Diogo Denski
A MULHER
Em tempo clássico o universo trouxe um nascimento de uma pessoa com suas raridades. Uma pessoa de um dom idiossincrásico como talento peculiar e caráter indescritível. Uma pessoa que olha com perspicácia sobre as situações do mundo complexo. Uma pessoa que ameniza a dialética das palavras, das cores, dos humanos e, sobretudo da vida. Uma pessoa que ouve as pronúncias, mas não se replica imediatamente. Pois ela dá uma volta, pensa com o quê, no quê, para quê, de como vai discernir dessas pronúncias que possam soar com liberdade e leveza. Essa pessoa está no artigo definido e substantivo feminino: a mulher...
Eis, se tu reclamas por uma pequena sentença das coisas da vida... É porque ainda não sabes reconhecer o que já tem das suas outras coisas de grande valias, das quais muitas pessoas gostariam de recebê-las.
A independência na vida humana está baseada em duas felicidades: sentimental e material. Pelo sentimental, a felicidade precisa de outra vida para preencher o seu afeto. Pelo material, a felicidade precisa de subsídio para realizar o seu sonho. Duas felicidades tão distintas, no entanto, simultâneas e inerentes que transbordam com positividade inigualável.
Por uma visão holística, o "humano" é infelizmente, entre aspas. O "humano" é prisioneiro pela política ideologicamente manipulada. A alternativa de sair das aspas, pode-se aplicar à abolição na estrutura política. Tão viável que o "humano" vai perceber a verdadeira metamorfose ambulante do humano (sem aspas).
Descobri que por trás do poder existe um substantivo feminino: a mentira. Considero a maior fraude da humanidade em toda face da terra. O humano precisa deliberar-se, pois a mentira não dá dominação. Dá um certificado permanente em seu nome, até mesmo após de sua morte.
A sensibilidade humana é uma capacidade muito rara e deve se partir com a evolução da maturidade. Sua ausência em momento crítico causa dor e em momento acrítico causa paz. Sua permanência em momento crítico causa paz e em momento acrítico causa dor. Notou quanta dialética? Isso pondera que as coisas do humano não são universais, são diferentes! Por isso não podemos julgá-las, devemos apenas convergir.
Aprendi que a vida é um processo eminentemente complexo. Um processo em que a humanidade vivencia sobre as coisas que te levam para qualquer situação que lhe satisfaça ou dessatisfaça. Aprendi que não se pode dizer ao humano sobre tal processo da vida é "certo" ou "errado", "paz" ou "vingança", "amor" ou "ódio", pois racionalmente não existe a verdade absoluta. Aprendi que não se pode julgar o humano em todo o processo que está fazendo lhe sentir "confortável". Aprendi que o humano sabe qual é melhor exclusivamente pra si, pois cada ação sua, há reação pra assumi-la. Afinal de contas, aprendi que tudo tem uma história ideológica por trás de todo o processo da vida.
Sinto que o humano possui energias penetrantes com as de quem passa ao seu redor. Uma sensação de colisão inexplicável que transmite uma previsão ou ilusão. Uma dor ou prazer. Uma decepção ou felicidade. Enfim, energias são geradores dos sentidos a quem sabe codificá-los.
Há dentro de nós um dom idiossincrático que exige um domínio sobre ele... É quase invisível, mas precisamos desvendar através de nosso autoconhecimento!
Suponho o coração como um "minério de pedra"... Se um encontrar o outro coração, tornam-se duas pedras amarradas em um cordão conectivo do afeto. Ambas pedras precisam se colidir juntos para perceber o que há dentro delas, mas corre o risco de uma delas desviar da colisão, pois é possível não ter capacidade de observar o que há além de uma força rochosa. É preciso lapidá-las, das quais encontra o amor precioso que perpetua numa relação duradoura.
Abrace-se
Com a natureza
Com a pessoa
Com o animal
Com as coisas
O aconchego de um abraço
Transborda algo de quem precisa.
Ser diferente
Não significa ter rótulo
Rótulo vem da embalagem
Ser diferente
É inovar a sua própria personalidade
Ser diferente
É estatuto da liberdade.
É preciso saber lidar
Em gênero, número e grau
Sobre as coisas melancólicas
Que abatem em nossa autoestima
Ser resiliente é uma alternativa
Para o encontro da paz
Acima de tudo
O formato do sorriso
É uma bomba mais profícua
Para abolição da ignorância.
Seria ínfimo de que os olhos
São como a "janela" da alma
Nem todos conseguem perceber
É mais cabível se fosse a "porta"
Pois permite até encontrar
Além da alma
Um caminho libertário.
Há um dom ou poder
Que enaltece
A autoestima humana
Capaz de deter
Os ladrões do seu brilho
Sabe qual é?
O sorriso!
Que leva a curva
Da confiança
E da capacidade
De olhar e gostar
De si próprio e ao mundo
A vida é um diário indescritível. A vida é sinônimo conectivo de amar. A vida é espontânea. A vida é uma conspiração. A vida não tem rotulação. A vida é uma árvore da felicidade. A vida é uma pedra a ser lapidada. A vida é um desejo recíproco da alma. A vida é uma construtora do afeto. A vida é democrática... Enfim, a vida tem uma idiossincrasia revolucionária.
Se a sombra incita um mistério ou medo, mas lembra que também é um formato discreto da defesa humana.
A idiossincrasia mais assertiva da humanidade é quando alguém compreende holísticamente dos tais "ninguéns". Ninguém conhece ninguém na sua totalidade. Ninguém é melhor que ninguém. Ninguém é sábio de tudo. Ninguém é dono da razão e emoção. Contudo, essa compreensão nos leva a lidar com a diversidade, nos leva ao encontro do equilíbrio, nos leva ao espaço de um mundo colorido.
O sucesso é um desafio
Para quem lute
Do que adianta
Reclamar do insucesso?
É preciso simplesmente agir
Com o recurso da persistência.
É preciso... É preciso amanhecer. É preciso acordar. É preciso organizar. É preciso vestir a alma. É preciso estar basto. É preciso me transportar. É preciso atribuir. É preciso atingir objetivo. É preciso amar. É assim que preciso e vou precisar. A vida é precisa para viver.
Palavras. De onde elas vieram? Como o homem inventou-as? Acredito que as palavras são códigos originários dos sons. Os sons como primórdios da natureza. Afinal, aquele som das folhas bailantes da árvore. A garra voraz das ondas do mar. A dança serena da chuva. O sacode discreto do vento. A correnteza brilhante da água. Ah, confesso que estou com sérios poemas mentais!
Eu vivo ecleticamente - ou tento viver - sobre o que a vida me permite desfrutar os fenômenos de sua natureza. Sigo da minha idiossincrasia que permita contribuição e evita discrepância no universo coletivo. Liberdade é um predicado da minha forma de viver. Sentimento é um adjetivo da minha segurança. Reciprocidade é um substantivo do meu crescimento. Amor é um sinônimo da minha disposição... Felizmente no caminho que eu passo existe pedras, pois são minhas forças sendo usadas para escalar e alcançar o auge da felicidade e do sucesso. Ainda bem! Agora, quem disse que era impossível ter essa capacidade? Observe o conforto ao seu redor. Em sua, eu sou eterno apaixonado, jovem sonhador, lutador feroz no tocante aos objetivos da vida.