Daniana Oliveira.
Não se engane. O fracassado tentará pôr-te pra baixo relembrando apenas tuas derrotas. Fique firme, levata-te a cabeça, pois nenhum argumento utilizado por ele apagará que quando ninguém acreditava ser possivél, você foi lá, acreditou, fez e saiu vitórioso.
O melhor do dia é a espera incessante pela noite, e o melhor da noite é o encontro harmônico entre o breu e silêncio.
Acenderam-se as velas, porém, elas não foram capazes de fulgurar toda uma escuridão, e aquele que o fez, mesmo que apenas em pensamento teve que arcar com as consequências...
Mesmo que pelos tolos sejamos apontados como desqualificados, anormais ou um problema...não situar, não aceitar, não se encaixar, não se conformar com as informações e com os rótulos sociais. Buscar, atrever-se, ter atitudes naturais, ultrapassar os limites, nos faz originais!
É certo!
É errado?
É arriscado, estranho e confuso...
É um caldeirão de medo e coragem, de incertezas e certezas do querer..., do que estar por vir, para o bem e para o mal.
É doloroso, é prisão.
É patético e infantil!
São duas perfeitas linhas que apontam a direção.
É decisão!
É sim, ou não?
Mais porque não o “talvez”?
Será que viver no meio termo não é viver?
Porque não fingir?
Não para nós, que já sabemos!
Mais para aqueles que não precisam, tão pouco, merecem saber?!
Será que simular, será que a incerteza é a convicção do viver de ilusão, de fantasias?
E porque não tentar, arriscar, prender, libertar-se... e ser feliz...?
Uma prisão ao ar livre.
Preciso respirar!
Expor-me, mostrar-me, sair do anonimato para olhar e ser observada, para jugar e ser julgada.
Sair do papel de “vitima”, “boazinha” e tornar-me “vilã” de quaisquer que seja ou até mesmo de uma migalha, um átomo do que os tradicionalistas jugam errado.
Preciso Gritar!
Pôr pra fora essa necessidade de algo que eu mesma desconheço.
Preciso ser ouvida!
Que não me compreendam, mas que se incomodem com o meu barulho, com a bagunça que fiz, pois quando tudo parecia “perfeito”, eu imperfeita, incompleta, a desconstruir.
Preciso voar!
Sentir o real cheiro daquela que chamamos LI-BER-DA-DE, mas que por mais que eu pergunte ninguém sabe explicar-me como é, o que é, o que faz tal palavra.
Preciso de graça, preciso de mim!
Daniana Oliviera
Eu queria ter a coragem de olhar para trás ao menos uma vez. Só para saber como se sente aquele que teve medo, aquele que se culpa por deixar que outro fizesse o que ele não teve coragem de fazer.
O primeiro erro do ser humano acontece a partir do momento em que deixam de ser criança e assumem ser adultos.