debora canibal
uma árvore que não dá frutos deve ser cortada e lançada fora, para que se possa plantar outra semente capaz de alimentar nosso coração.
quando o coração dói
congelo ele
tomo anestisia
volto ao passado
a procura de outra dor que superei
relembro do tempo perdido
e penso em quanto tempo posso perde
então fecho as portas do coração
até que ele esfrie e congele a dor que me consome
na esperança que o próximo indivíduo possa sobreviver
a raiva me mandar consome mais uma vez me apaixonei
o ódio me consome mais uma vez me entreguei
o medo me consome sozinha novamente estou
a tristeza me consome mandei embora o meu amor
deitada na rede tentando esquecer
deitada na rede pensando em vc
deitada na rede com um livro na mão
deitada na rede tocando o chão
queria entender oque eu vi em vc
queria entender onde fui me meter
queria saber oque devo fazer
pra não chorar nem pensar em vc
É sempre assim,
Você vêm bate a porta,
Quando deixo você entrar simplesmente vai embora sem se despedir.
E me deixa do lado de fora gritando pra você entrar e as vezes pra você partir.
Na esperança de me convencer de que eu que mandei você partir.
se um dia lembrar de mim
Me esqueça
Porque se eu me afastei
Ao pode de vc precisar lembrar
É porque te esqueci