_DNoNe
``Ao meu ver, se parece mais com um decorativo e belíssimo Antúrio;
Se apresenta em uma vasta gama de cores e tonalidades;
Do branco ao escarlate;
Contente-se em apreciá-lo com a visão. Nada de leva-lo à boca;
Ou se quer tocá-lo sem atenção;
Sua raiz, seu interior mais profundo, a sua história de vida;
Suas folhas, leves e que descrevem sua vida;
Com tonalidades exuberantes;
Únicas e distintas;
Caso, afetado um amargor irá surgir;
Uma imensa dificuldade de engolir;
Seus lábios incharam e sua garganta fechará;
Difícil será de respirar;
Mas após um tempo, tudo irá se aliviar;
Quando uma água gelada tomar;
E algo doce, saborear...´´
Recorra, corra, refaça, faça valer... No meio da caminhada, se mate de Prazer. Permita-se Ser, negue o Não Ser? Se ponha a ver...
No final de cada momento, trate de querer;
Viva cada dia como um novo ser;
Se embriagando de novos seres;
Odiando, amando, beijando.. tocando;
Não desista de Ser o Ser que queira Ser...
Noites frias;
Dias quentes;
Tardes mornas;
Qual a moral da História?
Já que não existe pretexto.. Nem ao menos um texto;
O que será de nós?
Existimos.. Mas vivemos questionando nossa existência;
Será que frios somos, como noites sem luz;
Quentes como o fogo, destruindo tudo que toca;
Mornos, comuns, sem graça..
E de longe veio a sorrir, de uma forma meiga, difícil não retribuir;
Lá, com uma alegria contagiante, uma vontade invejável;
Ao provocar inusitadamente, um olhar, e que penetrante era esse olhar...
Após tempos de procura, o ás chegou ao destaque principal;
Não pude deixar de sorrir, ela me trouxe o sonhar;
Antes mesmo de eu pedir, já havia encontrado ali;
Logo após meu sofrimento, uma nova esperança foi-me surgir
Agora não sei mais como descrever, cada sensação a me corroer;
Uma amizade que veio me libertar, me fez voltar acreditar;
Real ou irreal, minha mente não para de pensar, só não deixarei passar;
Ao menos posso voltar a me permitir sonhar, imaginar, desejar e quem sabe depois de tanto tempo, eu volte finalmente à [...]
Lutamos a cada dia para se destacar;
Odiamos os que se destacam;
Adoramos os iguais;
Ignoramos os `anormais´
Enfrentamos a nós mesmos;
Só queremos ser nós mesmos;
Refutamos nosso jeito;
Desejamos ser aceitos..
Somos hipócritas de nossas próprias realidades..
Por muitos anos me permite sentir;
Após decepções, neguei meu próprio amor;
Busquei o isolamento, abandonei meus sentimentos;
Por tantos anos usei uma máscara... Nem me lembro mais quem já fui;
Durante meses critiquei minhas ações;
Antes de morrer busco apenas redenção;
Basta ouvir o martelar que minha sentença entregue vai ser;
Como últimos pedidos, poucas coisas a dizer;
Me desculpem por não falar, demonstrar ou sentir;
Me permitam me redimir... Me permitam Amar outra vez...
Um Natal..
Mas que triste natal;
Uma mesa normalmente cheia;
Hoje continua igual, mas ao mesmo tempo diferente...
Onde havia risos e brincadeiras, há agora saudades e lembranças..
Vivendo esse dia com um sorriso no rosto, segurando as lágrimas como possível...
Prometi não mais chorar, mas bisa... infelizmente não conseguirei cumprir essa promessa.. outra vez, por mais um ano.. chorarei pela saudades que sinto de ti..
Uma sereia, com um brilho sem igual;
Tão bela que a própria Atena é capaz de se invejar;
De Afrodite entregar-se com todo seu amor;
Um corpo angelical, feito de forma tão celestial;
Manuseado cuidadosamente pelos próprios dedos divinos;
Ele, ao ver tua criação, pensou por tempos semi-finitos;
Se deixaria vagar pela Terra, ou guardar para si;
Vindo diretamente da Ilhas Shetland, através do alfabeto gaélico;
Uma semi-Deusa, sempre à frente... Líder nata, inteligente.
``Antes mesmo de te conhecer, como posso assim desejar você?;
Nem coragem tenho de lhe encarar...Será que um dia conseguirei me declarar;
Ando sonhando acordado, tentando sempre te espreitar.. Quem sabe? capturar;
Cada sorriso encantado, maçãs em teu rosto, combinando com teus castanhos dourados;
Ancorado ao meu mundo, sem conseguir me mover, como dizer ao próximo que agora quero você;
Realmente enganado, pelo teu cabelo escuro me sinto tão indagado;
Onde passas com essa cara fechada, escondendo um sorriso tão amigável;
Linda de uma maneira singular, por mais que se passe de séria, com esse sorriso que desmente o olhar;
Incrível a forma que me fez te admirar... Um sorriso simples foi capaz de me derrubar;
Não posso acreditar que tenho medo de me aproximar... Talvez eu não esteja à altura de seu olhar;
Antes mesmo de te cumprimentar... eu quero lhe beijar.´´
No eco das memórias, sinto o peso da culpa,
Como sombras na noite, escuridão que me envolve.
Eu fui o vento que soprou sua luz para longe,
Na dança errante do destino, errei, e hoje a congelo.
Teu brilho se apagou por minha mão inadvertida,
Minha estrela outrora radiante, agora escondida.
As lágrimas do arrependimento enchem meus olhos,
Por ter sido o motivo desse adeus tão doloroso.
Mas em cada noite, ergo um olhar cheio de saudade,
Buscando redenção, em tua luz, tranquilidade.
No espelho das estrelas, vejo teu reflexo distante,
E peço perdão ao universo por minha falha flagrante.
No firmamento vasto, onde o tempo flui sem fim,
Busco o perdão nas estrelas, um gesto de alívio enfim.
Minha culpa é um fardo que carrego, pesado e profundo,
Mas na imensidão cósmica, anseio encontrar um novo rumo.
A estrela que perdi, agora é uma lição gravada,
Um lembrete constante das escolhas que fiz erradas.
Através das noites escuras, busco redimir meu erro,
Com a esperança de um reencontro, ainda que seja um pensamento sincero.
Minha jornada de auto perdão é uma constelação de aprendizado,
Na escuridão da culpa, desejo ver um novo nascer estrelado.
E se um dia o universo permitir, que a estrela retorne ao meu olhar,
Eu a acolherei com humildade, renovado e disposto a recomeçar.
No firmamento da vida, anseio reencontrar,
Aquela estrela perdida, que não pude mais segurar.
Com determinação e esperança no coração,
Buscarei nos confins do cosmos, a reconciliação.
Erramos no passado, mas o tempo não é estático,
Posso lutar por um novo começo, mais prático.
Com passos cuidadosos, trilhando o caminho certo,
Pode ser que um dia recupere o brilho incerto.
No céu da minha alma, uma constelação de desejos,
Pede que a estrela que se foi retorne aos meus beijos.
Talvez um dia, em um giro cósmico de sorte,
Ela retorne aos meus olhos, como um forte suporte.
Enquanto o tempo passa e a busca persiste,
A lembrança dessa estrela em mim insiste.
Seja nos sonhos ou no olhar das estrelas que brilham,
Guardo a esperança de que, um dia, nossos destinos se unam.
Nas noites profundas e pensativas,
O coração emaranhado de emoções vivas,
Seguro uma carta, palavras que tremem,
Como folhas ao vento, são segredos que gemem.
A tinta, um reflexo do meu ser inquieto,
Traduz anseios, medos, um amor discreto,
Nas entrelinhas da página branca como o luar,
Revelo meu ser, sem saber onde vou chegar.
Mas o medo, esse companheiro sombrio,
Tece teias de incertezas, tece o vazio,
Ergo a carta nas mãos trêmulas de receio,
E sussurro ao silêncio: "Será que vele a pelejo?"
As estrelas cintilam, testemunhas das minhas dúvidas,
Enquanto a lua observa, serena, sem intrusas intenções furtivas,
É a noite a confidente das almas apaixonadas,
Dos que ousam entregar suas verdades desveladas.
Mas, oh, o temor que pulsa em cada verso traçado,
Como um eco na escuridão, um segredo guardado,
Entregar esta carta é como mergulhar no abismo,
E esperar que a resposta seja um doce alívio, não um cataclismo.
Que a aurora que se aproxima traga consigo a coragem,
Para soltar esta carta ao destino, sem mais miragem,
Pois a vida é curta, e o amor é uma chama a acender,
Na noite pensativa, é hora de deixar o coração florescer.
No instante em que nossos olhares se encontraram,
Um sentimento raro e profundo se despertou,
Eudaimonia, como um raio de luz, me tocou,
A felicidade genuína, em meu peito, se instalou.
Teu sorriso era um reflexo do sol da manhã,
E naquela conexão, o coração acelerou, a mente acalmou,
Eudaimonia, sussurrou o vento, um encanto me envolveu,
Um estado de graça, um momento que nunca se apagou.
A alegria transbordava como um rio em cheia,
Eudaimonia fluiu como uma melodia serena,
Cada palavra trocada, um tesouro, uma joia rara,
Naquela primeira vez, a vida ganhou nova cena.
Eudaimonia, um sorriso verdadeiro no canto dos lábios,
Um sentimento de plenitude, como a dança das águas,
Na lembrança desse encontro, um brilho persiste,
A primeira vez que te vi, a Eudaimonia se fez morada.
Em uma jornada de encanto e coragem,
Conheci alguém e embarquei na viagem,
Juntas, exploramos mundos e sonhos sem par,
Cada momento, uma memória a se eternizar.
Contemplamos nossas almas, duas estrelas no céu,
Cada uma com sua luz, seu próprio papel,
Caminhamos lado a lado, mas sempre conscientes,
De que somos seres únicos, com sonhos e mente.
A aventura nos uniu, mas também nos mostrou,
Que somos livres, indivíduos que seguem seu curso,
E assim, um dia, o ponto de espera chegou,
Você continuou, eu fiquei, e o mundo ficou diverso.
A estrada da vida é feita de encontros e despedidas,
Cada um com seu destino, suas próprias vidas,
Você partiu, em busca de novas histórias,
Enquanto eu permaneci, contemplando memórias.
A saudade é um vento que sopra suavemente,
Lembranças da aventura, da jornada que foi quente,
Mas entendo que as estações mudam, e os ventos também,
Cada um segue seu rumo, como o rio que não para além.
E assim, nesta parada, espero pelo próximo embarque,
Por outro ser que queira, comigo, traçar um trecho,
Na estrada da vida, onde cada encontro é uma chama,
E cada despedida, parte de uma história que se inflama.
Até lá, permaneço, com as lembranças a me guiar,
A contemplar as individualidades, a aprender, a amar,
Na esperança de que o próximo passageiro que chegar,
Será um novo capítulo, um encontro a me iluminar.
No aceno das palavras, nesse encontro virtual,
Sinto a sinceridade, uma promessa casual,
Nossas trajetórias se cruzaram um dia antes,
E agora, nesta jornada, retomamos instantes.
Se um dia as estrelas nos unirem de novo,
E a vida nos levar por um mesmo corredor,
Será um prazer retomar essa aventura,
Com a esperança renovada e a alma mais madura.
Mas o tempo é um mestre, o destino um guia,
E nossos passos seguem, não se podem adiar,
Se o futuro nos reservar esse reencontro,
Será como um presente, um elo mais forte.
Por enquanto, saiba que a lembrança se mantém,
Dos momentos compartilhados, do que sentimos além,
Enquanto cada um prossegue seu próprio caminhar,
A vida nos surpreende, sem cessar, sem parar.
Assim, aguardo o que o tempo trará à nossa história,
Seja qual for a jornada, a trama, a memória,
Agradeço por este momento, por este olhar,
E deixo a porta aberta, para quando quiser voltar.
Nas margens do tempo, um coração solitário,
Guarda uma paixão eterna, fiel e necessário,
Um sentimento que perdura, mesmo na solidão,
Um laço inquebrável, um doce e triste canção.
No silêncio das noites, as memórias ecoam,
Uma história de paixão que apenas o vento entoa,
Um sorriso, um olhar, gestos que ainda persistem,
No palco vazio, essa paixão insiste e persiste.
Uma luz que brilha mesmo na escuridão,
Como uma estrela solitária em vasta esplanada,
Sentir sem ser sentido, uma jornada sem fim,
Um coração que queima, mesmo que não haja mais ninguém.
Essa paixão é um jardim secreto, intocado,
Florescem sentimentos, mas sem serem mostrados,
Uma fonte inesgotável de desejo e devoção,
Mesmo que o mundo não saiba, nem escute a canção.
É uma eterna paixão solitária, como um farol a guiar,
No oceano do tempo, nas ondas a navegar,
Essa paixão é uma chama, eterna e solitária,
Um tesouro escondido, uma história solitária.
A primeira e única rosa que eu te dei, singela e pura,
Guardava em suas pétalas um sentimento sem censura,
Era um gesto tímido, um símbolo de carinho,
Uma promessa de afeto, um laço que eu delineio.
Mas o tempo passou, e hoje eu percebo,
Que deveria ter dado mais rosas, como um enredo,
Cada pétala seria um pedaço do que eu sinto,
Um amor profundo, verdadeiro, sem nenhum tinto.
A primeira rosa, um começo, uma faísca a arder,
Mas a única rosa que te dei, agora me faz sofrer,
Porque vejo que deveria ter cultivado essa chama,
Com gestos pequenos, mas cheios de quem ama.
A única rosa que te dei, como um verso inacabado,
É uma lembrança das chances que eu não tive ao seu lado,
Me arrependo de não ter dado mais, de não ter ousado,
De não ter regado esse amor, como um jardineiro apaixonado.
Mas mesmo com apenas uma rosa, espero que sintas,
A intensidade das emoções, os momentos que ainda são tintas,
E se pudesse voltar atrás, te daria um jardim inteiro,
Um campo de rosas, onde nosso amor seria o primeiro.
A primeira e única rosa, agora é um símbolo de aprendizado,
Um lembrete de que o amor precisa ser demonstrado,
Que as palavras e gestos pequenos podem crescer,
E que é preciso regar o afeto para ele florescer.
Sob o sol de Ipanema, onde a brisa enlaça,
Uma garota de encanto, a praia a enfeitiçar.
Ela passa, grácil e rara como a maré,
Trazendo saudade, uma dança no ar a pairar.
Quando bate aquela saudade profunda,
Notas de nostalgia ecoam na onda.
Memórias dançam, entrelaçam o olhar,
Na melodia do passado, a vida a relembrar.
Calmô é a canção, sereno é o mar,
Sob o céu aberto, a alma quer flutuar.
Ritmo que embala, no compasso da maré,
Nossos corações dançam, se deixam envolver.
E só sei dançar com você, a melodia declara,
No palco da vida, nossa dança rara.
Compassos alinhados, corações a vibrar,
Juntos seguimos, no ritmo de amar e sonhar.
Garota de Ipanema, saudade a abraçar,
Entre danças e versos, a memória a ecoar.
Quando a música toca, nossa história se refaz,
Em cada acorde, um eterno compasso de paz.