Driu Kilberg
"Têm horas que o nosso peito está tão sobrecarregado que nem mesmo entendemos a causa da aflição. Não sei bem se as costas dividi o peso do mundo com o coração, às vezes me gera essa indagação."
"Sou desses românticos a flor da pele que se assemelha a uma rosa fechada cheia de espinhos. Basta um bom adubo de sentimentos, umas regadas de afetividade, que eu, transbordarei amor."
"Nos esquecemos grande parte do tempo que sentimentos também são bagagens e daquelas que nos aprisionam, que não nos deixa evoluir. Por isso é preciso leveza para poder seguir em frente. Nem que isso diga respeito a desapegar de coisas, comportamentos e sobretudo pessoas."
"As pessoas andam tão doentes de desamor, que nem percebem que o amor ainda poderá ser muito mais raro do que a água potável no planeta. O individualismo é uma praga incontrolável, a compaixão ainda será a oração dos nobres de espirito."
E hoje ele resolveu desenhar suas pegadas na areia. Como quem traça uma história não um caminho. Banhou-se do sol, e mergulhou na pluralidade do mar.
Nos perdemos tanto em meio a trajetória da vida, nos perdemos aos poucos, na maçante rotina do dia-a-dia. Aprendemos a deixar para o futuro, o que o presente nos exige. Como você se sente quando perdeu um pouco de si? Quando deixou suas vontades (sonhos) pro dia seguinte, pra semana seguinte, ou, pro próximo ano. Se você tivesse cronometrado os seus últimos dias de vida. O que você faria? Correria atrás do que sempre sonhou, faria o que nunca se encorajou a fazer, diria a quem ama que sempre suspirou de amor, roubaria um último primeiro beijo. E se você teria dias ou horas para juntar as últimas memorias da sua vida, o quê e quem você incluiria nelas?
Vejo a vida resumida em esperas. Esperamos pelo boa noite, esperamos por um até logo, esperamos por um vá com Deus do nossos pais quando saímos de casa, esperamos por reencontros de turma de escola, esperamos por surpreendidas ligações no meio da noite, esperamos por mensagens de estou com saudades. Esperamos esperar pelos outros, mas nunca tomamos as atitudes que queremos que os outros deem. Esperamos...
Ultimamente as minhas preces têm sido singelas, peço sempre o livramento de gente negativa, da inveja e falsidade alheia. Peço sempre que eu saiba carregar as verdades em mim, que eu saiba transbordar gratidão pelas coisas e pessoas que tenho, que não me falte afago, afeto e um abraço sincero e prolongado onde quer que eu vá. Peço sempre amigos verdadeiros, afinal, sou daqueles que gosta de sinceridades expostas, prefiro uma verdade dita, do que reclamações silenciosas. E, acima de tudo, peço que não me falte fé para acreditar que ainda existe gente de bem, que ainda há humanidade nessa caótica sociedade robotizada e abortada de compaixão.
"Às vezes penso em expor tudo que escrevo por aqui, mas lembro que aí eu ficaria nu mediante aos meus leitores. E essa nudez da alma às vezes me amedronta, então, prefiro ficar meio termo. Suponhamos que o que público seja meio café com leite, e não, um café da manhã completo, transbordando amor."
“Fazer o quê se eu sou racional demais para o meu coração entender. Acho que sempre terei esses conflitos coração versus razão.”
"Sinto. E ando sentindo muito. Parece que eu ser sempre intenso não tenha sido suficiente, venho intensificando tudo cada vez mais. Me sinto inteiro e ao mesmo tempo em pedaços."
Não se espante. Têm muito de você nessa estante. É que eu tenho essa mania de acumular histórias em meio aos livros empoeirados. Quem sabe um dia uma ventania não entre pela janela e revire tudo a ponto de eu não te encontrar mais. De todas as voltas que o mundo dá, de uma coisa eu tenho certeza. Não é no passado que eu quero parar.
"Ei garoto, arruma essa bagunça aí. Não consigo enxergar nada, achar nada. Acho que até você se perdeu em meio a essa confusão toda."
Aprenda. De todas as negativas do ser humano, a ingratidão é o que mais correi os egos alheios e desestrutura laços.
Tem horas que vem uma angustia involuntária, uns arrepios de alma, seguidos de suspiros intensos. – Áh, deve ser só mais um “bad moment” passageiro. É que eu nunca entendi esses suspiros da alma. É que eu não sei viver sem sentir. E minha alma sente o mesmo por mim.
"Mais amor, eu sei amar. Só está faltando alguém para eu praticar. Ter reciprocidade, ser singular."
Que desistir seja mantra, pra que eu sempre me faça fênix. Apto a recomeçar, não importa as circunstâncias, o tempo e o lugar. É que eu não sei ser prisioneiro, não cresci com amarras, o meu corpo e minhas vontades exalam liberdade. Fui criado para a felicidade.
"Que não nos falte o calor e afago que um abraço têm. Porque um copo d'água e um abraço não se nega a ninguém. Não há nada mais genuíno do que a sinceridade de braços entrelaçados. Que haja mais afeto no mundo."
"Definitivamente o que mais me incomoda é um adeus assim, em silêncio, sem a real resposta de um fim.
"Não me venha com fotos de horizontes tortos. De torta já bastam as entrelinhas emaranhadas da vida."
Sou berço de gentilezas, aprendi que educação e bom senso vem de berço. É moldado junto ao caráter, a empatia e a compaixão pelo próximo. É que eu acho que existem qualidades que nenhum dinheiro do mundo pode comprar, porque o que vem de coração não se vende por aí em qualquer esquina. Está na raridade daqueles que ainda são do bem e transbordam gentilezas pelo mundo.