Dionisia Ventura
Parte do que pensava era sonho, devaneio, (e ela sabia) mas ainda assim era forte o bastante para fazê-la seguir adiante.
Calada permanecia, ocultada em si mesma. Já não era ela, nem outro. Só era algo que não sabia dizer o quê.
Não, não sou o tipo de pessoa que se conforma com certas imbecilidades, portanto, pense bem o que vai me dizer.
Não é rebeldia o que sinto, o que sinto é indignação! Não tenho habilidade alguma para aceitar tolices pelo simples fato de todos (contrariados por certo) falarem ser normal, ser comum.
E que me atirem inúmeras pedras, não ligo! Mas me ouvir dizer que certos machismos são normais: não, nunca direi.
Indigna-me o conformismo social que vejo nas pessoas...
Gloriosos foram os anos que as músicas diziam mais que vulgaridades e os programas de TV abordavam mais que fofocas.
Meus passos não são curtos, nem largos. Tenho passos adequados para o momento. Afinal, nem tudo é ousadia, tampouco ficar parado.
Necessário mesmo é seguir em frente.
Tenha mãos fortes, coração reto e alegria. Assim serás persistente, justo e feliz em sua trajetória.
Ponha-te em frente ao espelho e ali verás quem, com a força de Deus, é o grande responsável pela tua vitória.
Te dou a conhecer meu inimigo mais forte e temido, assim como meu herói mais querido e habilidoso: eu! Prazer.