Adoro quando me entendem. Adoro quando não me entendem.
Constrangemo-nos por nossos odores e inconvenientes supervenientes.
Na rua todos loucos.Uma exibição espetacular de egos eivados do sentimento de que são únicos no mundo.
Entrou na minha vida de forma triunfal. Foi embora sem deixar pegadas nem rastros.
As minhas explosões resultam da efervescente ebulição da minha alma.
Acordou acreditando na Deusa. Vestiu-se do jeito que quis. Caminhou com suas pernas pela estrada que escolheu.
Gosto da vida que acontece nos intervalos.
Banalizam o subjetivo para constranger a consciências.
Pedia aos fantasmas de seus devaneios que salvassem este mundo.
A vida real acontece nos intervalos.
Olhar de invasão para impedir ocupação.
Para sair do mundo vou ter que entrar nele.
Após três ou quatro doses, e com o fim do charuto sentia-me capaz de copular com qualquer ser vivente que me desse trela.
Assusta-nos a indignidade, a perseguição sem causa, os ditames da pseudocompostura.
Nada como a ausência de tudo e o excesso de nada.
É a minha esquizofrenia que alimenta minha solidão.
Não pense que insinuo aquilo que afirmo.
É de emocionar a inocência contida na ilusão.
A existência acomete. Tempo acontece.
Preciso que você me lembre de quem eu sou, para que eu não esqueça quem você é.
Descubra quem você é. Depois aja de acordo.
Não se enxerga bem no claro.
A sedução reside no translúcido.
Cheiro forte atrai animais. Sangue atrai curiosos. A vida vendida em destilado e afogada em fermentado.
Existiu por pura obediência.