Darcicley Lopes
Respeitar o autismo é entender que não há uma única maneira correta de pensar, sentir ou se comunicar.
Microagressões não são pequenos ataques. São cicatrizes invisíveis que lembram o autista de que ele precisa se justificar por ser quem é.
A grandeza de uma sociedade não se mede por sua capacidade de moldar todos à mesma forma, mas por sua disposição de abraçar as infinitas formas de ser humano.
A educação emancipadora não ensina o que pensar, mas ensina a pensar, a desconfiar do que já foi pensado e a recusar o que se impõe como única verdade.
Não é o mundo que precisa deixar de se melindrar. É a sociedade que precisa aprender a respeitar o que sempre ignorou.