Daniela Lacerda
E nos ama,
e me dá.
E nos chama
mas só se achar.
E nos quer,
só pra paquerar
E nós dois
as vezes eu só
E nós cama,
ai diz que ama
E nos lá,
você cá
E nos cansa,
ai manda passear.
E se for para morrer de fome,que seja a fome do ódio.E se for para morrer de gula,que seja gula de amor.
Sim,cometo erros,desacerto,inexactidão.Mas está sempre lá uma maneira de corrigi-los,e graças a Deus,eu sempre a encontro.
Paixão assim ,impetuosa,a primeira coisa que nos tira é a roupa e a única coisa que nos deixa é a vontade do mais.
"Assemelha-me a afeição,encharca-me ao gosto da satisfação,degusta-me ao paladar refinação.Engole-me,só não mastigue-me.
Coragem pra continuar.Pra seguir em frente,com o coração e alma limpa,como quem nunca deixou de amar,como quem nunca deixou de ter seus amigos e como quem diz:" Nunca vou te deixar !"
Mas não deixe que chegue.Não deixe que se instale.Não deixe que ele se sente.Não deixe que ele te cumprimente.Não deixe que ele se apresente.Tenha medo do medo.
E quem foi que disse que tudo está perdido,se até o menino,no mais escuro breu,quando encontra coragem segue seu rumo,olhando pro mundo como se fosse seu.
Ah esse amor,que quando se diz não querer,é que se penetra,agente pega,segura,aperta,mas escorrega e só aperta de novo quando a saudade vem.
Já brigou com o amor,já quis não querer,por todo medo de sofrer,brigou consigo mesma e nessa luta sem proeza rendida ficou e da lá pra cá vive suspirando de amor.
Pergunta-me quantas vezes cair,chorei,magoei,torna-se insignificante a quantas vezes Deus me ensinou a melhorar.