Edgar Fonseca
A pobreza de um povo, não pode ser tida como fundamento para que os seus governantes não tenham políticas concretas que visem erradicar a miséria que aflige as famílias.
O maior perigo que se verifica actualmente nas ações ou nas decisões a serem tomadas pelos líderes mundiais, passa essencialmente por colocar a vida do povo em segundo plano, valorizando a economia como base de continuidade dos Estados em detrimento da continuidade da preservação da vida humana.
A certeza de continuidade do mundo pós-Covid passa hoje, pela troca de vida por vida, que numa linguagem aberta, significa que alguns serão sacrificados para que o mundo continue a existir.
Os pés que pisam a terra longe do céu e das estrelas, me transformam no tempo que não se acaba nem mesmo depois das vinte e quanto horas; pois, sou o tempo escondido no pensamento que não descansa, nem mesmo quando chega à noite.
Entre o branco e o azul resplandecente do céu que se estende sobre a nossa cabeça, está a magia de uma saudade que nos enche a mente e o coração de sentimentos controversos que, contemplados pela luz das estrelas que brilham a cada noite que passa, nos levam a crer que somos parte de uma felicidade sem igual.
A magia vertida no corpo de um homem e uma mulher ligados pela Divina paixão, revela a grandeza da criação humana, pois, o flagelo de dos corpos unidos pela intensa paixão, transforma a vida do homem e da mulher em verdadeira essencial de felicidade plena.
Traçamos caminhos longos para o coração apaixonado, mesmo quando podemos economizar a revelação do amor, apenas com uma atitude simples, que se revela com os beijos dados em tempos inesperados a quem desejamos tomar o coração para eternidade.
Mesmo que o coração não sinta a necessidade de manifestar a intensidade de amar quando se quer, a nossa mente nos assombra com o sentimento de paixão, cuja chama nos queima, mesmo quando não acendemos o fogo acompanhado com a ternura de um olhar denunciante.
O rasgado desejo de navegar no corpo de uma donzela, nos torna nos melhores expedicionistas e descobridores do mundo, pois, as ondas altas que descrevem o corpo de uma mulher, são mais misteriosas que o mar; daí serem mais preciosas e tenebrosas que a profundeza do alto mar.
A esperança que move um povo que vive sobre a indeterminação da miséria, consubstancia-se na crença de que o amanhã chegará e trará consigo um prato de comida nobre para alimentar a sua prole.
Um sorriso acompanhado de um beijo marato, sufocado pelo cheiro doce da alma de um ser apaixonado é pior que uma bala que perfura desavisadamente o coração de um simples ser mortal.
Nos muitos enigmas criados por Deus, o melhor de todos eles se reflete na copiosa magia de fazermos amor com a mulher dos nossos sonhos e, de quem amamos.
Amar é saber ouvir e aprender que somos perfeitos a nossa própria medida e, que unidos ao coração de outra pessoa, teremos de nos despir do eu e investirmo-nos do NÓS.
O amor é um tiro dado por uma arma sem munições, mas, que perfura com intensidade o peito de quem é alvo desse tiro.
Não podemos deixar o povo à mercê de si mesmo, pois, somos a promessa política de que as suas vidas conhecerão dias melhores.
Pensamos em resolver os problemas do povo, mas, burocratizamos tanto o tempo, que os problemas deste se agudizam e acabamos por nada fazer para que o povo conheça a prosperidade.
Os amores que vêm e vão nos corações dos terráqueos, são equiparados aos turistas que visitam de tempos em tempos determinados monumentos históricos, mas, nenhum deles se digna em lá habitar para sempre.
Os avanços e recuos observados nos programas de Governo de um País, são demonstração clara de que os problemas do povo não são estanques e, que devem ser resolvidos no seu momento e sobre a sua própria actualidade.
Quando marcarmos um passo na vida e, subtamente a nossa consciência nos fizer pensar que estamos errados no passo dado, continuemos a marchar, que lá mais para frente entenderemos por que motivo começamos a caminhada.
Há um sorriso escondido no brilho dos olhos de uma criança africana, que despida pela fome e a miséria que assola a sua vivência, não descarta a possibilidade de ser feliz, ainda que esta vivência e felicidade ínfima se resuma apenas a emoção de estar ao lado dos seus pais.
As crianças em África são a esperança de que o amanhã e a prosperidade para este velho continente chegarão, ainda que, a vontade do oriente e do ocidente seja contrária.
A fome e a miséria do povo não tiram férias, por isso, devemos nos unir cada vez mais, para que os níveis de sustentabilidade econômica do País se mantenham, de modo a que possamos sobreviver a crise pandêmica a que estamos acometidos actualmente.
O bater de portas de gente que sofre nos últimos dias pela pressão da COVID-19, tem levado muitos políticos a tomar consciência de que o seu verdadeiro dever enquanto representantes do povo, passa por resolver os problemas que afligem a vida deste mesmo povo.
Se ter um cargo político ontem significava honra, hoje ter um cargo político significa tão-somente, viver o problema do povo e, arranjar soluções urgentes para que as famílias tenham a esperança de que o futuro para as suas vidas e dos seus filhos é uma certeza.
Tudo o que esperamos nos últimos dias no mundo é que a nossa vida conheça um novo começo, ainda que, tenhamos de reinventar na nossa forma de ser e de estar na vida.