mas, nem sempre nos mostram o caminho certo de que devemos seguir para alcançarmos a felicidade.
Não rejeitamos o tempo pelo que somos, apenas pensamos em recuar no tempo por nos proporcionar vivências sobre as quais muitas vezes não nos identificamos.
Acordo no peito da tempestade, como um furacão enamorado com o amor, mas, ao envolver-me com a musa de todas as deusas me deixo embalar para sempre no amor que me acolhe quando a vida passa pelo tempo que não nos espera.
O tempo vai passando e a estratégia para o próximo passo eleitoralista se vai escoando, a preocupação do que será feito amanhã, nos vai chamando ao longe, mas, nem por isso deixamos de buscar soluções palpáveis para os problemas que vergam a NAÇÃO ao desespero.
Os angolanos preparam-se para celebrar o quadragésimo quinto aniversário da sua independência, sob a esperança de ver o País a mudar, clamam para que as pessoas tenham cada vez mais a preocupação de adquirir uma educação cívica sólida, capaz de ser usada para o amplo desenvolvimento da Nação.
Nos escombros da nossa infância, está o presente em que vivemos e o futuro que nos espera ainda que incerto.
Os privilégios majestosos que a vida nos concede, são fruto da nossa dedicação, que inspirados pela nossa determinação nos levam a desfrutar os bons augúrios da vida.
A maior de todas alegrias da nossa vida, passa por vivermos preenchidos em nós, quando o mundo que nos rodeia nos aprecia, não pelo que temos, mas, pelo que somos.
Os lobos não sobrevivem aos justos, porque os justos são purificados pela verdade e pela transparência do seu ser.
A dimensão da política e da ignorância, avalia-se na ilusão de cortes de fitas, que feitas aos olhos do povo, levam com que este rejubile sobre a sua própria desgraça e se insurja contra o seu bem-estar.
Quando uma NAÇÃO tem DEUS como fundamento da sua existência, mais tarde ou mais cedo, esta nação acaba por conhecer a prosperidade para o seu povo.
O silêncio de Deus não é uma penalização para o povo que o procura, é antes, a escolha de um momento oportuno para responder aos anseios de todos os que Nele confiam e esperam.
Quando os filhos de uma pátria, voltam os seus olhos para sua terra, a certeza de que as próximas gerações conhecerão dias melhores é cada vez mais plena.
Um povo que desconhece os segredos da sua própria terra, é um povo sem cordão umbilical, pois, o que liga um povo a sua história, são os segredos que fundamentam as raizes dos seus ancestrais.
Quando um País se torna igual a uma pequena parcela de um território de qualquer nação, significa que os seus Governos deixaram de fazer sentido.
O maior desafio das Nações emergentes, resulta da capacidade de se autoafirmarem perante as políticas do cenário mundial.
Uma nação cujo povo não sabe definir de per si a sua vocação, é apenas mais uma pequena parcela de terra no globo terrestre.
A identidade do desenvolvimento econômico e social de um povo, resulta da sua capacidade em produzir e fazer crescer uma área determinada do saber produtivo, quer seja agrícola, silvícola ou industrial.
O povo sofre e chora pelo aumento substancial do desemprego e a vida das famílias vão se tornando cada vez incertas a cada dia.