Dejota K.
Apenas alguém.
Ela é daquele jeito
Desastrosa até embaralhada
Mas ela não tem medo de não ser
Amada
Ela continua sendo ela
Mesmo entre tantos bate e bocas
Tem-se uma grande pessoa
De doidas e loucas
Coragens.
Dúvidas Eternas.
Por que não consigo respirar?
Essa borboleta em minha barriga
Me faz te desejar
Mais e mais
Tenho uma briga
Entre meu coração e a razão
Que me intriga
Desde do início
Do brilho nos sorrisos teus
Até o apedrejar do seu olhar ao meu
Quero um dia esquecer
Esse sentimento
Que meu coração se fez derrotado
Quando aquela única dúvida ficou
Não queria ter me lembrado
Quando a realidade me atormentou
Mesmo assim, nunca saberei
Do "não" ou do "sim"
Purgatório.
Garota criança
Você pode tocar o céu
Pode até ter esperança
Mas você esqueceu
De uma coisa
Que não há em livros
Só há na alma que habita em nós
Disso eu falo com direito
Para chegar no céu
Tu precisas chegar no estreito caminho
Para o inferno
Lá não terá amiguinho
Nem alguém fiel por perto
Porém, assim que chegar
Você verá o que é certo
Além de enfrentar o seu ego
Suas raízes ficaram fortes
E você terá chegado
No infinito céu azulado
Puts...
Esse "trem"
Virou coisa
E essa coisa virou nossa
"Capaz" de terminar tristes
Depois de tantas "joças"
Mesmo com muitos "manos"
Ainda falamos "oxi"
Em rolês insanos
"Caô" seria levar em nada
Me deixaria "bolada"
Um "piá" sem o dedo arrancado
Ainda vivemos num mundo
Cheio de cacetinhos e de chimas
E que isso tudo
Dure em idas e vindas
Universal.
Hoje cantei
Uma música para o céu
O céu estava profundo
Um breu
Não dava a vista para as estrelas
Mas eu cantei
Mais forte pulsando as minhas veias
E logo o céu se olhou pra mim
Eu entendi
Eu vi a alma dele, não tinha fim
Pois o céu tinha ficado triste
Com tantas tristezas em nós
Aquilo me feriste
Da ponta do dedo ao cabelo
Percebi que quando tudo se tornava vazio
Coincidentemente as nuvens se enchiam de Rios
Talvez o universo sinta
Ou nós conspiramos para ele sentir
Sinto agora minha empatia
Não só pelo céu, mas por mim
Apenas uma fatia
De várias que viria
Depois de saber
Que o universo sentia
As nossas dores
Para: Meu Pai.
Espero que Tu me permita
Me deixar levitar
Com as palavras lidas
Eu te vivo mais que florestas e jardins
Pois Tu salvou vidas
Para que nós construíssemos nosso
Amor e aflições
para que nós tornassemos
Livres e sem privações
O livre arbítrio de amar
Distanciar
Odiar
Desacredtar
Pois eu acreditei, e creio
Tu vencestes o mundo
E eu venci também
Pois Tu estás em mim
Desde da primeira batida
Até o eterno fim
Órbita em mim.
Oi, tudo bem?
Espero que não seja só um resquício
Da sua mente espaçosa
Não quero histórias de mil ladrões
Nem crise ansiosa
Quero o seu amor que vale milhões
Da sua risada contagiosa
Que me fez te amar mil bilhões
Odeio essa viciosa
Doença
Fez me cegar
E agora não vejo mais
Te vejo em visões
Mas nunca será reais
Agora o céu está próximo
Desejo te encontrar com o seu ânimo
Para além do espaço
Te encontrar na sua alma
Retalhos da minha
Perder para ganhar.
Sorria
Que as vitrines estejam a vista
Pois nunca será que nem a pessoa
Que anda saltitante e toda boba
Sem saber quando virá o triste dia
Do seu jardim
Que estará com poça de lama
E talvez não haja mais vitrines que a deixe fama
Sem saber
A pessoa voa
Não contando com os outros pássaros
Com asas quebradas
Que a olham, ofensivos
Com almas encarceradas
Se alguém pisar na asa dela
Não fará mal
Pois mesmo com a dor
Ela não deixará tal
Olhares tiranos
Decidir o seu futuro
Que beira o instante
De acender a vela
Por isso
Ela voa, voa tão bela
Mas virá o dia da poça
Sábia uma vez ficará
E nunca esquecerá
Dos estragos que fizeram no seu jardim
De flores de laranjeira
Explosão Estelar.
Que os átomos não existam
Para impossibilitar o meu toque
Na tua pele
E quando tocar, virá o choque
Para depois vir a explosão
De duas estrelas enfoque
Que nos deixarão
Atrelados
Ao redor de galáxias
E de vácuos