Dikson Vidal Vieira
As possibilidades necessitam ser sentidas, pois a razão, somente, não abrange totalmente as capacidades de superação do indivíduo. Existe muita potência nas emoções, muita criatividade, muito ato de superação que a razão sozinha não enfrentaria por cautela e covardia racionalizantes.
Escrita para viver.
Insistir no que não faz bem é envenenar o coração e enfraquecer a intelectualidade, é a ilusão de acreditar que o melhor virá depois, mesmo com o corpo gritando que perece em vida.
Escrita para viver.
Por mais inteligente que o indivíduo seja, é importante alimentar o senso de desconfiança dentro de suas rotinas, esse exercício é fundamental para uma vivência mais distante do engano.
Escrita para viver.
O desagrado vivencial é forte indício de que o caminho trilhado não condiz com as potencialidades do eu, principalmente se o desânimo no curso for uma constante. Trilhar caminhos tortuosos emocionalmente não é superação da experiência, pois o corpo está travado em um solo que não beneficia a genialidade.
A genialidade requer que o intelecto tenha congruência com o emocional na prática, não necessariamente em todo o trajeto, mas na maior parte de seus bastidores.
Escrita para viver.
O Eu se permite viver quando para de insistir em relacionamentos que alimentam tristeza, dor e julgamento.
O Eu se permite viver quando entende que a superficialidade das relações cotidianas são fundamentais para a proteção da individualidade.
O Eu se permite viver quando deixa de fazer o que é certo e começa a fazer o que faz sentido.
O Eu se permite viver quando desiste de sonhos que não alimentam mais a expiração.
O Eu se permite viver quando abandona a idealização da riqueza material como o ápice da sua maior conquista pessoal.
O Eu se permite viver quando entende que o amor pessoal se constrói com autocuidado.
O Eu se permite viver quando entende que errar faz parte da construção da sabedoria de uma vida sem manual.
O Eu se permite viver quando entende que olhar para trás é tão relevante para o futuro quanto planejar o próximo passo.
O Eu se permite viver quando deixa de fazer o que é certo e começa a fazer o que faz sentido.
O Eu se permite viver quando desiste de sonhos que não alimentam mais a expiração.
O Eu se permite viver quando entende que olhar para trás é tão relevante para o futuro quanto planejar o próximo passo.
O Eu se permite viver quando abandona a idealização da riqueza material como o ápice da sua maior conquista pessoal.
O Eu se permite viver quando entende que o amor pessoal se constrói com autocuidado.
O Eu se permite viver quando entende que errar faz parte da construção da sabedoria de uma vida sem manual.
O Eu se permite viver quando para de insistir em relacionamentos que alimentam tristeza, dor e julgamento.
O Eu se permite viver quando entende que a superficialidade das relações cotidianas são fundamentais para a proteção da individualidade.
Autocuidado propícia amor-próprio, amor-próprio gera mais autoaceitação, autoaceitação gera mais autoconhecimento, se conhecer mais gera decisões mais congruentes com nossas necessidades psico-emocional, e tomar decisões mais acertadas com quem somos nos possibilita prazer existencial, e prazer existencial nos possibilita paz interior, e paz interior nos possibilita força para superar desafios, e força para superar desafios nos torna mais competente no lidar com o mundo, e lidando melhor com o mundo nos tornamos mais sábios, e nos tornando mais sábios, nos cuidamos mais.
Escrita para viver.
Quando o coração dói.
Há um nó na garganta, um sufocamento no peito, um peso, um vazio, um vácuo no coração, o corpo fica pesado, parado, estático, te cansa até de ficar deitado, andar dói o corpo, os músculos, há uma falta de sede, uma falta de ar, há um vácuo no peito, há um nó na garganta, há um desconforto no estômago, cabeça não pensa direito, fica tudo lento, tudo confuso, tudo que se quer é o escuro, nem música anima, nem passear fascina, nem ver gente simpatiza. Nem mesmo o eu se estima.
Não se abandone, não se deixe de viver, não se deixe de cuidar-se.
O coração dói por vários motivos, sei disso, mas insista em recomeçar mesmo sem motivo, mesmo sem amigos, mesmo sem conhecidos, você precisa fazer isso, independente de não haver sentido, motivo.
Procure sentir o que você precisa para sair disso, para saber quais são seus novos reais motivos.
Escrita para viver.
Que a gente nunca se abandone por nada, pois o que era tudo pode ser uma mentira.
Escrita para viver.
É preciso se proteger, está atento aos males do mundo, está vigilante, mesmo que em casa, mesmo que seja a mais robusta fortaleza, os inimigos podem ser vampiros, estarem nas redondezas e entrarem em casa pelo nosso convite, pela nossa generosidade e educação, se é que já não moram conosco.
Emoções escutadas são bússolas do inconsciente para lidar com a instabilidade da vida.
Escrita para viver.
Pior que viver uma mentira é viver uma ilusão que se sabe que não é uma verdade.
Escrita para viver.
- Não importa o que você pensa, tudo que vem de você é tóxico, é lixo, merece ser descartado, merece apodrecimento.
Que a gente se mova no mundo de forma automática, fazendo o que precisa ser feito sem drama, sem sofrimento, sem esforço, sem necessidade de motivação, de perfeição, de racionalização, apenas fazendo o que precisa ser feito, da melhor forma possível, porque sabemos que condiz com quem somos como indivíduos.
Escrita para viver.
Não é só sobre pensar mais sobre isso.
É sobre sentir e pensar mais sobre isso.
Sentir é tão relevante quanto o pensar.
- Escrita para viver.