Vi-da
é ver a ida
sem a ver volta.
@CLÁUDIO CORDEIRO
Vi-da
é ver a ida
sem a ver volta.
São nossos
os corações-janelas
separadas por dois ossos-
-lâmpadas de cor, ação e luz. Amor.
A consciência
na cabeça da terra
e luz no corpo a mão destemida
do anjo-homem em divina essência.
A vida é
tão o tudo que
surpreende a curva de
algo em que não existe nada de real.
Beijo-te
comos olhos
que te abraçam.
Amei-te
com lágrimas...
como se eu fosse
água, e tu apenas sal.
Os teus
olhos têm
o sol que brilha
no mel do teu sorriso.
Amei-te
quase sem
palavras e nem
tocar... a água do
mar que me impeliste.
Na
penumbra da
madrugada Penso
em ti dor de meu
coração Espero por ti
como quem espera
No desespero escuro da
solidão O renascer da primavera.
A vida não é o sonho negro
de uma manhã cinzenta.
A vida é uma flor que floriu
à chuva de um sorriso.
A vida não é nenhuma dor
sem cura, sem remédio…
A vida é uma esperança
que a morte não consegue vencer.
A vida tem olhos e asas
de pontas douradas com que
refaz o caminho do seu céu.
A vida é só e uma só
oportunidade, aproveita a tua
orgulha de ti a tua própria terra criadora.
O
passado
é um engano
de luz disfarçado.
Ah,
o Amor,
essa Flor que
Cresce sem
se Ver e Floresce
mesmo antes de Nascer.
Luz
e pão,
verdade e
amor no coração.
Amor é
o único verso
que ecoa no universo.
Nasceu
um novo dia
e eu, como um
novo sol, voltei a sorrir.
Para ti
que
és um sol
de
flores do céu.
É o amor
que transforma,
afirma e aprova, a hora
dos poetas na eternidade.
Por vezes,
uma verdade e um
nascer de sol, depois
da noite, noite... e mais noite.
Contigo
re-voltou a
nascer em mim,
o sol nos meus olhos.
O amor é
uma doença,
é uma cura que
enlouquece a consciência.
A voz das montanhas é
agora silêncio nos meus
ossos invernosos e a saudade
que não deixaste, mulher, de mármore, estátua de sal, é algo
que acompanhaeste entardecer
de água, as veias quejá não
choram por ti, nem as pedras ondeecoa incessante o teu nome incandescente.
Amor
é silêncio, é
palavra, asa de
anjo e fogo que
nosacompanha...
a vida de mãos dadas.
Chama-me
flor luminosa, cheia
de azul e verde, o ventre
criador de poemas, de sol, de
luzes, a rosa que respira... amor.