Edenilson Montessi
**Agora, pare e ouça:** o tempo não espera,
Cada segundo que passa, a chance se exagera.
Você já pensou no que pode fazer,
Se deixar o medo e começar a viver?
A vida é curta, os sonhos são longos,
Mas só quem se move percorre os escombros.
A coragem é o fogo que acende o caminho,
E só quem arrisca não anda sozinho.
Então, levante-se, tome a decisão,
O primeiro passo já é revolução.
O mundo te chama, o tempo é agora,
A mudança acontece quando você aflora.
Te quero, mesmo sabendo que o amor, por si só, não é a solução de todos os problemas, nem sempre é suficiente para nos salvar de nos tornarmos dois, de seguirmos caminhos distintos. Mas o que realmente importa não é evitar o afastamento a qualquer custo, mas entender que, mesmo na separação, o amor pode ser a força que nos fortalece, que nos ensina, que nos faz crescer.
Te quero porque sei que, mesmo que sejamos dois, podemos ser fortes individualmente e ainda assim caminhar lado a lado. O amor não é sobre fundir-se, perder-se no outro. É sobre apoiar, respeitar e valorizar quem somos, como somos. E, no final, talvez o amor não precise nos salvar de sermos dois; ele só precisa nos ensinar a sermos melhores juntos, sem perder quem somos individualmente.
Então, mesmo que a jornada não seja fácil, eu te quero. Quero aprender, crescer e, se preciso for, entender que o amor verdadeiro não precisa nos prender, mas nos libertar para sermos tudo o que podemos ser – sozinhos e juntos.
Ela é tipo Nelore, imponente no olhar,
Cabelão preto que ao vento faz bailar.
Na calmaria, uma força oculta brilha,
Com pisada firme, marca sua trilha.
Cresce como o campo, vasto e sereno,
Sem pressa, mas com destino pleno.
O cabelo escuro, como a noite sem fim,
Guarda segredos de um coração em motim.
Ela é raça, ela é vida, força bruta,
Sabe ser doce, mas jamais absoluta.
É a alma livre que o tempo não prende,
Ela é tipo Nelore, selvagem e independente.
Imagine entrar em uma sala e todos os olhares se voltarem para você. Não por causa do que veste, mas pelo que transmite: presença, força, confiança. É exatamente assim que ela chega, como uma tempestade calma, de cabelos pretos esvoaçantes e uma aura impossível de ignorar. Ela não pede licença, não precisa. Ela é a própria definição de quem sabe o que quer e como conquistar.
Sabe, quando eu era criança, acreditava em tantas coisas mágicas: Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, contos de fadas... Tudo parecia possível, tudo era cheio de encanto. Mas aí a gente cresce, e a vida começa a nos dizer que é besteira acreditar nessas coisas, que precisamos ser mais “pé no chão”. Só que, honestamente? Eu não consigo ser assim.
Eu ainda acredito em clichês. Ainda me pego sonhando com finais felizes, ainda choro em filmes românticos, ainda acho lindo quando vejo um pedido de casamento. E, às vezes, isso me faz sentir meio bobo, como se o mundo dissesse que eu deveria ser mais duro, mais cético. Mas por que eu deveria? O que há de errado em querer enxergar a beleza e o amor nas pequenas coisas?
A vida já é cheia de momentos difíceis, de dores e decepções. Então, se acreditar no amor, nos finais felizes, ou até mesmo em um pouco de magia torna tudo mais leve, por que eu abriria mão disso? Talvez seja isso que ainda mantém viva aquela criança dentro de mim, aquela que nunca deixou de sonhar. A magia não está lá fora, está dentro de nós, e eu ainda escolho mantê-la viva.