Diane Leite
Transbordar
Por Diane Leite
Aproveite o tempo com quem vibra com você,
Nem que seja consigo mesma, sem temer o porquê.
Estar só não é solidão, é se redescobrir,
Que você, sozinha, é inteira para existir.
Solidão é não saber abraçar a própria essência,
É esquecer que a felicidade mora na consciência.
Que tudo ao redor é reflexo do amor,
Que já habita em você, como o mais puro calor.
Transborde no que faz sua alma dançar,
No trabalho que ama, no riso a ecoar.
Na comida que traz memórias de infância,
Sabores simples, carregados de lembrança.
O dinheiro é caminho, mas nunca destino,
Pode levar, proteger, mas não é divino.
Sem abraço apertado, sem cafuné verdadeiro,
Tudo que brilha vira um vazio passageiro.
Quem seguraria sua mão se tudo sumisse?
Quem ficaria ao seu lado, mesmo que o chão ruísse?
O amor de alma preenche o que é essencial,
Faz do beijo um voo e do abraço, a paz universal.
Memórias afetivas, nem todo ouro pode comprar,
São feitas de perrengues, de risos a compartilhar.
Quem te amou quando você era só esperança?
Quem lutou ao seu lado, acreditando na dança?
A gratidão é a chave, o mais puro sentimento,
Reconhecer o amor genuíno é um alinhamento.
Quem ignora isso, com o coração empedrado,
Leva consigo um fardo pesado e amargurado.
No final, nada levamos deste mundo finito,
Só o amor que doamos e o bem que é infinito.
Deus observa quem vive com verdade e intenção,
E recompensa com paz quem segue o coração.
Então, viva com verdade, amor e gratidão,
O que importa é quem tocou sua alma e coração.
E ao orar pelos que escolheram caminhos tão frios,
Você transborda amor, vencendo seus desafios.
Borboletas no Jardim da Vida
Por Diane Leite
Quando eu era muito jovem, olhava para o futuro com olhos curiosos e cheios de expectativas. Aos 18 anos, ao me tornar mãe, comecei a imaginar como seria chegar aos 40. Pensava se estaria velha, se já seria avó, se teria conquistado meus sonhos. Lembro-me da avó do meu filho, que com apenas 33 anos se tornou avó. Ela era deslumbrante, uma mulher que desafiava o tempo, e eu a admirava profundamente. Pensava: "Será que serei assim um dia? Maravilhosa aos 40?".
Hoje, aos 40 anos, me percebo como uma mistura de dois mundos. Uma parte de mim gosta de dormir cedo, acordar ao nascer do sol, e encontrar nos primeiros raios de luz a serenidade para iniciar o dia. Outra parte, aquela que renasceu das cinzas, sonha, luta e busca mais. Redescobri minha força e meus desejos, não apenas como mulher, mas como uma centelha divina que entende seu propósito.
Aos 40, compreendi que a vida é feita de escolhas e prioridades. Passei anos colocando as necessidades de outros acima das minhas: amigos, namorados, familiares. Sempre dei o meu melhor, mas aprendi que o amor mais puro vem da reciprocidade. Hoje, eu sei dizer "não" sem culpa. Não porque eu ame menos, mas porque respeito a energia que ofereço a quem também me nutre.
Os relacionamentos que vivi foram capítulos essenciais do meu livro da vida. Cada amor me moldou de uma forma única. Com um, aprendi a me arrumar impecavelmente; com outro, entendi o valor da estabilidade financeira e emocional; e com aquele que talvez tenha sido o grande amor da minha vida, descobri a beleza do amor sem reservas. Esses homens, cada um ao seu modo, deixaram marcas em mim, e sou grata por isso. Não os vejo como ex-namorados, mas como professores da alma.
No entanto, a mulher que sou hoje sabe o que merece. Mereço o melhor porque plantei com amor e colhi com resiliência. Acredito na prosperidade divina, em um universo que nutre, não que castiga. Deus nos testa, mas também nos honra. Fé, para mim, é seguir de pé mesmo quando o mundo desaba ao redor. É amar mesmo na perda, é construir mesmo no vazio.
Aos 40, sei que sou multifacetada. Posso ser princesa, guerreira ou salvadora de príncipes. Posso escrever finais felizes ou reinventar histórias. Somos assim, mulheres: capazes de ser tudo, mas também dignas de cuidado e amor. Reconheço que minha jornada foi marcada por luzes e sombras, mas ambas me ensinaram a integrar meu ser.
E o jardim? Ah, esse jardim que cultivo hoje é minha maior obra-prima. Nele, plantei sementes de sonhos, nutrição e amor-próprio enquanto muitos estavam ocupados demais com a vida alheia. Com as mãos sujas de terra e o coração repleto de esperança, reguei cada semente com fé. Hoje, ao olhar para as borboletas que habitam meu jardim, posso escolher se quero admirá-las ou se desejo que uma delas permaneça.
O futuro? Ele é incerto, mas não me assusta. Sei que, enquanto plantar e regar com amor, terei sempre o jardim mais lindo para admirar e me orgulhar. E talvez, no fim das contas, a maior beleza esteja na jornada – nas mãos cheias de terra e no coração cheio de vida.
Assim sigo, plena, grata e em paz.
---
Autoria: Diane Leite
Perdão: A Liberdade Que Só Você Pode Dar a Si Mesmo
Autoria: Diane Leite
Perdoar é um ato de coragem. Não para os outros, mas para si mesmo. É libertar o peso que você carrega dentro de você, aquele que corrói por dentro, silencioso. Mas o que significa perdoar? Perdoar não é sobre o outro. É sobre como você escolhe reagir à dor. É abrir mão da prisão que você criou ao redor do que aconteceu.
E pedir perdão?
Pedir perdão é um ato de humildade rara. Não é sobre implorar para voltar, nem sobre apagar o passado. É sobre dizer: "Eu sinto muito." Sinto muito por não ter sido melhor naquele momento, por não ter compreendido, por ter julgado. Mas é também entender que o passado não pode ser mudado, apenas aceito.
Quantas vezes esperamos o perdão de alguém que nunca virá? E quantas vezes somos nós quem deveríamos ter pedido perdão? É fácil cobrar dos outros, mas difícil olhar no espelho e reconhecer nossas falhas. Quando foi a última vez que você disse: "Eu errei"?
E quanto ao perdão a si mesmo?
Ah, esse é o mais difícil de todos. Porque aí não há para onde fugir. Não há outra pessoa para culpar. É você e sua consciência, lidando com o que poderia ter sido diferente. Mas já foi. Já passou. E tudo o que resta é o hoje.
Se você carrega arrependimentos, lembre-se: você fez o melhor que podia com o que tinha. Com as ferramentas, a consciência e as limitações que existiam naquele momento.
"Só machuca quem está machucado."
Isso não é desculpa para o que as pessoas fazem. Mas é um lembrete de que a dor que elas causam muitas vezes vem de uma dor ainda maior dentro delas. E quando você entende isso, algo mágico acontece. Você para de carregar a dor como algo pessoal. Não é sobre o que fizeram com você, mas sobre como você reage ao que fizeram.
Imagine uma luz e coloque sua mão à frente dela. Observe como a pequena sombra de sua mão pode parecer um monstro na parede. Mas quando você olha para sua mão de verdade, ela é apenas isso: pequena, humana, imperfeita. Assim são as pessoas que te machucam. Assim é a sua dor.
Não podemos mudar o que o outro faz, mas podemos mudar como reagimos.
Se alguém te feriu, você tem 24 horas para sentir. Para chorar, gritar, dissolver. Passadas essas 24 horas, o peso que você carrega não pertence mais a essa pessoa. Ele pertence a você. E o que você foca, cresce.
Escolha a luz. Escolha o silêncio. Escolha a reciprocidade com sua essência, não com a atitude do outro. Não é fraqueza; é força. É liberdade.
Sobre expectativas:
O erro mais comum que cometemos é esperar que os outros sejam como nós. Que sintam como nós, que amem como nós. Mas as pessoas dão o que têm. E se não têm o que você precisa, nunca poderão te dar. Isso não as torna ruins. Apenas incompatíveis.
E o amor?
Não existe amor forçado, nem obrigação de ser amado. As almas precisam dançar juntas. Se isso não acontece, está tudo bem. O universo é vasto, e há milhões de almas por aí prontas para dançar com a sua.
A vida é curta demais para perder tempo em lugares que não nutrem sua alma. Plante sementes hoje, não apenas para você, mas para o todo. Plante tamareiras, mesmo que você nunca veja seus frutos. A verdadeira grandeza está em deixar um legado.
A combinação perfeita:
Seja 50% alma e 50% humano. Integre luz e sombra. Use sua dualidade para criar, para crescer, para amar. Não é sobre ser perfeito. É sobre ser inteiro.
Então, eu te pergunto: o que você está plantando hoje?
Ciclos que Amamos
Por Diane Leite
Os ciclos da vida têm uma forma peculiar de nos ensinar aquilo que, muitas vezes, não conseguimos compreender sozinhos. Entre as lições mais valiosas, algumas vêm na forma de um olhar puro, quatro patas e uma lealdade inabalável. Para quem já teve a bênção de compartilhar a vida com um cachorro, entende que eles não são apenas animais. São professores silenciosos, anjos de pelos macios que nos mostram o valor do amor, da presença e, sobretudo, da aceitação.
Husky Siberianos, Bull Terriers, vira-latas — não importa a raça, o porte ou a cor. Cada um deles carrega em si uma pequena eternidade de aprendizado. Quando chegam, filhotes, tudo é caos. Roupas destruídas, móveis arranhados, noites mal dormidas. É como se o universo testasse nosso amor em sua forma mais crua, e nós passamos com louvor. Porque o amor pelos cães é sempre maior do que o desconforto. Eles crescem, se tornam jovens brincalhões, depois adultos companheiros. Até que, como tudo na vida, também nos deixam.
Os ciclos que nossos amigos de quatro patas nos ensinam são emblemáticos. Eles chegam para nos lembrar da importância de amar sem reservas, estar presente nos momentos compartilhados e, principalmente, de saber dizer adeus com coragem. Perder um cachorro é perder um pedaço da própria alma. É como fechar um capítulo de um livro querido, sabendo que não haverá outro igual.
Lembro-me de Laica, uma Bull Terrier doce que desafiou todas as expectativas. Disseram que seria feroz, mas ela foi puro afeto. Viveu intensamente, nos amou incondicionalmente, deu trabalho, alegrias e, ao final, partiu. Deixou um vazio. Mas também deixou memórias — boas, ruins, engraçadas, ternas. Ciclos.
É sobre isso que a vida nos fala o tempo todo: inícios que nos enchem de entusiasmo, meios que nos ensinam a apreciar o presente e fins que nos desafiam a abraçar o inevitável. A despedida nunca é fácil, mas é necessária. É a forma do universo abrir espaço para algo novo.
Amar um cachorro é aprender sobre o amor em sua essência mais pura. Eles são leais mesmo quando somos falhos, nos amam mesmo quando estamos perdidos em nossas sombras, permanecem ao nosso lado até o último instante. Quem nunca ouviu histórias de cães que esperam anos pelo dono que não volta? Eles não têm medo do fim. Eles nos ensinam que a presença e o amor são eternos, mesmo quando o ciclo termina.
Hoje, por escolha própria, eu não tenho mais cachorros. Não por falta de amor, mas por reconhecer o impacto emocional que eles têm. Entendo que, para ter um animal, é preciso estar disposto a tratá-lo como um membro da família, com respeito, cuidado e amor. Se não for assim, é melhor não ter.
Ainda assim, nunca passarei impassível diante de um animal maltratado. O amor que eles nos dão de forma tão gratuita merece ser retribuído, mesmo que apenas com um gesto de proteção.
Os ciclos da vida são assim: começam com entusiasmo, passam por momentos intensos e, inevitavelmente, chegam ao fim. Nossa tarefa é amá-los enquanto duram, aproveitá-los ao máximo e deixá-los ir quando for a hora. Não importa se o ciclo é de um animal, uma amizade, um amor ou um capítulo de nossa história. Tudo tem seu tempo. O segredo é respeitar cada etapa com amor e gratidão.
Que nossos cães, anjos de quatro patas, continuem nos mostrando como amar, viver e, quando for preciso, como deixar ir. Porque, no final, não são eles que nos deixam; somos nós que ficamos com tudo o que eles nos ensinaram. E isso, por si só, é eterno.
Gratidão e Luz
Por Diane Leite
Em cada passo, há um traço de fé,
Um eco do passado que nunca se desfaz.
Das sombras que um dia pareciam tão grandes,
Hoje são memórias que deixei para trás.
Do jornalismo às redes, da mãe à mulher,
De quem cria, cuida e também floresce.
Nunca deixei meu dom se apagar,
Pois quem sabe o que planta, sempre agradece.
Os monstros eram sombras, nunca reais,
Descobri a força que em mim sempre morou.
Não nasci para o silêncio, mas para expandir,
Meu intelecto é a luz que Deus me entregou.
Cada projeto é um sonho que ganha asas,
Cada batalha, uma lição para crescer.
Ser grande não é o que os outros enxergam,
Mas o quanto escolho de mim reconhecer.
Divina justiça, clara e fiel,
O amor que plantei, sei que virá.
Pois a unidade somos todos nós,
E na luz do outro, minha alma brilhará.
Gratidão à vida, ao dom, à jornada,
Ao lixeiro, ao vendedor, ao comunicador.
Pois cada um tem seu brilho e seu papel,
E juntos criamos um mundo de amor.
Que as críticas não pesem mais que os louvores,
E os elogios não me façam perder o chão.
Quem conhece o próprio caminho,
Sabe que as respostas estão no coração.
Sou Diane Leite, centelha divina,
Caio e levanto, mas nunca desisto.
O universo me dá o que é justo,
E no amor que cultivo, persisto.
Assim caminho com fé e certeza,
De que tudo que é belo me pertence, enfim.
Só quero o que nutre minha alma,
E faz do meu espírito um jardim.
Como é bom renascer.
Por Diane Leite
Olhar para dentro é um ato revolucionário. Vivemos em um mundo onde todos valorizam o externo: a arte, o contexto, a estética, e criam universos perfeitos, especialmente nas redes sociais. Mas será que isso reflete quem realmente somos? Será que conseguimos enxergar a nossa essência, o nosso verdadeiro Eu Superior?
A verdade é que todos criam "personas". Somos grandes personagens no Instagram, na mídia, nas interações diárias. Mas eu me pergunto: quem somos, de fato? Quem sou eu, por dentro?
Eu sempre trabalhei com comunicação, sempre valorizei opiniões externas. Mas hoje, vejo tudo isso de forma diferente: como arte. Minha arte. A forma como escolho ver o mundo. Essa mudança me trouxe liberdade, e muitos se surpreenderão quando me virem em março na TV. Descobrirão que o que julgavam ser apenas filtros vai além: são escolhas conscientes.
Sim, eu uso filtros – mas meus filtros não estão só na tela. São também preenchimentos estratégicos, botox, e tudo que me ajuda a me sentir exatamente como eu quero ser. Não é sobre esconder, mas sobre me criar. Meu externo reflete minha felicidade interna. É sobre ser fiel a mim mesma, sobre a alegria de ser eu.
E sabe o que mais? Não importa o que digam. A opinião alheia não define quem sou. A verdadeira liberdade vem quando você se escolhe, quando você cria a vida dos seus sonhos.
Pare de tentar agradar a todos. Use filtros, ou não use. Faça o que faz sentido para você. Mas nunca mude para agradar os outros. Se for mudar, que seja por você, porque acredita no seu potencial e quer crescer.
A vida é sua. A alma é sua. A luz e a sombra que você carrega são suas ferramentas para evoluir. Então, integre-as com sabedoria. A jornada é individual, e ninguém pode salvar você. Nem você pode salvar os outros – nem seu filho, nem seu vizinho, muito menos as pessoas do Instagram.
Enquanto alguns perdem tempo julgando, eu escolho experienciar quem sou. Sou letras, sou sol, sou chuva, às vezes tempestade. Mas, acima de tudo, sou verdadeira. Todos os dias olho para dentro e busco ser ainda mais eu, em essência.
Eu confio no Divino, no Universo, na espiritualidade. Essa confiança é a minha força. E nunca ninguém poderá tirá-la de mim.
Por isso, encontre-se. Descubra quem você é em essência. Seja corajoso. Crie a vida dos seus sonhos. Garanto: será incrível.
A Integração da Luz e da Sombra: O Caminho para a Melhor Versão de Si Mesmo
Por Diane Leite.
A vida é uma jornada repleta de surpresas e aprendizados, onde o equilíbrio entre luz e sombra é a chave para o crescimento. Todos nós, em algum momento, desempenhamos o papel de vilão na história de alguém. É inevitável, porque somos humanos, falhos e imperfeitos. Mas também somos seres capazes de redenção, evolução e transformação.
Somos moldados por nossas emoções, inconsciente e consciente, em uma dança constante entre as forças do subconsciente e da razão. O que nos diferencia não é a ausência de falhas, mas a maneira como reagimos a elas. Cada dia nos oferece uma página em branco, uma oportunidade de escrever uma nova história. E, se ontem fomos a sombra na vida de alguém, hoje podemos escolher ser a luz.
Na psicanálise e na psicologia, aprendemos que nossa psique é formada por camadas de experiências, validações (ou a falta delas) e a busca incessante por pertencimento e conexão. Somos guiados por emoções profundas, como amor, paixão e a necessidade de conexão intelectual, emocional e sensorial. Essas conexões nos definem, nos impulsionam, mas também nos expõem às nossas sombras.
É impossível viver sem, em algum momento, machucar alguém ou ser machucado. Contudo, o que realmente importa é a forma como escolhemos lidar com essas situações. Não se trata do que as pessoas fazem conosco, mas do que escolhemos fazer com o que elas fizeram. Aqui entra o papel do observador: ser capaz de olhar para si mesmo e para suas ações como se estivesse fora de si, analisando de forma imparcial, com empatia e sabedoria.
Controlar as sombras não significa reprimi-las, mas integrá-las. Reconhecer nossas falhas nos torna mais humanos, mais conectados com os outros e, paradoxalmente, mais fortes. O equilíbrio é uma escolha diária: domar os instintos, ouvir o inconsciente, alinhar-se com o consciente e escolher o amor e a empatia como guias.
Cada emoção que sentimos — da paixão mais intensa ao sentimento mais silencioso de pertencimento — nos ajuda a entender a complexidade do ser humano. Aprender a validar o que sentimos e o que os outros sentem é o primeiro passo para criar conexões genuínas, capazes de transformar nossa jornada e a daqueles que cruzam nosso caminho.
Portanto, seja grato por estar aqui, por poder reescrever sua história e por aprender a dominar sua luz e sombra. Aceite que você é falho, mas também divino. O universo sempre devolve o que enviamos. Que hoje você escolha ser luz, mas, acima de tudo, escolha ser humano.
O Céu de Cada Um
Por Diane Leite
Entre as sombras do passado, me refiz,
Na luz do despertar, encontrei a raiz.
Deixei para trás o que não me cabia,
E abracei o presente com alma e alegria.
Os ruídos do mundo já não me chamam,
Prefiro a calma que as estrelas derramam.
Na simplicidade do agora, estou inteira,
Sou flor que floresce na paz verdadeira.
Se estou com alguém, sou entrega e conexão,
Dou meu amor com leveza e intenção.
Se estou só, há plenitude no momento,
Pois o futuro não pesa no meu pensamento.
Cada energia dança em seu próprio ritmo,
Nem todas vibram no mesmo equilíbrio.
E está tudo bem, o universo é vastidão,
Cada um cria o céu dentro do coração.
Meus desabafos não ferem, são sementes,
Que tocam a alma e fazem as mentes
Refletirem sobre a sombra e o espelho,
E acenderem a luz no caminho estreito.
Sou uma centelha de tudo que é divino,
Caminho na terra com amor cristalino.
Respeito os ciclos, as pausas, o fluir,
E ao universo entrego o meu existir.
Que o mundo ressoe na paz que convém,
A verdade é simples: está tudo bem.
Eu sou amor, sou luz, sou inspiração,
E na dança da vida, sigo meu coração.
Capítulo 3 - Entre a Dor e o Amor
1. Entrelaços do Sentir
A vida é feita de camadas. Cada emoção que sentimos, cada relacionamento que vivemos, acrescenta uma nova dimensão ao que somos. Às vezes, essas camadas brilham como um amanhecer tranquilo, mas, em outras, pesam como o céu antes de uma tempestade. O que permanece constante é o aprendizado que cada experiência nos oferece — mesmo que, no momento, isso pareça apenas dor.
Houve um tempo em que o silêncio dentro de um relacionamento se tornou ensurdecedor. Era como se estivéssemos em lados opostos de um abismo, gritando palavras que o outro não conseguia ouvir. O início havia sido diferente. Havia risos, toques leves e promessas ditas com o tipo de convicção que só a paixão oferece. Mas, com o tempo, o que parecia fácil tornou-se difícil. Pequenas mágoas se acumularam como grãos de areia em uma ampulheta, até que, um dia, percebemos que não havia mais tempo.
Eu me lembro de uma noite em particular. Estávamos sentados à mesa, cada um em sua própria bolha de pensamentos. A luz branda do abajur criava sombras suaves no ambiente, mas não conseguia iluminar o espaço vazio entre nós. Era como se algo tivesse morrido ali, algo que nenhum de nós conseguia nomear. Foi naquela noite que decidi escrever uma carta. Eu sabia que não era uma solução, mas precisava tirar de dentro de mim as palavras que haviam ficado presas por tanto tempo.
Na carta, falei das minhas inseguranças, dos meus medos e, sobretudo, da minha esperança de que ainda fosse possível encontrar um caminho de volta. Não foi uma tentativa de resgatar o que havíamos perdido, mas um gesto de honestidade, uma maneira de me reconectar comigo mesma. Quando terminei de escrever, senti um alívio que há tempos não sentia. Percebi, então, que às vezes o ato de se expressar é mais importante do que a resposta que esperamos do outro.
Essa experiência me ensinou que o amor não é apenas um sentimento; ele é uma prática. É sobre estar disposto a ser vulnerável, a enfrentar os próprios medos e a abrir espaço para que o outro também o faça. É, sobretudo, sobre aceitar que o amor verdadeiro não é perfeito — ele é feito de rachaduras, de escolhas difíceis e de coragem.
2. Histórias que Moldam
Mas nem toda dor pode ser resolvida. Algumas vêm para nos transformar de maneiras que só compreendemos muito tempo depois. A perda de um irmão e amigo querido foi uma dessas experiências. Lembro-me do dia em que recebi a notícia. O mundo parecia ter parado, como se cada som ao meu redor tivesse sido abafado por uma cortina de silêncio. A ausência dele era palpável, e o vazio que deixou parecia impossível de preencher.
Por muito tempo, tentei fugir dessa dor. Preenchi meus dias com tarefas, cercando-me de pessoas e buscando distrações que, no fundo, eram inúteis. Mas, eventualmente, percebi que não era possível escapar. Foi ao revisitar as memórias que compartilhamos que compreendi algo profundo: ele não havia partido por completo. Cada momento que vivemos juntos, cada conversa e cada gesto, permanecia vivo em mim. A dor da perda, percebi, era o preço que pagamos pelo privilégio de amar.
E então há as conexões que nos moldam de maneiras mais sutis. Uma amizade de infância, por exemplo, me ensinou sobre o poder da empatia. Passamos por fases de pura alegria e por momentos de desafio, mas foi em uma dessas crises que nosso laço se fortaleceu. Quando minha amiga enfrentava uma dor profunda, descobri que apoiar alguém não é apenas oferecer palavras de conforto — é estar presente, mesmo quando não há nada a dizer. Foi nesse espaço de silêncio compartilhado que nosso vínculo se tornou inquebrável.
3. Camadas do Sentir
O amor, em suas diferentes formas, é tão multifacetado quanto a vida. Ele nos desafia intelectualmente, conecta-nos emocionalmente e desperta nossos sentidos. Em cada experiência, há uma lição escondida, esperando para ser descoberta. Às vezes, essa lição vem na forma de uma alegria avassaladora; em outras, ela surge das cinzas de algo que acreditávamos ser permanente. O que permanece constante é a capacidade do amor de nos transformar.
Ao refletir sobre essas experiências, percebo que cada conexão que cultivamos nos aproxima de nossa própria essência. Seja no calor de um abraço, no peso de uma despedida ou na troca silenciosa de olhares, somos moldados pelos laços que criamos e pelas histórias que compartilhamos.
4. Reflexões Silenciosas
E assim, deixo este convite a você: pense nas pessoas que passaram por sua vida. Quais marcaram você de forma indelével? Quais momentos de alegria ou dor o transformaram? Às vezes, a resposta para nossas perguntas mais profundas está nas histórias que carregamos, nos ecos das vozes que ainda ressoam dentro de nós.
A vida é um ciclo constante de encontros e despedidas, luzes e sombras. Mas, se há algo que aprendi, é que a luz sempre encontra um jeito de atravessar até os espaços mais escuros. Cada conexão que fazemos, cada laço que criamos, é uma centelha dessa luz, nos guiando de volta para casa.
Agora é Tudo Que Existe
Por Diane Leite
O amanhã dança na névoa do incerto,
o ontem se dissolve como vento no tempo.
Mas o agora, ah, o agora…
é o instante onde a vida se faz eterna.
Não espere o sol brilhar mais forte,
nem a tempestade passar,
a felicidade não é promessa futura,
é um presente que pulsa no agora.
Seus olhos já viram milagres,
seus pés já pisaram terra sagrada,
seu coração já foi abrigo e tempestade.
E mesmo assim, ele bate, incansável,
te lembrando que viver é agora.
Abundância não é ouro nas mãos,
é a luz no sorriso de quem te ama,
é o abraço quente da manhã,
é o arrepio do inesperado,
é a paz que nasce do simples.
A felicidade não é um lugar distante,
não mora no "quando" nem no "se".
Ela dança nos segundos que passam,
no café quente, na brisa leve,
no toque que arrepia, na risada sincera,
no silêncio que abraça.
O tempo é um sopro,
um piscar de olhos,
um passo entre o agora e o nunca mais.
Então viva, ame, sinta,
porque o eterno é apenas
o momento que você escolhe viver.
✨ Por Diane Leite
Café com Leite
Por Diane Leite.
Por muito tempo, acreditei que felicidade era ter muitos rostos ao redor, muitas vozes preenchendo os vazios da minha existência. Eu buscava pertencimento como quem busca abrigo em dia de tempestade — desesperada por calor, por acolhimento, por uma certeza de que eu fazia parte de algo.
Mas eu não fazia.
Lembro-me do incômodo sutil ao estar entre minhas primas. Elas riam, brincavam e se entendiam como se falassem um idioma ao qual eu nunca tive acesso. Eu sorria por educação, mas havia um silêncio interno em mim que não se dissipava. Talvez fosse a falta de espontaneidade, talvez fosse algo maior — um desencontro entre quem eu era e o que o mundo esperava de mim.
Então veio Ana Cecília.
Nos conhecemos no pré-escola, e, sem precisar de palavras, soubemos que éramos iguais. Ela era uma das poucas meninas afrodescendentes da escola; eu, uma criança que sempre sentia que não se encaixava. Não fomos unidas pelo acaso, mas pelo instinto de sobrevivência. De alguma forma, sabíamos que estar juntas tornava a solidão menos afiada.
Sob a sombra generosa de um pé de manga, criamos nosso refúgio. Choramos as dores que ainda não sabíamos nomear e sonhamos mundos que ainda não existiam. Quando alguém ria de nós, nos olhávamos em cumplicidade e repetíamos nosso mantra secreto: "Café com leite." Um apelido que nasceu de uma piada alheia, mas que transformamos em escudo. Se éramos diferentes do resto, que assim fosse.
Ana era minha fortaleza; eu era sua guardiã.
Eu não permitia que ninguém a ferisse. Defendia sua honra como quem defende o próprio coração, porque era isso que ela se tornou para mim: um pedaço do meu mundo que ninguém tinha o direito de tocar.
E havia Camila — popular, cercada de gente, luz e barulho. Ela me estendeu a mão, me incluiu em um mundo onde pertencimento parecia fácil. Mas aprendi, com o tempo, que amizade não se mede em números. Camila era festa; Ana era lar. Com Camila, eu ria. Com Ana, eu existia.
A vida seguiu. Cada uma tomou seu caminho, como as folhas que caem da mesma árvore, mas voam para direções opostas. Ainda assim, o que criamos sob aquele pé de manga nunca nos abandonou.
Hoje, aos 40 anos, sei que pertencimento não é sobre caber. É sobre encontrar alguém que te veja por inteiro e ainda assim escolha ficar. Ana me ensinou que laços verdadeiros não precisam de multidões, nem de aprovações externas — só de dois corações que se reconhecem.
Eu não trocaria nossas tardes de manga com sal por nenhuma festa lotada.
Se pudesse dizer algo à criança que fui, diria: não tente caber onde sua luz é diminuída para que os outros brilhem. Amor não é barganha, pertencimento não é concessão. As pessoas certas não preenchem vazios — elas lembram que você já era inteira o tempo todo.
E Ana, em algum lugar, sabe disso. Assim como eu.
A Alquimia do Encontro: Raízes que Florescem no Silêncio das Estrelas
(por Diane Leite)
O tempo nos ensina que algumas histórias não são lineares. Elas não obedecem ao relógio, nem seguem a lógica previsível da vida. Algumas histórias são sementes lançadas ao acaso, brotando onde não deveriam, florescendo no impossível.
Jamile e eu fomos assim: duas raízes fincadas em solo árido, crescendo contra as previsões, sustentadas apenas pela força do que nos unia. No início, não havia teoria, não havia análise — só a intuição de que, de alguma forma, éramos feitas da mesma matéria invisível.
Mas o tempo passou. E hoje, olhando para trás, vejo o que não sabia nomear naquela época. O que nos uniu não foi apenas a amizade — foi a alquimia silenciosa que transforma dor em cura, que tece laços onde o mundo só vê desencontros.
---
1. O Encontro Antes da Consciência
A maternidade nos reuniu. Mas não da forma convencional, onde se romantiza o milagre da vida. Nos reconhecemos no não dito, na exaustão, na solidão de sermos mães fora do roteiro esperado.
Jamile, com sua filha Bia — a menina que desafiou diagnósticos e estatísticas, que existia com a ousadia de quem ignora limites. Eu, com meu filho superdotado, que carregava uma mente à frente do tempo, mas sentia o peso de um mundo que não sabia acolher sua diferença.
Nós nunca dissemos "está tudo bem". Porque não estava. Mas havia algo maior entre nós: a liberdade de não precisar fingir.
---
2. Entre o Silêncio e o Abraço: O Que Só o Tempo Revela
Na época, eu não entendia a profundidade do que vivíamos. Só sabia que, quando Jamile sorria, algo em mim respirava aliviado. Que, quando Bia ria, mesmo sem entender tudo ao seu redor, ela me ensinava que felicidade não precisa de autorização.
Hoje, sei que a nossa amizade era mais do que um encontro de afinidades. Era um espelho. Winnicott chamaria de objeto transicional — aquilo que nos permite existir entre o desespero e a esperança. Mas, para nós, era só um café compartilhado em meio ao caos, um olhar que dizia: "Eu vejo você".
---
3. Quando a Vida Ensina o Que os Livros Não Contam
Prosperidade nunca foi sobre dinheiro para nós. Era sobre rituais pequenos: dividir o silêncio sem precisar preencher o vazio com palavras. Sobre saber que podíamos reclamar, chorar, dizer que estávamos cansadas, sem medo de sermos julgadas.
Bia, com seus 20 anos e o desejo de um namorado, nos ensinava algo que nenhum manual de psicologia poderia: a vida não pede permissão para existir. Ela amava, queria ser amada, ria com a mesma intensidade com que desafiava a medicina.
Na época, eu via isso como um milagre. Hoje, entendo que era muito mais: era a materialização do que Freud chamaria de pulsão de vida. Era a prova de que a existência não se resume a estatísticas, mas ao desejo inquebrável de viver.
---
4. Opostos que Dançam: Eu, Nuvem. Ela, Chão.
Eu, a sonhadora. A nuvem sem direção, movida pelo vento da curiosidade infinita. Jamile, o chão. A mulher prática, que transformava sonhos em planos concretos.
No início, eu achava que éramos opostas. Mas o tempo me mostrou que éramos complementares. Jung falaria sobre animus e anima — a fusão entre o impulso e a estrutura, entre o voo e a raiz.
Ela me ensinou a construir pontes onde eu via abismos. Eu a lembrava de que até as pontes precisam de espaços vazios para existir.
E nessa dança dos opostos, descobrimos que coragem não é a ausência do medo. Coragem é a arte de caminhar com ele.
---
5. O Futuro que Já Nasceu Dentro de Nós
Hoje, Jamile criou três filhas em um mundo que ainda hesita em aceitar o diferente. Eu sigo voando, mas agora sei que até os pássaros precisam de um lugar para pousar.
E Bia?
Bia continua rindo.
Bia continua amando.
Bia continua desafiando o destino, provando que algumas almas não seguem regras. Elas simplesmente existem.
---
Epílogo: Para Jamile, Minha Irmã de Alma
Se eu pudesse voltar no tempo e falar com a mulher que éramos há 20 anos, eu diria:
Resiliência não é virtude. É verbo.
Amor não é posse. É ato revolucionário.
Prosperidade não está em números. Está no som das risadas de Bia, ecoando além do tempo que lhe foi roubado.
Porque agora eu sei.
Não foram 20 anos de amizade.
Foram 20 anos de constelação.
Duas estrelas que se encontraram no caos cósmico e decidiram iluminar juntas a escuridão.
Porque algumas histórias não cabem em diagnósticos.
Elas simplesmente acontecem.
E isso já é toda a teoria que precisamos.
O Peso Invisível
✍ Por Diane Leite
Dizem que o home office foi a grande revolução do trabalho. Dizem que agora podemos conciliar tudo – carreira, filhos, casa, sonhos, ambições. Dizem que podemos trabalhar no conforto do lar, produzir enquanto assistimos ao crescimento dos nossos filhos. Dizem tantas coisas…
Mas ninguém diz a verdade.
Ninguém fala sobre as palavras interrompidas, sobre o cursor piscando na tela enquanto uma voz infantil chama sem parar: “Mamãe, mamãe, mamãe…” Ninguém menciona o caos mental de tentar responder um e-mail enquanto alguém puxa sua blusa pedindo atenção. Ninguém fala sobre a raiva silenciosa de tentar construir um futuro enquanto mãos pequenas tentam te puxar para o passado – para aquele tempo em que você era apenas mãe, apenas colo, apenas entrega.
O mundo aplaude pais que trabalham de casa, admirando sua dedicação e equilíbrio. Mas quando é a mãe que tenta, o que ela encontra? Um labirinto sem saída.
Ela tenta negociar, tenta explicar.
"Filho, me dá só mais meia hora e depois a gente brinca."
"Mamãe está ocupada agora, mas depois vamos ver seu desenho favorito juntos."
"Por favor, me deixa terminar isso, é importante."
Mas as crianças não entendem tempo. Elas entendem presença. E quando percebem que a mãe está ali, mas não está, insistem, persistem, exigem. Querem tudo. Querem agora.
E a mãe?
A mãe não está frustrada porque não ama o filho. Não está frustrada porque não quer estar ali. Ela está frustrada porque precisa pagar as contas. Porque precisa trabalhar para sustentar o filho que, ironicamente, é quem a impede de trabalhar.
E o pior: a criança não entende.
Ela não sabe que aquela mãe exausta que pede “só mais um minutinho” está tentando garantir um futuro para ela. Não sabe que, enquanto brinca distraída, aquela mãe está planejando, negociando, buscando um jeito de fazer tudo funcionar.
A mãe engole a raiva. Engole o cansaço. Engole o grito que quer sair.
Porque o mundo já a ensinou que mães não devem sentir raiva dos próprios filhos.
Porque o mundo já a convenceu de que esse é o seu papel e que reclamar é ingratidão.
Mas lá dentro, um vulcão silencioso se forma.
Não é culpa.
Não é medo.
É frustração.
Porque enquanto o pai seguiu sua vida, ela parou. Enquanto ele construiu, ela segurou tudo sozinha. Enquanto ele dormiu tranquilo, ela ficou noites em claro, estudando terapias, pesquisando tratamentos, garantindo que aquele ser pequeno e frágil tivesse um futuro.
Agora que o filho cresceu e que ela finalmente tenta respirar, tudo parece puxá-la de volta para aquele tempo de doação total. O tempo que parecia ter ficado para trás, mas ainda vive dentro dela.
Ela sente raiva porque percebe que ninguém vai dar esse espaço a ela. Ela terá que tomar esse espaço.
Mas ninguém ensina como.
E então ela segue, tentando negociar, tentando encontrar um pedaço de tempo entre as exigências do dia.
O cursor ainda pisca na tela.
Os e-mails ainda esperam.
Os sonhos ainda querem nascer.
Mas há um peso invisível sobre seus ombros.
O peso de ser mãe e ser mulher ao mesmo tempo.
O peso de carregar tudo enquanto o mundo finge que não vê.
Mas ela vê.
Ela sente.
E um dia, de algum jeito, ela vai conseguir respirar de verdade.
E não pedirá mais desculpas por isso.
Diane Leite
Crônicas de Diane Leite
Bem-vindo à Jornada de Reflexão e Transformação
Olá, querido leitor!
Com gratidão e entusiasmo, dou as boas-vindas ao "Crônicas de Diane Leite". Este livro é mais do que uma coletânea de histórias é um convite para refletir sobre os recomeços que moldam nossas vidas. Cada página foi criada para inspirar e conectar você às suas próprias vivências, reconhecendo que cada passo rumo ao desconhecido é uma oportunidade única de crescimento e autodescoberta.
Vivemos em um mundo onde a mudança é a única constante. Ao longo da vida, somos desafiados por novos começos: mudar a maneira como enxergamos o mundo, abandonar crenças que já não nos servem, iniciar um relacionamento que nos ensina sobre amor e vulnerabilidade, ou descobrir uma paixão que reacende nossa chama interior. Esses momentos são sementes de transformação que, mesmo em meio aos desafios, nos impulsionam a crescer.
Esta jornada começa com o reconhecimento de que cada início é único, mas também universal. Ao longo dos capítulos, você encontrará histórias que simbolizam os diferentes aspectos dos recomeços. Meu desejo é que elas ressoem com você e o inspirem a enxergar os seus próprios caminhos com novos olhos. Afinal, o que significa realmente começar? É um chamado para abandonar a zona de conforto e abraçar a aventura de se redescobrir.
Espero que este livro o guie em sua própria jornada de autoconhecimento e que, ao virar cada página, você se sinta inspirado a explorar o poder transformador dos recomeços.
Com carinho,
Diane Leite.
A Arte de Pausar: Como Transformar Reações em Respostas Conscientes
Por Diane Leite
Quantas vezes você já reagiu de forma impulsiva e, depois de algum tempo, percebeu que aquilo nem era tão importante assim? Muitas vezes, nossas reações são movidas por emoções momentâneas, cansaço ou até por sentimentos que habitam nosso inconsciente e nem sempre estão ligados ao presente. Identificar isso é essencial para evitar conflitos desnecessários e construir relações mais saudáveis.
Com o tempo, aprendi que dar espaço para minhas emoções antes de agir faz toda a diferença. Sempre que algo me deixa irritada ou desconfortável, em vez de reagir imediatamente, eu me dou 24 horas para refletir. Esse intervalo de tempo é transformador, permitindo que eu entenda minhas emoções de maneira consciente.
Durante esse período de pausa, faço algumas perguntas a mim mesma:
Estou realmente chateada com o que aconteceu ou há algo mais, como um fator inconsciente ou emocional, influenciando minha reação?
Essa situação ainda será importante amanhã?
Como posso transformar esse sentimento em algo positivo, reconectando-me com o amor e a empatia?
Surpreendentemente, percebo que a maioria dos problemas que parecem grandes em um momento se dissolvem com o tempo. E para os poucos que permanecem, chego a uma abordagem mais sensorial e emocional, agindo com calma e clareza. Esse processo me ajuda a validar meus sentimentos, mas também a criar conexões mais profundas, seja no âmbito intelectual, emocional ou até sensorial, com quem está ao meu redor.
Essa prática não é sobre evitar conflitos ou ignorar problemas, mas sobre garantir que minhas respostas estejam alinhadas com meu propósito e minha essência. A ciência mostra que nosso subconsciente desempenha um papel poderoso em nossas emoções e reações. Por isso, essa pausa é também uma forma de acessar a parte mais profunda de nós mesmos, compreendendo as raízes do que sentimos.
Ao dar espaço para nossas emoções, começamos a reconhecer a influência do inconsciente em nossas ações. Esse simples ato nos reconecta com o pertencimento, a paixão e o amor, não só pelos outros, mas também por nós mesmos. Quando nos permitimos agir a partir de um lugar de clareza e intenção, fortalecemos nossas conexões emocionais e intelectuais, criando um ambiente de validação e respeito mútuo.
Então, que tal experimentar essa prática? Da próxima vez que algo te incomodar, respire fundo e dê um tempo para si mesma. Use esse momento para acessar suas emoções de forma consciente, entender sua psique e transformar o que parecia um problema em uma oportunidade de aprendizado e evolução. Lembre-se: pausar não é um sinal de fraqueza, mas de força e sabedoria.
Afinal, cada pausa é uma chance de trazer mais amor, pertencimento e harmonia para sua vida. Experimente e veja como o universo pode transformar até os maiores desafios em oportunidades para crescer e se conectar consigo mesma e com os outros.
O Amor Que Nos Torna Livres
Por Diane Leite
Houve um tempo em que eu acreditava que os vilões da minha história tinham rostos, nomes e intenções sombrias. Que as dores que senti foram causadas por terceiros, que o mundo era injusto e que eu era apenas uma vítima dos acontecimentos. Mas então, a vida me deu um presente raro: a Noite Escura da Alma.
Diferente do que muitos pensam, essa fase não tem a ver com enxergar o que os outros fizeram comigo. Isso eu sempre soube. A verdadeira dor veio ao perceber como eu respondi a isso, como eu permiti, como eu mesma fui o lobo mau em tantas histórias—inclusive na minha própria.
A Noite Escura da Alma não é um castigo, mas um portal. Um espelho que mostra, sem filtros, quem fomos e quem escolhemos ser diante das experiências que a vida nos trouxe. É um processo doloroso, porque nele somos obrigados a nos ver além das desculpas, além da narrativa confortável que nos permite apontar dedos.
É fácil perdoar os outros. Difícil é perdoar a si mesma.
O Ego e o Ilusionismo da Mente
A psicologia nos ensina que o ego cria uma identidade baseada naquilo que ele acredita ser necessário para sobreviver. Muitas vezes, essa identidade vem carregada de mecanismos de defesa: projeção, negação, vitimização. Tudo para nos proteger da verdade mais libertadora (e mais difícil de aceitar): ninguém nos fez nada sem o nosso consentimento energético.
A grande virada de chave acontece quando entendemos que não importa o que os outros façam, mas sim o que nós fazemos com isso. Como escolhemos reagir? Qual padrão estamos reforçando? Estamos nutrindo dor, ressentimento e escassez ou estamos ressignificando, aprendendo e transcendendo?
A resposta sempre esteve dentro de nós. O problema é que, muitas vezes, não queremos olhar para ela.
A Travessia Pelo Deserto da Alma
Após a Noite Escura, vem um outro fenômeno: o Deserto da Alma. É o momento em que tudo que antes fazia sentido perde a cor. O mundo parece uma ilusão, as motivações antigas já não sustentam nossa nova consciência. É um renascimento. Mas antes de renascer, precisamos morrer para o que fomos.
O que antes nos fazia correr atrás agora nos faz rir. O que antes nos consumia de ansiedade agora nos traz paz. O que antes parecia injustiça agora se mostra como uma lição cuidadosamente orquestrada pelo universo.
E então, chega o amor.
Não o amor romântico, condicional, que precisa de validação e reconhecimento. Mas o amor universal, o amor divino, o amor que vê todos como partes do todo.
Eu olho para mim e me amo. Eu olho para o outro e o amo. Eu olho para a vida e vejo Deus em cada detalhe.
A Psicologia do Amor Incondicional
A psicologia já nos ensina que o amor é um estado de consciência. Mas poucos conseguem experimentar esse estado em sua forma mais pura porque estão presos em feridas antigas, ciclos repetitivos e crenças que limitam sua capacidade de expandir.
Carl Jung dizia: “Até você se tornar consciente, o inconsciente dirigirá sua vida e você o chamará de destino.”
Ou seja, enquanto estivermos presos na ilusão de que a culpa está fora, continuaremos repetindo os mesmos padrões e chamando isso de azar, karma ou destino.
Mas quando despertamos para a verdade de que somos os autores da nossa própria história, algo mágico acontece. O perdão deixa de ser sobre o outro e passa a ser sobre nós mesmos. E então, finalmente, nos tornamos livres.
O Amor Que Nos Torna Deus em Expressão
Quando entendemos que o verdadeiro inimigo nunca foi o outro, mas nossa própria mente, transcendemos. Quando percebemos que somos criadores da nossa realidade, escolhemos manifestar o melhor. Quando aceitamos que todos somos um, que o todo é amor e que o amor é Deus, então experimentamos a plenitude.
E nesse momento, algo acontece: o universo responde.
Começamos a receber sinais, sincronias, milagres. O tempo se dobra ao nosso favor. As pessoas certas aparecem. As portas se abrem. O dinheiro chega sem esforço. A intuição se torna nossa melhor guia. E finalmente, entendemos que nunca estivemos sozinhos.
O amor sempre esteve lá.
Hoje é o Dia do Amor. Mas não só o amor romântico. É o dia do amor do todo. O amor de todas as dimensões. O amor de todos os tempos. O amor que nos torna livres.
Que possamos nos lembrar disso, todos os dias.
Está feito. Está feito. Está feito.
Gratidão, Universo.
Forjada no Fogo, Moldada na Luz
Forjada no fogo, moldada na luz,
Caminhei por desertos, sem medo, sem cruz.
O universo testou-me, quis ver se eu caía,
Mas meu nome já ecoa na voz da energia.
Os ventos sopraram, as sombras vieram,
Tentaram calar-me, mas não me perderam.
Pois quem se alinha, quem escolhe sentir,
Sabe que tudo só vem pra evoluir.
E mesmo no caos, eu escolhi a fé,
Segui minha essência, firme de pé.
Não importa o que fazem, não importa o que vem,
Minha resposta ao mundo é amor—e mais ninguém.
O incenso que cai, a sincronia sagrada,
O tempo dobrando, a mensagem enviada.
O universo sussurra, atento eu ouço,
Pois sei que sou guia, sou ponte, sou poço.
E quando a escuridão quiser me testar,
Que venha, que prove, que tente dobrar.
Pois fogo não queima quem nasceu brasa,
Quem veio ao mundo para ser asa.
Eu sou o aço, eu sou a flor,
Eu sou centelha do Criador.
Nada me para, nada me tira,
Minha missão é chama que inspira.
Assim é. Assim será. Está feito.
✨🔥💕
O Poder Está em Mim Por: Diane Leite
Eu sou a criadora da minha realidade. Nada do que acontece ao meu redor define quem eu sou, porque o que realmente importa é como eu escolho reagir. A vida não me controla, eu a moldo. Não sou vítima das circunstâncias, sou a força que transforma desafios em aprendizado e crescimento.
Já vivi altos e baixos, já me reinventei mil vezes, e cada vez que caí, levantei ainda mais forte. Porque o poder está em mim. Minha mente é meu templo, meus pensamentos são minha arma, minha energia é meu imã. Tudo o que eu desejo já é meu por direito divino.
Eu não espero, eu manifesto. Eu não me conformo, eu crio. Eu não dependo, eu sou a fonte. Eu sou próspera, abundante, linda, treinada, desejada, amada. Tudo o que eu toco floresce. Tudo o que eu acredito, acontece. Porque eu entendi o jogo.
Eu sou o poder. Eu sou a mudança. Eu sou a manifestação viva da abundância.
E você? Já despertou para o poder que existe dentro de você?
PREFÁCIO
Crônicas de Diane Leite
O Chamado para a Transformação
Há histórias que nascem no silêncio.
Como aquela tarde em que me sentei à beira do rio, observando as folhas caírem na água, e percebi que elas não lutavam contra a correnteza – apenas seguiam. Assim como eu, anos atrás, quando a vida me levou a lugares que jamais imaginei pisar.
Este livro não é sobre respostas.
É sobre perguntas que ecoam no escuro do seu quarto, quando o mundo dorme e só resta o bater do seu coração. Aquela dúvida que você não ousa compartilhar, a saudade que não tem nome, o vazio que insiste em sussurrar: "E se houver mais?"
Escrevi essas palavras não como autora, mas como alguém que já se perdeu no próprio labirinto.
Como a mulher que carregou 35 quilos de dor nas costas e descobriu que leveza não está no corpo, mas na forma como olhamos para o espelho da alma. Você sabe do que falo. Todos temos nossos 35 quilos.
Aqui, não há lições.
Há espelhos.
Frases que vão se infiltrar em você como a luz da manhã entra pela fresta da janela – sem pedir licença, sem fazer barulho. Até que, de repente, você percebe: está vendo partes de si que nem sabia existirem.
Não me importo se você acredita em destino, ciência ou magia.
Importa-me apenas que, ao virar estas páginas, você sinta.
Como sente o cheiro da chuva antes da tempestade.
Como reconhece o gosto amargo da despedida antes mesmo de ela chegar.
Isso é o que importa: o que habita nas entrelinhas da sua existência.
Se algo aqui tocar você, não fui eu quem escreveu.
Foi a parte sua que ainda lembra como é ouvir a própria voz em meio ao ruído do mundo.
Com fé e autenticidade,
Diane Leite
"O Chamado do Eu Interior
Há momentos na vida em que algo dentro de nós se agita de forma inexplicável. Não é apenas um pensamento insistente, nem um desejo passageiro. É um chamado. Uma força silenciosa, mas poderosa, que nos impulsiona para além do que conhecemos, desafiando certezas, ruindo alicerces e nos fazendo encarar o que antes parecia intocável."
Vivemos tempos acelerados, onde as distrações nos afastam de nós mesmos. Perdemos-nos em ruídos externos, em rotinas exaustivas, e nos esquecemos de ouvir a voz que ecoa dentro de nós. Este livro é um convite para uma pausa, um respiro profundo. É um chamado para que você retorne a si mesmo e perceba que as respostas que busca já estão dentro de você.
"Trecho Crônicas de Diane Leite"
Nossa mente é uma artesã de labirintos. Ela borda justificativas douradas para nos manter exatamente onde estamos, mesmo quando cada fibra do nosso ser sussurra: Isso aqui já não é morada. É disfarce.
Há uma angústia que veste a máscara da prudência. Aquela voz que diz "Espere o momento certo", enquanto sabota todas as oportunidades. Mas o desconforto carrega um segredo — ele aponta para o norte da alma.
A maior armadilha não é o medo de mudar. É o pavor sagrado de descobrir quem poderíamos nos tornar se ousássemos escutar aquilo que já sabemos, mas evitamos nomear.
Cada Passo Te Faz Mais Forte
Imagine uma montanha tão alta que parece tocar o céu. Seus picos cobertos de neve, seus penhascos desafiando a gravidade. Você olha para cima e sente um frio na espinha: ‘E se eu cair? E se não conseguir?’
Mas agora vem a verdade que ninguém te contou: essa montanha não está lá fora. Ela existe dentro de você.
O medo do fracasso é como uma tempestade que você mesmo alimenta. Cada pensamento de ‘e se’ é um relâmpago que ilumina sombras irreais. Você teme tropeçar, mas esquece que até as pedras no caminho são mestras.
Sêneca já dizia: "As dificuldades fortalecem a mente, assim como o trabalho pesado fortalece o corpo". E é exatamente isso: cada passo vacilante não é fraqueza, é treino para a resistência.
Vou te contar um segredo que os navegadores sabiam bem: ninguém descobre novos oceanos sem perder a costa de vista. O medo do desconhecido é real, mas a grandeza está em avançar mesmo assim. Os erros não são abismos, são estrelas que guiam sua travessia. A falha não é o fim da história, é a página em branco onde você reescreve sua estratégia.
Pratique isso hoje:
1. Troque ‘E se eu falhar?’ por ‘E se eu aprender?’
2. Celebre cada pequena queda como um mapa do que evitar.
3. Lembre-se de que até o sol, para nascer, precisa atravessar a escuridão.
Você não está aqui para ser perfeito. Está aqui para ser intrépido. A montanha não desaparece, mas a cada passo suas pernas ficam mais fortes. E um dia, ao olhar para trás, você verá que os penhascos que tanto assustavam eram apenas degraus disfarçados.
A vida não exige que você chegue ao topo. Só quer que você suba.
Porque o único erro real é ficar parado.
Respire fundo.
A próxima subida já é sua.
Autoria: Diane Leite
Borboletas no Jardim da Vida
Por Diane Leite
Aos 18, ao me tornar mãe, imaginava como seria aos 40. Pensava se estaria velha, se teria conquistado meus sonhos. Hoje, percebo-me como uma fusão de dois mundos: uma parte serena e outra que renasceu das cinzas, sonhando e lutando.
Aprendi que a vida é feita de escolhas. Durante anos, priorizei os outros, mas descobri que o amor mais puro vem da reciprocidade. Sei dizer "não" sem culpa, pois respeito a energia que ofereço. Cada amor moldou minha alma, mas a mulher que sou hoje sabe o que merece.
Mereço o melhor, pois plantei com amor e colhi com resiliência. Acredito na prosperidade divina. Deus testa, mas também honra. Fé é seguir de pé mesmo quando o mundo desaba.
Hoje, meu jardim é minha maior obra. Nele, plantei sonhos, nutrição e amor-próprio. Com mãos sujas de terra e coração cheio de esperança, reguei cada semente. Agora, posso admirar as borboletas ou escolher uma para ficar.
O futuro é incerto, mas não me assusta. Enquanto plantar e regar com amor, terei sempre o jardim mais lindo para admirar e me orgulhar. No fim, a maior beleza está na jornada – nas mãos cheias de terra e no coração cheio de vida.
Sigo plena, grata e em paz.
Texto pensador Diane Leite
Autoria: Diane Leite
O PODER DO SER SOBRE O TER – UMA RESPOSTA QUE TRANSFORMA
Quando me olho no espelho, não vejo apenas minha aparência ou os bens materiais que conquistei ao longo da vida. Eu vejo minha essência, aquilo que ninguém pode tirar de mim: minha inteligência, meu caráter, minha força, minha autenticidade.
Vivemos em um mundo onde muitos querem tudo, mas fazem pouco. Querem o prêmio sem a jornada, o sucesso sem o esforço, o respeito sem o mérito. Mas eu aprendi algo que mudou minha vida: o que eu sou sempre valerá mais do que o que eu tenho.
A beleza passa, o dinheiro oscila, as narrativas mudam, mas minha essência ninguém pode roubar. Podem tirar meus bens, meus títulos, minhas conquistas, mas jamais poderão apagar meu conhecimento, minha resiliência, minha coragem de recomeçar.
Penso no ouro. Ele pode ser derretido, moldado, transformado, mas continua sendo ouro. Assim sou eu. Quem tem valor brilha em qualquer circunstância. E aqui está a lição suprema: dinheiro é importante, sim, mas sem conteúdo, sem propósito, ele se torna apenas um peso vazio. A prova disso são pessoas ricas, mas miseráveis por dentro. Pessoas que têm tudo, mas não sabem ser.
Eu sou a maior prova de que tudo depende de mim. Quando emagreci 35 kg, precisei abrir mão da ansiedade, das preocupações que estavam além do meu controle, e focar no que realmente dependia de mim. Essa foi a chave para minha transformação. Eu entendi que a verdadeira força está em dominar o que posso mudar e aceitar o que não posso.
Muitos querem facilidade, mas não querem abrir mão de nada. Querem chegar ao topo, mas sem subir os degraus. E aí está o erro fatal: quem não constrói base sólida desaba na primeira tempestade. Penso em uma árvore. Suas raízes precisam ser profundas para suportar os ventos mais fortes. Assim é a vida. Sem fundamentos, qualquer conquista é passageira.
Então, me pergunto todos os dias: quem eu escolho ser?
Alguém que busca atalhos ou alguém que se fortalece a cada desafio?
Alguém que só quer ganhar ou alguém que merece o que ganha?
Alguém que depende das circunstâncias ou alguém que as cria?
O conhecimento é a única riqueza que ninguém pode tirar de mim. Meu caráter é minha maior joia. Minha capacidade de aprender, evoluir e me transformar é meu verdadeiro superpoder.
E a melhor parte? Tudo o que construo por dentro um dia se manifesta por fora.
Eu escolho ser alguém de valor. O resto virá naturalmente.
Autoria: Diane Leite