Cris Paulino
Eu me apego. Apego sim. Em todas as coisas. E se um dia as coisas boas me fizerem mal, excluo e pronto. Sem choro, sem drama. É apenas aceitar que ganhamos e perdemos.
Praticar o desapego é mentir para si mesmo, porque quando é bom queremos mais e queremos perto. O problema não é se apegar, e sim, não saber perder.
Gosto de sutilezas, do simples, de quem me faz sorrir com piadas bobas. Gosto de dormir com o barulho da chuva e gosto daquele gosto que fica depois das palavras ditas nas horas certas.
25 de Janeiro de 2013
Sorria com os lábios... Mas só acredite em sorrisos com os olhos. Esses não mentem.
14 de Janeiro de 2013
Vida, tem hora que você é tão ingrata!
Não posso suportar a distância que você me proporciona ao me afastar de amigos queridos. A sua rotina é ingrata, vida.
A sua exigência nos torna capitalistas, trabalhadores (in)cansáveis e ainda por cima colocam amores intensos que contribuem no afastamento dessas pessoas queridas.
Ah, vida! Por que é tão ingrata? Ou sou eu que sou tão insaciável a ponto de querer todos por perto, sempre?
Valorizo tanto o "como você está?", "como foi seu dia?" e o "se cuida." Tudo dito com carinho, de dentro do coração.
Gente que se preocupa com a gente de verdade. Falo de gente humilde, carinhosa, gente rara.
Traduzindo o orgulho:
Duas pessoas que se gostam, nunca mais ficaram juntas e seguiram suas vidas. Tudo porque nenhum dos dois quis ceder pra chamar o outro para conversar como adultos.
Como admirar uma pessoa que só reclama de acordar cedo, só reclama de ter que trabalhar e só pensa em férias e feriado?
Eu gosto de gente que gosta de ir atrás do melhor. Gente que faz acontecer, que sonha, que tem objetivos na vida e faça por onde eles realizarem.
Eu afasto de pessoas acomodadas e preguiçosas, porque são justamente estas pessoas que goram nossos objetivos alcançados. São pessoas que acham que o que conquistamos vêm da sorte e não por ter lutado.
A única coisa que cai do céu é chuva, e mesmo assim, está em falta.
Escrevo para pessoas, de pessoas, de mim, histórias que já ouvi, que já vivi.
Escrevo para mim, para cicatrizar, para curar, para alegrar.
Escrevo o que minha alma não aguenta mais guardar.
Escrevo dramas, ficção, realidade e às vezes tudo isso se mistura com dose de humor.
Eu escrevo aquilo que não consigo mais falar. Escrevo aquilo que gostaria de viver, escrevo sonhos.
Eu também sonho.
Mas escrevo. Transcrevo.
E ainda assim, não parece ser o suficiente.
Mas escrevo sem cansar. Escrevo para eternizar.
É assim, o descarte humano cada vez mais explícito em relacionamentos rápidos de corações sem compromisso.
Somos substituídas com frieza nos papos do Whatsapp, não recebemos mais o like nas fotos, não somos mais enternecidas com mensagens fofas de bom dia.
Somos deixadas de lado. E temos que mostrar firmeza, postura e sorriso no rosto. E ninguém precisa saber que dormimos em travesseiro molhado.
(Trecho do texto: A bola (especial) da vez - blog Palavras entre audácias.
Coloco aspas quando me faltam argumentos. Coloco o silêncio quando as reticências não são mais suficientes.
E coloco todo o amor em você, quando ele não cabe mais em mim.
Aí, ele fala assim: "Nossa, você está bem, não é?" - Ele queria que eu tivesse chorando por não estarmos mais juntos. - Sorri e falei: "Como sempre."
Voltei para casa e chorei na cama. Quem sabe dos meus sentimentos é o meu travesseiro.
Samba comigo, amor e não repare nos meus desajeitos. Sou cheia de defeitos, mas ainda assim, quero sambar.
Dance comigo, amor e não ria dos meus desritmos. Sou desajeitada, mas ainda assim, quero dançar.
Vem amar comigo, amor e não repare minha instabildade. Sou vasta e às vezes me canso, mas ainda que não seja contigo, quero todo dia me apaixonar.
Fiz cena e entrei em seus escritos. Fez do meu drama, pequenos rabiscos de amor.
Meu jeito de amar não é tão doce, mas juntos entrelaçamos versos e prosas.
Rabisca comigo mais essa noite.
Não vamos falar de saudade, vamos aproveitar este tempo que nós temos.
Aceite mais este café, senta aqui comigo, fale mais do seu dia.
Escrevo sobre o amor. Ele (o amor) pode um dia acabar, mas estará eternizado em meus escritos. Ora, se eu te amar tanto, quem sabe um dia será meu verso, quem sabe um dia será eterno?
Entre. Tem amor, tem paz, tem amigos e tem sorrisos.
Não repare aquela bagucinha no canto, é ali que guardo minhas incertezas.
Vivemos em um tempo que é muito difícil encontrar alguém que abra a mão da sua vaidade para amar o outro.
Essa vaidade é aquela que basta ser só amado. Mas não é bem assim. Só querer o amor é o mais triste egoísmo.
No fim, as pessoas dormem sozinhas, porém, abraçadas com o amor próprio.
Erraram a dose. O amor próprio é fundamental, mas é preciso amar mais. É preciso amar também o próximo.
Se me faz sorrir, mesmo que timidamente, tem meu afeto.
Se me faz gargalhar propositadamente, tem meu imensurável amor.
A pessoa merece nossa consideração, porque vem e modifica nosso estado de espírito, de razoável, para escancaradamente ótimo.
Percebo que os relacionamentos só dão certo quando as pessoas são independentes, não só emocionalmente, mas em tudo na vida.
Porque quando encontramos alguém que escolhe caminhar junto conosco, ali, lado a lado, gratuitamente, é porque realmente quer e não porque precisa.
Precisar não é [nada] preciso. Querer é fundamental.
Todo homem cabra macho
Gosta da fama de durão
Mas quando a dama é mais brava
Ele a deixa domar seu coração
Aprendi a prestigiar quem me prestigia, a receber convites de quem faz de coração e questão; a convidar pessoas que sempre me convidam; estar junto de quem lembra de mim; mandar mensagem para quem me manda; responder com prontidão quem faz o mesmo.
Coisas simples da vida que faz com que a gente selecione quem realmente vale a pena chamar de amigo.
Demorei, mas aprendi.
Cris Paulino
Quero amadurecer minha imaturidade e amar como uma adolescente irresponsável. Falta isso em mim, coragem de amar até quebrar a cara.
Não há sensação melhor que sair da zona de amargura e ser feliz.
Encontrei a felicidade desejando o bem para as pessoas. Talvez seja desejando o bem para as pessoas que me faz mais feliz.
A gente oferece aquilo que tem. Ou recebemos aquilo que estamos dispostos.
"Hoje livre sou".
Resumo da minha vida é:
Pensar que era sorvete, mas na verdade era feijão,
Pensar que era promoção, mas bem pequeno estava "5 x",
Pensar que era amizade pra sempre, mas levar uma furada de olho,
Pensar que era uma música foda, mas era a vinheta do rádio,
Pensar que era pra sempre, mas ouvir Renato Russo cantar que o "pra sempre sempre acaba"
Pensar que era amor, mas na verdade era fome.