Os problemas que enfrentamos nunca se devem ao fato de começarmos um projeto ou trabalho em um dia ou ocasião inoportunos. Buda sempre falava que as esperiências negativas são o resultado de ações negativas. Portanto, para um bom praticante do budismo, não há dias bons ou maus.
Descobri que o mais alto grau de paz interior decorre da prática do amor e da compaixão. Quanto mais nos importamos com a felicidade de nossos semelhantes, maior o nosso próprio bem-estar. Ao cultivarmos um sentimento profundo e carinhoso pelos outros, passamos automaticamente para um estado de serenidade. Esta é a principal fonte da felicidade.
A felicidade é um estado de espírito. Se a sua mente ainda estiver num estado de confusão e agitação, os bens materiais não vão lhe proporcionar felicidade. Felicidade significa paz de espírito.
A única coisa que importa é colocar em prática, com sinceridade e seriedade, aquilo em que se acredita.
Quando somos capazes de reconhecer e perdoar os atos de ignorância cometidos no passado, nós nos fortificamos e nos colocamos à altura de resolver de maneira construtiva os problemas do presente.
A dificuldade de uma visão puramente materialista da vida é que, além de ignorar toda uma dimensão da mente, ela não lida efetivamente com os problemas desta vida. Uma mente materialista é uma mente instável, porque sua felicidade é construída com circunstâncias físicas transitórias. Doenças mentais afetam tanto ricos quanto pobres, o que é uma indicação clara das limitações dessa abordagem.
Embora seja essencial manter uma base material razoável para viver, a ênfase na vida de uma pessoa deve ser cultivar as causas mentais e espirituais da felicidade. A mente humana é muito poderosa e nossas necessidades mundanas não são tão grandes a ponto de exigirem toda nossa atenção, especialmente levando em conta que o sucesso material soluciona tão poucos dos muitos desafios e problemas com que homens e mulheres se defrontam durante suas vidas, e ele não será de nenhuma ajuda na morte.
Por outro lado, se uma pessoa cultivar qualidades espirituais como harmonia mental, humildade, desapego, paciência, amor, compaixão, sabedoria e assim por diante, então a pessoa fica equipada com uma força e inteligência capaz de lidar efetivamente com os problemas desta vida; e como a riqueza que ela está acumulando é mental em vez de material, não terá que ser deixada para trás com a morte. Não será preciso entrar no estado pós-morte de mãos vazias.
(Tibete, 6 de julho de 1935)
Sem amor não poderíamos sobreviver. Os seres humanos são criaturas sociais, e sentir-se valorizado pelos outros é a própria base da vida em comunidade.
Orar não é o mais importante. Importante é praticar a caridade e o amor, mesmo para uma pessoa que não seja religiosa.
Visto que nossa vida começa e termina com a necessidade de afeto e cuidados, não seria sensato praticarmos a compaixão e o amor ao próximo enquanto podemos?
Todos os seres humanos tem desejos extraordinários.
Há momentos em que você se rejubila com as coisas, outros em que elas o entristecem.
Os altos e baixos fazem parte da vida de cada um.
O mais importante nessa existência é fazer algo que seja benéfico para os demais.É preciso verdadeiramente ter uma atitude altruísta: isso é o que dá sentido a vida
Nas circunstâncias atuais, ninguém pode se dar ao luxo de acreditar que seus problemas vão ser solucionados pelos outros. Cada indivíduo tem a responsabilidade de ajudar a levar nossa família global para o rumo certo. Ter boa vontade não é suficiente, é preciso nos envolvermos de forma ativa.
Quando você mantém um sentimento de compaixão e bondade algo abre automaticamente sua porta interna. Com isso, você pode se comunicar facilmente com as outras pessoas. E esse sentimento de calor cria uma espécie de abertura. Você descobre que todos os seres humanos são iguais a você e se torna capaz de relacionar mais facilmente com eles. Isso lhe confere um espírito de amizade. Então há menos necessidades de escolher as coisas e, conseqüentemente, sentimentos de medo, dúvida e insegurança se dissipam naturalmente.
Esta é minha simples religião.
Não há necessidade de templos;
Não há necessidade de filosofia complicada.
Nosso próprio cérebro, nosso próprio coração, é nosso templo;
A filosofia é a bondade.
Ao sermos bondosos com o outro, podemos aprender a ser menos egoístas: ao compartilharmos o sofrimento alheio, desenvolvemos maior preocupação pelo
bem-estar de todas as criatura. Esse é o ensinamento Básico.
Se a criança não receber a devida atenção, em geral, quando adulta, tem dificuldade de amar seus semelhantes.