Cleópatra Melo

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⁠Somos treinados à lutar, mas não nos ensinam sermos vitoriosos...sem saber o que fazer, a vitória, nos parece final de linha.

⁠Com certeza são bem-vindos os que chegam; porém, é revigorante ir buscar os arredios. Conquistar confiança e ser confiável, está nos planos de Deus para nós, e também faz parte da cartilha de ser humano

⁠Da poesia ativista, não vejo nada mais contundente do que escrever sobre o belo.

⁠Não nos somos nem emprestados
apenas arriscamos
brincando com a sensualidade
que nos inspira

⁠Permita-se
Ouvir meu coração
Ele te grita
O tempo todo:
- tenha paz!

⁠Ah!
Como é bom
Os disfarces de enigmas
Absurdos
Consolam ansiedades
Que anunciam frustrações

⁠Entre a liberdade do grito
E a proteção do silêncio
Confesso que ainda busco
A terceira via, onde talvez
Os dois se cruzem

⁠A melhor forma de ter segredos é não ser segredo e, se segredo formos, que sejamos livres de segredos.

⁠Curiosidades não tão inocentes me roubam sorrisos; mulheres merecem essa vaidade.

⁠Perdoe-me a intensidade
Não sou capaz de castrar
A extroversão do meu silêncio
Ao denunciar disfarçada introspecção

⁠Deixa meu beijo
alcançar teus segredos
minha língua
falar à tua carne
minha boca
entalar com tua confissão

⁠Meu coração pensa, a
mente pulsa e a poesia
fala; não precisa entender
a minha língua, só sinta os
arrepios que ela te provoca.

⁠Somos loucos em não aceitarmos a paz do homem de lata.

⁠A brisa que nos sopra vem de longe,
nunca sei o que fazer, quem reage é
o meu eu que revelas.

⁠Quando eu agir contigo; não pense,
apenas sinta; deixe que eu te fale
te fazendo sentir; se der saudades,
volte pelo mesmo caminho, sem
precisar fazer ninho.

⁠Tenho evitado mergulhar nas profundezas do meu rio, porque não dou mais conta, a superfície já me parece ser o suficiente.

⁠...atenta ao diálogo da brisa com o silêncio...os delato em meus escritos simulando poemas.

⁠As vezes a pena cansa
Deita e ouve pensamentos
Sente chover nas pautas
Volta à escrever
Se vê em dueto com as lágrimas.

⁠Poesia,
uma infecção aguda
na morada da alma,
por favor, não me cure.

⁠Torturante castidade
Sufocante idealismo
Lágrimas anônimas
Riso amarelo
Disfarces das reações.

⁠Não nos damos conta do fio da eternidade, ela assusta.

⁠Tenho tanta esperança no vazio que até as nuvens que brincam da ilustração de minhas projeções, me incomodam ao se exporem no céu azul...preciso de pautas livres! Acho que todos nós nos queixamos desse vazio, nos é a própria esperança.

⁠Mesmo sendo sonho, és o desejo que me traz o prazer de sonhar.

⁠Perca-se na geografia dela,
Sobreponha seus contornos nela...
Mapeando-a,
A fronteira da paixão se revela...
Mesmo sendo somente desejo dela,
Viaje nesse amor.

⁠Saudade, dormirtes e acordaste comigo, passaste a noite decorando meu corpo... O silêncio não se rompeu, fui destinada à nunca deixar de sentir o que meu amado nunca passará a sentir.